Homens Brancos Não Sabem Blogar

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Um pouco da história de um dos maiores vencedores da NBA: Robert Horry
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“Aqui estão algumas coisas que eu acredito: Brent Barry é um dos jogadores mais inteligentes que eu já joguei na NBA. Rudy Tomjanovich é o melhor treinador que eu já tive, não Phil Jackson, nem Gregg Popovich. Kobe Bryant foi o jogador mais dedicado que eu já vi. O ‘triângulo’ é um nome chique pras mesmas jogadas que 50% dos times da NBA fazem. Dennis Rodman foi um gênio. Basquete é uma indústria cruel. Vencedores não ficam calados.

Você pode discordar comigo em todos os meus pontos, mas a realidade é que eu vejo o jogo de uma forma diferente do que a maioria dos fãs da NBA. De fato, eu vejo o jogo de forma diferente da maioria dos técnicos da NBA. Mas eu tenho sete títulos da liga, então me escute por um segundo e você talvez aprenda alguma coisa diferente dos clichês que você escuta na TV.

As pessoas sempre me perguntam, ‘Cara, como você meteu todas aquelas bolas? Que frieza.’

Eu não nasci assim. De fato, eu talvez tenha sido um dos únicos jogadores da história da NBA que foi trocado porque não chutava a bola o suficiente. Quando eu fui draftado pelo Houston Rockets em 92, eu estava nas nuvens. Eu iria jogar com o meu ídolo Hakeem Olajuwon. The Dream! Eu não poderia estar mais animado. No primeiro treino, todas as vezes que eu recebia a bola, Hakeem a pedia. O que VOCÊ faria? O cara é uma lenda viva. Imparável no post. Eu passava a bola pra ele, é claro. E eu continuei passando pra ele pelo resto da temporada. Naquele primeiro ano, eu estava feliz só de estar lá. Na temporada seguinte, nós começamos 15-0. Nós empatamos o recorde de vitórias consecutivas com uma vitória sobre o Knicks no Madison Square Garden, a mecca do basquete. A cidade inteira estava tão puta que eles fizeram algo que eu nunca tinha visto na minha carreira. Os funcionários do aeroporto fizeram a gente esperar duas horas no portão – nenhum anúncio, nenhuma atualização, nada. Eles fizeram a gente esperar no aeroporto porque a gente ganhou do Knicks. A gente só conseguiu chegar em Atlanta às cinco da manhã e o Hawks ganhou da gente aquela noite por 25 pontos de diferença.

Depois disso, a gente continuou indo muito bem. Nós não perdemos nossa segunda partida até dois dias antes do Natal contra o Nuggets. Nós estávamos com 22 vitórias e duas derrotas. Eu fui pra nossa festa de natal aquela noite e o Hakeem estava andando sozinho. Ele anda até mim e sinaliza para que eu o siga até a varanda. Nós vamos até a varanda, estava frio, ele me olha e diz, ‘Você se importa se nós ganhamos ou perdemos?’ Eu olho pra ele e digo, ‘Mano, você talvez não entenda isso, mas eu me importo mais do que qualquer outro nesse time. Eu odeio perder.’

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Robert Horry e The Dream em ação

‘Você não demonstra isso, Robert.’ – Este foi um dos momentos mais importantes da minha carreira. Meu ídolo estava me cobrando. Eu poderia ter abaixado a cabeça, mas eu decidi que não. ‘Bem,’ eu disse. ‘Você também não mostra muito suas emoções.’ Dois homens adultos na varanda falando sobre suas emoções. Eu nunca me esquecerei dele rindo: ‘Bom ponto,’ ele disse. ‘Vamos voltar pra dentro.’

Daquele dia em dia em diante, nós nos tornamos grandes amigos. Ele era o tipo de cara que te desafiava mesmo quando você estava no primeiro lugar. Esse é o tipo de coisa que muitos fãs não entendem. Quando um time vence um campeonato, todos imaginam que tudo foi perfeito – que todos os jogadores são amigos e que o técnico é um gênio. A realidade é sempre mais complicada.

Um mês depois daquela festa de natal, eu recebo um telefonema do meu agente dizendo que eu havia sido trocado para o Detroit pelo Sean Elliot. A explicação foi de que o Houston precisava de mais pontos. Estávamos no meio de fevereiro, nevando, frio pra cacete. Eu desci do avião e eu nunca estive tão deprimido na minha vida quanto nos dias seguintes. Matt Bullard estava envolvido naquela troca também, e eu lembro que nós estávamos prontos para começar a jogar quando alguém do Pistons nos disse que o Sean Elliot ainda não havia passado pelos testes físicos do Houston e que nós devíamos esperar como precaução. No dia seguinte, meu agente me ligou e disse, ‘Eles acharam um problema nos rins de Sean. A troca foi cancelada. Você está voltando pra Houston.’

