Homens Brancos Não Sabem Blogar

Arquivo : setembro 2015

Drake e Future, LeBron e Wade
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Homens Brancos Não Sabem Blogar

Caso você não tenha dado um rolê pela internet na semana passada, fica o aviso: os rappers Drake e Future lançaram uma mixtape. “What a Time to Be Alive” tem onze faixas com algumas referências a basquete, caso de Jumpman e da letra de 30 for 30 Freestyle.

Embora não seja a primeira parceria dos caras, o ábum chegou pesado por vários motivos — vamos resumir aqui na própria união entre dois dos nomes mais relevantes do hip hop mundial. Um monte de gente pensa assim. O Dwyane Wade e o LeBron James, por exemplo.

The great ones can do it all!!! shout out to Drake and future on this collabo.. @kingjames fire!!!

Uma foto publicada por dwyanewade (@dwyanewade) em

O negócio continuou com outras duplas famosas da NBA, tipo Michael Jordan e Scott Pipen…

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 …ou Michael Jordan e Magic Johnson no que seria uma capa da faixa/single Jumpman.

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O Drake curtiu muito a comparação do Wade, mas, se nesse caso ele substituiu o LeBron, nos outros casos ele foi coadjuvante do cara que fez as vezes de MJ. Parece que o meme refletiu a opinião de uma galera quanta aos papeis dos rappers na mixtape.

O Future nem deu muita trela pra história. Bem, depois desse clipe com a Ciara acho que ele precisa de mais pra ficar empolgado


Há 15 anos, Vince Carter enterrava SOBRE um francês de 2m18
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Marcos Jorge


Há 15 anos, Vince Carter enterrava sobre um cara de 2m18 durante a primeira fase dos Jogos Olímpicos de Sydney-2000. Acho que a reação do Kevin Garnett foi bem parecida com a de qualquer pessoa que viu esse lance ao vivo.

Hoje, aniversário da socada, a mídia esportiva dos EUA fez o merecido oba-oba, incluindo um especial da ESPN com depoimentos de todos os atletas norte-americanos que estiveram naquela seleção e destacando um pedido de desculpas de Carter a Frederic Weis, que nem foi um pedido de desculpas exatamente.

Frederic Weis também já foi objeto da mídia dos EUA, no maior estilo de um quadro Por Onde Anda digno de Video Show. Bom, a real é que de lá pra cá o pivô francês fracassou na NBA, teve uma carreira honesta no basquete de seu país e tentou o suicídio.

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Calma, não foi por causa da enterrada, óbvio. Mas por conta de um quadro depressivo que, segundo a matéria do New York Times, tem muito mais a ver com questões no casamento e a frustração de criar um filho autista que com o esporte. Mas o texto também junta nesse pacote a frustração de realizar o sonho de ser draftado pelos Knicks, mas nunca ter tido uma oportunidade real na NBA, além de ter sido ignorado pela franquia.

Ainda assim, por uma dessas ironias cruéis do mundo, a enterrada foi apelidada de dunk de la mort. Na época, Jason Kidd afirmou à ESPN que nunca tinha visto nada igual:

For me, that was probably the greatest play in basketball I’ve ever seen. Michael Jordan hasn’t done that. Nobody has done that. He’s the next coming of Vince Carter.

Mais ou menos, Jason Kidd. Mais ou menos ninguém.

Outro dia, fuçando o incrível canal do Youtube Will Chamberlain Archive, vejo um vídeo de Bill Russel saltando sobre um defensor, quase da linha do lance-livre e soltando a bola de leve no aro. Afinal de contas, naquela época era proibido enterrar. Só por isso o gesto delicado. Talvez porque a superexposição da enterrada de Vince Carter já tenha me deixado calejado, o lance do Bill Russel me pareceu muito mais extraordinário.


A batalha de emojis começou por acidente?
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Rafael Gonzaga

Tão lembrados da batalha de emojis que rolou naquela trapalhada do DeAndre Jordan em que ele peidou na farofa e desistiu de ir pro Dallas depois de já ter fechado com o time?

Lembram que tudo começou porque, em meio aos rumores de que DJ estava pensando em desistir do negócio com os Mavericks, Chandler Parsons postou um emoji de um aviãozinho, né? E como ele tinha atuado diretamente nas tratativas de convencer Jordan a desembarcar em Dallas, todo mundo entendeu que ele estava voando pra convencer o pivô a não desistir do negócio. E isso desencadeou o mais épico episódio do basquete no Twitter.