Eu e o Matt fomos pro aeroporto tão rápido que quando a gente chegou no aeroporto a gente fez um rolamento ninja pra fora do carro e já caiu no avião. É capaz do carro estar até hoje rodando pelo centro-oeste. Depois daquele dia, minha mentalidade era, ‘Foda-se, eu vou chutar. Eu vou jogar o meu jogo.’ Nós ganhamos o título aquele ano. E ganhamos de novo no ano seguinte. As pessoas me conhecem como ‘Big Shot Bob’, mas a realidade é que – não fosse por uma emergência médica – eu poderia ter sido conhecido como o cara deprimido de Detroit. Na estrada desse jogo, os caminhos são sinuosos e as bifurcações são muitas.

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Houston Rockets campeão da temporada 94-95

Eu darei outro exemplo. Quando eu fui trocado para o Lakers em 97, Kobe Bryant era apenas um rookie. O cara não conseguia chutar bolas de três. Todo dia após o treino a gente fazia competição de bolas de três. Éramos eu, Kobe, Brian Shaw, Mitch Richmond e Kurt Rambis. O Kobe perdia toda vez. No treino do dia seguinte, é claro, Kobe já estava lá chutando bolas de três. Ao final do treino, ele dizia, ‘Vamos brincar! Eu estou pronto pra vocês.’ E nós ganhávamos de novo. Ele não parava nunca. Era incrível. Ele treinou até que um dia, meses depois, ele finalmente venceu. Se você dissesse, ‘Kobe, eu aposto que você não consegue fazer cinco seguidas com o pé do meio da quadra,’ o filho da puta ia lá e treinava todo dia até conseguir fazer isso. E é isso o que as pessoas não entendem quando elas falam de campeões – quando eles falam sobre a mentalidade do campeão. A dedicação do Kobe ao jogo é surreal. O denominador comum em todo time campeão é a mentalidade que o Kobe tem, e a mentalidade que o Hakeem teve comigo naquela festa de natal. Você tem que ser tão obcecado em vencer que você não descansa, nem mesmo quando você está em primeiro. Nem mesmo quando você já ganhou uma vez.

Kobe Bryant e Robert Horry

Kobe Bryant e Robert Horry

Todas as vezes que eu escuto as pessoas reclamarem que o Kobe grita com seus companheiros de time nos treinos, ou quando elas questionam se LeBron é melhor amigo do resto da equipe, eu viro os olhos. Você sabe quantas conversas eu tive com o Phil Jackson fora da quadra durante todo o meu tempo com o Lakers? Uma. Eu estava sentado no vestiário e ele estava sentado numa mesa na minha frente. ‘O que aconteceu com você e o Danny Ainge em Phoenix?’ ele perguntou. ‘Eu não gostava dele, então eu explodi e joguei uma toalha nele. Eu não lidei com a situação do jeito certo.’ eu disse. ‘Ok.’ ele respondeu. E foi isso. Nós ganhamos três títulos juntos. Vai saber.

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Robert Horry e Phil Jackson nos anos de Lakers

O oposto disso foi a minha relação com o Rudy T. Ele entendia que, mesmo que ele fosse o técnico, nós conseguíamos ver coisas que ele não conseguia ali do banco. Nós podíamos ouvir e sentir coisas dentro da quadra que ele não podia. A primeira coisa que o ‘T’ dizia era, “O que está acontecendo lá fora?” Ele nos perguntava as jogadas que a gente queria fazer para sentir o que a gente estava confortável em fazer. Se nós fazíamos uma jogada e ela funcionava, ‘T’ falava para nós a fazermos de novo. O Phil nem tanto. A mesma coisa com o Pop. Os dois são grandes do seu próprio jeito, mas baseado na minha experiência pessoal, o ‘T’ foi o maior técnico da NBA. Eu sei que ele não tem nem de perto a mesma quantidade de títulos, mas às vezes a gente dá crédito demais às pessoas por conta de títulos.

Com o Phil, a habilidade dele de treinar o Michael Jordan e a maneira que ele conseguiu liderar aqueles times do Bulls são o motivo pelo qual os jogadores o respeitavam tanto. Os título do Phil em Chicago se traduziram em títulos em Los Angeles. Os seus seis anéis foram o que fizeram Shaq treinar tanto e se tornar um dos jogadores mais dominantes na história da liga. No entanto, mesmo sendo tão dominantes quando fomos naqueles três anos, eu sinto que nós poderíamos ter feito mais, não fosse pelos egos e pela complacência. Honestamente, eu saí do Lakers odiando aquele time. Eles me trataram mal. Eu me lembro de ir na reunião depois do título de 2002 e aquele era o ano que eu podia optar por sair do meu contrato. Eu entrei na reunião e todos me abraçaram e me elogiaram.

Eu disse, ‘Eu sei que eu tô ganhando muito dinheiro e que você tão de pau duro pelo Karl Malone.’ Eles queriam o Malone há cinco anos, desde que o Phil tinha chegado lá. Eu sou um cara realista. Me fale a verdade e eu irei te respeitar, só não faça as coisas pelas minhas costas. Eu disse a eles que eu ficaria por 2 milhões, mas eles não estavam interessados. Então eu pedi para que eles me permitissem achar um time antes que o dinheiro acabasse e então para que eles não esperassem até o último dia de trocas para me liberar do meu contrato. Eles disseram, ‘Nós nunca faríamos isso com você.’ Bem, eles não fizeram mesmo. Eles esperaram até o dia seguinte ao último para me liberar. É a isso que os atletas se referem quando eles dizem que o basquete são só negócios. Porra, é verdade, a gente faz uma tonelada de dinheiro pra jogar um jogo bobo de criança. Mas mesmo se você for o herói, mesmo se você mete um dos maiores chutes da história da franquia e vence múltiplos títulos, você pode ser despejado no dia seguinte.

Mais uma vez, este poderia ter sido o fechamento das cortinas pra mim. Por sorte, eu acabei indo pro Spurs e o resto é história. Meu primeiro jogo de volta em Los Angeles contra o Lakers, eles fizeram uma cerimônia antes do jogo para me presentear com uma camisa especial. Todos estavam sorrindo. Fizeram essa cerimônia pra mim e eu tive que parecer feliz. E eu estava feliz pelos fãs, e pelo o que nós alcançamos. Mas se você entende algo sobre mim, entenda isso: eu sou um cara que está constantemente atrás de motivação. É assim que você põe gelo na suas veias. Então eu me lembro de olhar para o pessoal da administração do Lakers e pensar. ‘Cara, o que é de vocês está guardado. Eu vou quebrar o coração de todos vocês.’

Na verdade, eu tive cinco títulos da NBA graças ao Lakers. Três por jogar com o time, e dois por eles terem me mandado embora.” (Robert Horry para a The Players’ Tribune)

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Robert Horry têm SETE anéis de campeão da NBA.

 


“No Centro do Jogo” – parte VII
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Porque o pai trabalhava na Marinha, David ‘O Almirante’ Robinson nunca morou muito tempo na mesma cidade. Foi só após a aposentadoria do Sr. Robinson que eles conseguiram permanecer na pacata Woodbridge, na Virginia. Com 16 anos, o jovem David não jogava basquete pela sua escola. Ele nunca havia jogado antes e tinha apenas 1.75m, afinal de contas. Imagine qual não foi a surpresa do técnico quando, no ano seguinte, o mesmo rapaz apareceu no colégio com 1.98m. Robinson entrou pro time, competiu pela sua escola no seu último ano de ensino médio e, depois de formado, resolveu seguir os passos do pai e foi para Academia Naval dos Estados Unidos onde estudou matemática.

Ao entrar em quadra para o seu primeiro jogo pela equipe de basquete da Marinha, David Robinson já estava com 2.06m. Ele continuou crescendo até o seu último ano, quando atingiu incríveis 2.13m. Em 1987, o rapaz que nunca havia disputado uma competição de basquete até cinco anos antes foi selecionado na primeira posição do draft pelo San Antonio Spurs.

Foi só dois anos depois, contudo, em 1989, que David Robinson cumpriu seus compromissos com a Marinha e pôde começar a jogar na NBA. Nessa época, o San Antonio Spurs era um lixo (sim, o Spurs já foi um lixo). Os caras tinham acabado de passar pela então pior temporada da história da franquia, com 21 vitórias e 61 derrotas. A chegada de Robinson no Texas, no entanto, fez toda a diferença. Depois do primeiro ano dele lá, a franquia fechou com 56 vitórias e 26 derrotas; 35 vitórias de diferença, na época, a maior reviravolta da história da NBA. Sem surpreender ninguém, o Almirante foi eleito o rookie do ano e dois anos depois, em sua terceira temporada na NBA, ele foi convocado para a maior equipe da história dos esportes coletivos, o Dream Team.