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Pois bem, amiguinhos, em entrevista ao jornal The Dallas Morning News Parsons afirmou que toda essa divertidíssima batalha começou, na verdade, por acidente! Segundo ele, o emoji de avião significava apenas que ele estava deixando LA para ir para Vegas comemorar o aniversário de sua namorada. Quando ele percebeu, já tinha tweets até de Michael Jordan entrando na brincadeira e que DeAndre nessa altura já teria decidido ficar no Clippers.

Olha, pode até ser desculpinha pra não assumir a derrota, mas que fica ainda mais engraçado que tudo isso tenha acontecido por engano, ahhh isso fica. E até hoje, de fato, Chandler não deletou seu tweet.

 


Há 50 anos, Corinthians de Wlamir Marques derrotava o Real Madrid
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Marcos Jorge

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A gente até esquece às vezes, mas nos idos dos anos 60 o Brasil era uma potência do basquete. E um dos grandes nomes dessa época era Wlamir Marques (claro que existiam outros como Amaury Passos, Rosa Branca, Mosquito, mas o chato de citar nomes é cometer injustiças, então ficamos por aqui). E já que no fim de semana o Bauru vai enfrentar o atual campeão europeu Real Madrid, acho que vale a pena lembrar quando o Corinthians, liderado por Wlamir venceu o mesmo Real, na época bicampeão europeu.

O conteúdo dese post é fruto basicamente da incrível e obscura autobiografia que Wlamir Marques escreveu no Orkut. Sério, por mais bizarro que isso possa parecer, ao longo de 2010 o ex-jogador e comentarista escreveu páginas e páginas de memórias na extinta rede social. Uma memória apagada com o fim do Orkut, mas que nós do HBNSB tratamos de salvar em um arquivinho Word de mais de cem páginas e cujos trechos publicamos de tempos em tempos em uma sessão especial.

No texto é possível notar que o jogo tem um significado especial pro Wlamir, e ele se dedica em esmiuçar cada memória nos posts. Nas suas palavras:

No dia 05 de Julho de 1965 foi realizado no ginásio do Corinthians um jogo de basquete cujo resultado perpetuou-se no tempo, sendo considerado por todos como o melhor jogo de basquete realizado no Brasil até os dias de hoje, façanha essa dificilmente repetida, isso respeitando-se obviamente as épocas. Faço questão de contar em detalhes tudo o que aconteceu naquele dia.

 

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A partida foi um amistoso realizado durante uma espécie de tour do campeão europeu pela América do Sul. É bom lembrar que nesse período o Brasil era o atual bicampeão do mundo de basquete, com tradição estabelecida na modalidade. Dessa forma, partiu do Real Madrid o interesse em fazer um amistoso com alguma equipe brasileira, convite que foi encaminhado ao Corinthians. Wlamir Marques lembra que não estava no melhor de sua saúde. No que dá a entender pelas palavras do bicampeão mundial, ele teve a sua própria versão do famoso flu game de Michael Jordan.

Ainda estava residindo no bairro de Santana próximo ao mirante que, por ser um dos locais mais altos da capital paulista, logicamente o frio também era maior.(…) Como já disse, amanheci com febre, teria que fazer alguma coisa para estancar aquela indisposição, o jeito era tomar um anti térmico para diminuir aquela sensação de torpor, quem já teve febre sabe do que falo. Como primeira providência era ir a uma farmácia mais próxima e comprar o remédio certo para aquela febre. (…) O farmacêutico me recomendou um tal de CADILAN, remédio muito conhecido na época, tendo na sua fórmula o famoso quinino, nem sei se esse remédio ainda existe. (…) A febre diminuiu, mas criou-se ali um novo impasse: aquele quinino me deu uma enorme reação alérgica e os meus olhos incharam e fecharam, muito mais o esquerdo, praticamente não conseguia enxergar nada, como poderia enxergar a cesta? Isso já era de tarde e próximo da noite, quando o jogo seria realizado no Parque São Jorge. Confesso que fiquei muito aflito, não poderia ficar de fora daquele jogo de forma nenhuma, precisava fazer alguma coisa e fizemos.

 

O médico do Corinthians, Dr. Haroldo de Campos foi chamado e aplicou um antialérgico que aliviou um pouco o inchaço nos olhos de Wlamir. Ok, essa foi a história dos bastidores, agora vamos ao relato do jogo propriamente dito, começando pela descrição de Wlamir diante do hino do Corinthians. É a emoção de um cara que já falou pra deus e o mundo que o sonho da vida dele é ter seu nome no ginásio do clube onde foi realizada a partida. Fica a dica para direção do clube, se é que eles se importam.

Como sempre acontecia, após o aquecimento, as equipes se perfilavam nas linhas do lance livre e ali eram feitas as apresentações dos jogadores. Já era de praxe nesses grandes eventos tocarem os hinos nacionais, além do hino do Corinthians, quando todos os corinthianos presentes naquele ginásio cantavam deixando aquele ambiente próprio para uma grande guerra. Raras vezes eu senti tanta emoção como naquela noite, foi algo espantoso. Só sabe o que é sentir uma emoção como essa quem já vestiu a camiseta desses clubes de grandes torcidas e tendo a oportunidade de passar por isso. É algo inimaginável a sensação de euforia a que somos acometidos, às vezes até muito mais do que quando jogamos com a seleção brasileira, porque ali envolve paixão, coração, raça e abnegação, não há como não sentir isso dentro do peito.

 

O Corinthians venceu os espanhois pelo placar de 119 a 109, numa época em que não havia linha de três pontos ou faltas coletivas, o que deixava o jogo mais dinâmico. Wlamir Marques foi o cestinha anotando 31 pontos no primeiro tempo e 20 pontos nos segundo. A queda de produção, aliás, é motivo de piada pro ex-jogador.

Não conseguimos achar vídeos da partida, embora Wlamir conte que a partida foi transmitida ao vivo pela TV Excelsior. Mesmo as fotos são raras. O que resta mesmo é a memória oral que ainda é transmitida pelos jogadores e torcedores que estiveram no ginásio naquele dia.

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– o jogo na TV Excelsior foi narrado por Peirão de Castro, comentários do Rubens Pecce e reportagens de quadra de Edson (Bolinha) Cury, que mais tarde apresentaria o famoso Clube do Bolinha, na TV Bandeirantes

– Segundo edição da Folha de São Paulo do dia seguinte, a renda de Cr$ 12.478.000 foi o recorde para uma partida de basquete no Brasil até então. Se algum economista quiser converter para valores atuais, fique à vontade

– após a partida, as duas equipes confraternizaram na Churrascaria Rubayat, que na época ficava entre a Praça da República e o Largo do Arouche, no centro de São Paulo

– os jogadores brasileiros foram presenteados com “un regalito”: relógios do Real Madrid

– entre os jogadores do Real Madrid estava Moncho Monsalve, que mais tarde seria treinador da seleção brasileira de basquete

– a ficha do jogo publicada pela Folha de São Paulo no dia seguinte aponta Wlamir Marques com 40 pontos.

O elenco das duas equipes, segundo folder distribuído no dia da partida. As imagens são do blog Viva o Basquetebol.

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10 momentos em que Michael Jordan foi humano
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Marcos Jorge

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Dizem que a história é contada pelos vencedores. Pode ser verdade, afinal isso explicaria porque é tão difícil ver algum papelão que Michael Jordan tenha passado em quadra. Você consegue lembrar de algum baita toco que o camisa 23 levou? Ou uma amarelada colossal como as que constam no currículo de LeBron James? Caramba, até o vídeo de bloopers do Jordan no Youtube é sem graça.

Mas convenhamos, um cara que jogou mais de mil partidas na NBA, por mais vencedor que seja, sempre vai ter um podre aqui e ali, certo? Talvez os fãs mais saudosos daquele Bulls não gostem deste post, mas vocês torcedores de Knicks, Jazz, Pacers, Celtics e demais fregueses dos anos 90, acomodem-se na cadeira e divirtam-se. E claro, sugestões de mais piores momentos do camisa 23 serão sempre bem vindas.

1. Ainda na universidade

Sabemos que a mitologia grega tem muitos deuses, Poseidon, o deus do mar, Afrodite, a deusa do amor, Ares, o deus da guerra, e Nikos Galis, o deus do basquete.

Conta a mitologia que o deus do basquete grego encontrou Michael Jordan em 1983, quando este ainda não era um deus da NBA, mas um promissor atleta-estudante da Universidade da Carolina do Norte. Na partida amistosa realizada

nos Estados Unidos, Nikos Galis anotou nada menos que 50 pontos sob a marcação de Jordan, adicionando mais um capítulo à mitologia que o envolve.

2. Não na casa de John Stockton

Sejamos justos, não é difícil encontrar vídeos de Michael Jordan sendo rejeitado por pivôs da NBA. Alonzo Mourning, David Robinson, Hakeem Olajuwon, todos já carimbaram His Airness, como podemos ver nesta belíssima coletânea youtubesca.