A carreira do cara era um sucesso absoluto. Ele revolucionou a franquia e o Spurs foi para os playoffs por 8 anos seguidos. Tudo ia muito bem, até que chegou 1997. Robinson machucou as costas ainda na pré-temporada e só conseguiu voltar em Dezembro. Seis jogos depois de voltar, ele quebrou o pé e ficou fora pelo resto do campeonato. Com o Almirante fora, o Spurs voltou a ser um dos piores times da liga e terminou a temporada com 20 vitórias e 62 derrotas (perceba o quanto que a equipe dependia dele). O que ninguém imaginava é que isso iria acabar por ser uma grande bênção. O San Antonio ganhou a loteria do draft daquele ano e selecionou Tim Duncan, a peça que faltava pro título de David Robinson, que veio dois anos depois.

Depois do draft do Duncan, a equipe texana tornou-se uma das melhores da NBA e continua assim até hoje. Eles nunca mais tiveram uma temporada com menos de 50 vitórias (salvo na temporada de 99, porque houve uma greve e a temporada teve apenas 50 partidas) e nunca mais deixaram de ir para os playoffs.

A última partida da carreira do Almirante foi no dia 15 de junho de 2003, um dia feliz para se aposentar, já que foi o mesmo dia em que ele se tornou bi-campeão da NBA (pense num cara que sabe sair por cima).

David Robinson foi o único jogador a liderar uma temporada da NBA em pontos, rebotes e tocos. Ele também é um dos quatro jogadores da história a conseguir um quadruple-double em um jogo. 34 pontos, 10 rebotes, 10 assistências e 10 tocos, contra o Detroit Pistons, em 17 de fevereiro de 1994. Além dos dois títulos da NBA, ele teve 10 participações no All-Star Game, foi selecionado 10x para o All-NBA Teams, e mais 8x para os times de defesa. Ele foi MVP, Jogador de Defesa do Ano, Rookie do ano e um dos cinco jogadores da história a ter anotado mais de 70 pontos em uma partida (71 contra o Clippers, em 24 de abril de 1994).

Senhoras e senhores, este é David Robinson, o almirante, eternizado com a camisa 50 do San Antonio Spurs, e também com a camisa 50 do time de basquete das forças navais dos EUA.

‪#‎NoCentroDoJogo‬

david robinson


Será que Popovich aprovou o novo visual de George Hill?!
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Gustavo Battaglia

Você sabia que, além de excelente técnico, Greg Popovich também é um eximio trash talker?

Ontem sua vítima foi George Hill, seu ex atleta nos tempos de Spurs.

Dá só uma olhada na cara dos auxiliares, tentando segurar o riso, enquanto Pop da uma bela zuada no cabelo do seu ex pupilo…

Apesar da sacanagem, o técnico afirmou, após o jogo, que gostou da mudança de visual de Hill:

“I love it. I wish I had the guts he has. That could really turn some heads.“

 

Como não amar esse cara?


Gregg Popovich e Craig Sager trocam declarações de amor
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Gustavo Battaglia

De uma coisa eu não tenho dúvida: a história de amor entre Gregg Popovich e Craig Sager daria uma trilogia muito mais bacana que a do Crepúsculo.

De uma coisa eu não tenho dúvida: a história de amor entre Gregg Popovich e Craig Sager daria uma trilogia muito mais bacana que a do Crepúsculo.

Posted by Homens Brancos não Sabem Blogar on Sexta, 4 de dezembro de 2015


Top3 HBNSB
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Gustavo Battaglia

3- Toco com as duas mãos do Kristapis Porzikas resulta numa bola de três do Calderón.
2- Dois lances do Blake Griffin, os dois deixando clara a melhora na batida de bola do jogador: um deles termina num step-back de meia distância, o outro, na boa e velha enterrada.
1- Old School Tony Parker: contra-ataque, infiltração, girinho e bandeja com a mão direita pra finalizar com mais velocidade.

Qual é a sua favorita?

Top3 HBNSBTop3 HBNSB de ontem:3- Toco com as duas mãos do Kristapis Porzikas resulta numa bola de três do Calderón.2- Dois lances do Blake Griffin, os dois deixando clara a melhora na batida de bola do jogador: um deles termina num step-back de meia distância, o outro, na boa e velha enterrada.1- Old School Tony Parker: contra-ataque, infiltração, girinho e bandeja com a mão direita pra finalizar com mais velocidade.Qual é a sua favorita?

Posted by Homens Brancos não Sabem Blogar on Quinta, 26 de novembro de 2015


Greg Popovich é um dos técnicos mais legais da história
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Gustavo Battaglia

Em dia de Phoenix Suns contra San Antonio Spurs não dá pra não lembrar dessa imagem.