Mas o que dizer de John Stockton dizendo pra Jordan que naquele garrafão quem manda é ele e seu par de shorts curtinhos? Essa eu realmente não esperava.


3. Essa é pra você, fã dos Knicks

Eu sou suspeito para falar dessa enterrada. Tudo que eu tinha pra dizer sobre John Starks, os Knicks e essa socada sobre Jordan e Horace Grant acho que já foi dito aqui. Mas ainda me divirto vendo o vídeo. Me divirto vendo como Jordan salta e não chega nem perto de dar um toco em Starks. Acho que ele só queria sair no pôster mesmo.


4. Sente-se. Vai começar a aula do professor Bird

Se tem alguém que iria adorar este post é o autor deste vídeo. Esse cara está realmente engajado em desmistificar a posição de Jordan como “o maior de todos os tempos”. Bom, acho que não precisamos ir tão longe, mas cabe aqui ressaltar essa seleção de lances em que Larry Bird janta Michael Jordan.


5. Oi, Iverson. Tchau, Iverson.

É claro que eu não podia deixar passar o crossover do Allen Iverson nesta lista. Jordan patinando pra lá e pra cá e vocês falando de treino?! Treino?! Sério mesmo? Treino?!


6. Camisa 45

Quando Jordan voltou da aposentadoria retiro espiritual no beisebol no final da temporada regular de 1994-95, ele resolveu usar o número 45. Ainda meio fora de forma, enfrentou o Orlando Magic logo nas semifinais da Conferência Leste, e os Bulls acabaram eliminados por 4 a 2.

A cena marcante, contudo, foi a amarelada de Jordan no fim do primeiro jogo da série, quando perdeu uma bola boba para Nick Anderson. Conta-se que o ala do Magic mais tarde disse que Jordan resolveu usar a camisa 45 porque “estava jogando como um tiozinho de 45 anos de idade”.

Numa dessas ironias da vida, Nick Anderson voltaria a ser decisivo no primeiro jogo da final contra o Houston Rockets, só que da pior forma possível. Em casa, o ala errou quatro lances livres seguidos nos últimos segundos de uma partida praticamente ganha. O Magic foi varrido por 4 a 0 e Nick Anderson conseguiu finalmente ficar famoso com o apelido de Nick, The Brick.

7. Jordan 0 x 1 cantor country de 50 anos

Nos anos 80, aqueles tempos loucos, era possível que estrelas da NBA e da música country norte-americana dividissem uma quadra de basquete por algum motivo de filantropia qualquer. É nesse contexto que Kenny Rogers, cantor country com diversos hits na carreira (The Greatest é o meu predileto) humilhou Michael Jordan. Não vou tecer comentários aqui, as imagens falam por si.

8. Miller time!

Do que eu me lembro, a final da Conferência Leste entre Pacers e Bulls em 1998 pode ser resumida basicamente em Reggie Miller passando por trocentos corta-luzes com Jordan ou Pippen no seu calcanhar para evitar os arremesso de três pontos. Digamos que a estratégia não funcionou, mas foi por pouco. Os Bulls venceram em sete jogos, é verdade, mas na quarta partida Reggie Miller roubou a cena com um chega pra lá em Jordan e uma bola de três vencedora.

Claro que Jordan quase (quase mesmo!) meteu este que seria um dos maiores buzzer beaters da sua carreira no lance seguinte, mas o foco do post não é este, então vamos ignorar o fato.

9. Sorria, Jordan, você está no pôster!

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Ok, a enterrada mesmo nem é tudo isso, mas Shaquille O’Neal e Michael Jordan saíram tão bem na foto que é quase uma obrigação publicá-la neste post.

10. E tem gol no Madison Square Garden!

Nos anos 90, a freguesia do New York Knicks era tão grande que Jordan errando enterrada era comemorado que nem gol no Madison Square Garden.


Anthony Bennett será dispensado pelo Minnesota
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Rafael Gonzaga

Pelo jeito é o fim da linha mesmo para Anthony Bennett em Minnesota. O ala-pivô canadense, primeira escolha do Draft de 2013, não conseguiu nem ser negociado com outra franquia e vai ser mesmo dispensado pelos Wolves. É isso mesmo, um cara de 22 anos, 1ª escolha do draft, vai ser chutado pelo PIOR time do ano passado.

O salário de U$ 5,8 milhões de dólares anuais pesou e os Timberwolves resolveram optar pela rescisão, já que era uma escolha deles por contrato. Durante 48 horas, a partir do anúncio da dispensa, qualquer time da NBA poderá se interessar pelo jogador e assumir seu contrato, pela mesma grana. Mas só 3 times tem espaço na folha salarial pra arcar com este custo (de acordo com a regra de teto salarial da NBA): Portland Trail Blazers, Philadelfia 76ers e Utah Jazz (que ainda teria que dispensar alguns jogares pra abrir espaço). Depois destas 48 horas, caso ninguém se interesse, Bennett vira agente livre e os times poderão negociar qualquer salário com ele. Isso se alguém ainda quiser contratá-lo.

Só pra lembrar que a escolha de Bennett foi uma surpresa em 2013, já que Nerlens Noel era o mais cotado pra primeira escolha, mesmo se recuperando de uma lesão. Bom, depois de perder uma temporada Noel arrebentou ano passado e terminou em 3º lugar na eleição de “Novato do Ano”. Já Bennett…


Você não vai acreditar o quão famoso Tiago Splitter já está em Atlanta!
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André Cavalieri

Splitter sai do elevador e topa com um cara.

Cara: Você joga basquete?
Splitter: Sim.
Cara: Onde você joga?
Splitter: Atlanta Hawks.
Cara: Qual o seu nome?
Splitter: Splitter.
Cara: Ah, sim! Você costumava jogar pro Spurs, né? Te conheço! Continue chutando aquelas bolas de três!
Splitter: Beleeeeza, a gente se vê!


O dia em que o menor MVP da história foi um GIGANTE!
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Gustavo Battaglia

A varrida nas finais de 2001 era quase uma obrigação. O Los Angeles Lakers havia varrido, na primeira rodada, o Portland Trail Blazers de Rasheed Wallace e Scottie Pippen. Na segunda rodada, varreu o Sacramento Kings de Chris Webber e Vlade Divac. Por fim, na final de conferência, varreu o San Antonio Spurs de David Robinson e Tim Duncan. E é engraçado lembrar que, antes desta última série começar, o Almirante afirmou em uma coletiva que: “não esperem uma varrida de nenhum dos lados, será um duelo equilibrado.”

Do outro lado, liderado pelo menor MVP da história, o Philadelphia 76ers vinha tendo trabalho. Com um garrafão comandado pelo gigante defensivo, Dikembe Mutombo, o Sixers chegou à final depois de vencer o Milwaukee Bucks de Sam Cassell, Ray Allen e Glenn “Big Dog” Robinson por 4 a 3.

Com esse cenário, na época, ninguém em seu estado normal poderia apostar em algo que não uma varrida do Time de LA. Acontece que esqueceram de combinar isso com uma pessoa importante: Allen Iverson. Em pleno jogo 1 das finais da NBA, na casa do adversário, The Answer comandou seu time a uma incrível vitória. Depois de uma prorrogação e 48 pontos do armador, o 76ers venceu aquela partida por 107 a 101. O recém-inaugurado Staples Center emudeceu.

É bem verdade que, depois disso, as coisas voltaram ao normal. No jogo 2, Shaquille O’Neal pegou o Lakers pela mão e ganhou a partida com incríveis 28 pontos, 20 rebotes, 9 assistências e igualou o recorde de bloqueios em um jogo de finais: 8 tocos.

O Lakers fecharia a série em 4 a 1, estabelecendo o melhor aproveitamento da história dos playoffs com apenas uma derrota em 17 jogos. Um aproveitamento de 93,3%. Pra história, entrou também a performance de Allen Iverson no jogo um daquela série: ali, a vontade pura e simples havia superado a diferença abissal entre as duas equipes. Com aquela vitória, Iverson, já icônico, agregava ainda mais ao seu legado, e ainda nos dava de presente esta foto – mais emblemática impossível – dele passando por cima de Tyronn Lue.

allen iverson


Kobe Bryant vs Michael Jordan – Jogadas Idênticas
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Gustavo Battaglia

A aposentadoria de Michael Jordan deixou um vazio enorme na vida do fan de basquete. A liga não era a mesma sem o Michael. A plasticidade na hora do chute, a leveza ao saltar, a aura em torno daquela figura, tudo fazia falta. Eis que surge um menino. Menino de tudo, aliás. Ousado, arrogante até, e com apenas uma obsessão: preencher o buraco deixado por MJ.

E isso, amigo, Kobe Bryant chegou mais perto de fazer do que qualquer outro na era pós-Jordan.