Noite de abertura da temporada regular de 2008/2009. Alguns segundos de jogo e Gregg Popovich manda seu time fazer a falta proposital em Shaquille O’ Neal. O Shaq pensa em ficar bravo, o comentarista não acredita no que está vendo, até que a câmera mostra o técnico do Spurs que, com um sorrisão, revela: é tudo uma brincadeira, pessoal! Nem o Shaq consegue segurar a risada.

No ano anterior, o Spurs havia vencido o Suns por 4 a 1 na primeira rodada dos playoffs. Durante a série inteira, Popovich lançou mão do “Hack-a-Shaq” tantas vezes, que deu raiva. Mas depois até que se redimiu, vai.


Top3 HBNSB de ontem
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Gustavo Battaglia

3- Só pelo barulho que a bola faz, a enterrada do Kawhi já valia estar aqui. O Plumlee até que chegou bem perto de dar o toco. Um antebraço a mais ali e acho que dava. Quinta vitória seguida pro San Antonio Spurs, segundo do Oeste.

2- A do Jimmy Butler tá aí porque o passe do Gasol foi alto demais e ele disse “SEM PROBLEMAS” – além disso, ele ganhou o jogo pro Chicago depois de dar um toco no Paul George na última bola da partida (https://goo.gl/jgoxZW). Terceira vitória seguida do Chicago Bulls, segundo do Leste. Derrick Rose saiu com uma lesão no tornozelo, mas não é grave.

1- Ontem, Brandon Knight foi monstro. Primeiro triple-double da carreira (30pts/10reb/15ast) e ainda teve esse cross-over pra cima do Huertas, que eu nem vou falar nada porque isso aí é lance NORMAL.

Top3 HBNSBTop3 HBNSB de ontem:3- Só pelo barulho que a bola faz, a enterrada do Kawhi já valia estar aqui. O Plumlee até que chegou bem perto de dar o toco. Um antebraço a mais ali e acho que dava. Quinta vitória seguida pro San Antonio Spurs, segundo do Oeste.2- A do Jimmy Butler tá aí porque o passe do Gasol foi alto demais e ele disse “SEM PROBLEMAS” – além disso, ele ganhou o jogo pro Chicago depois de dar um toco no Paul George na última bola da partida (https://goo.gl/jgoxZW). Terceira vitória seguida do Chicago Bulls, segundo do Leste. Derrick Rose saiu com uma lesão no tornozelo, mas não é grave.1- Ontem, Brandon Knight foi monstro. Primeiro triple-double da carreira (30pts/10reb/15ast) e ainda teve esse cross-over pra cima do Huertas, que eu nem vou falar nada porque isso aí é lance NORMAL.–Já escutou o Estação Basquete dessa semana? http://goo.gl/3RE0zjPra não perder nenhum programa, inscreva-se no nosso feed: http://bit.ly/20YbDHc E veja mais do nosso conteúdo em nosso site: http://hbnsb.com

Posted by Homens Brancos não Sabem Blogar on Terça, 17 de novembro de 2015

Já escutou o Estação Basquete dessa semana? http://goo.gl/3RE0zj

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Estação Basquete 52 – Triple Double
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Gustavo Battaglia

Na história, quatro jogadores conseguiram anotar um quadruplo-duplo. Nate Thurmond, do Bulls, Alvin Robertson e David Robinson, do Spurs, e Hakeem Olajuwon, do Houston Rockets. Hakeem Olajuwon foi o único a realizar tal façanha duas vezes. Duas vezes no mesmo mês, aliás. No dia 3 de março de 1990, ele anotou 29 pontos, 18 rebotes, 10 assistências e 11 tocos. No dia 29 de março, foram 18 pontos, 16 rebotes, 10 assistências e 11 tocos. Muita gente diz que o primeiro quadruplo-duplo, o do dia 3 de março, não valeu e que, na verdade, teriam sido “apenas” 9 assistências. A gente fala mais sobre isso no Estação Basquete de ontem, inteiramente dedicado a triplos e quadruplos-duplos. Além disso, falamos, é claro, das novidades da semana.

Escuta aí: http://goo.gl/3RE0zj

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Na história, quatro jogadores conseguiram anotar um quadruplo-duplo. Nate Thurmond, do Bulls, Alvin Robertson e David Robinson, do Spurs, e Hakeem Olajuwon, do Houston Rockets. Hakeem Olajuwon foi o único a realizar tal façanha duas vezes. Duas vezes no mesmo mês, aliás. No dia 3 de março de 1990, ele anotou 29 pontos, 18 rebotes, 10 assistências e 11 tocos. No dia 29 de março, foram 18 pontos, 16 rebotes, 10 assistências e 11 tocos. Muita gente diz que o primeiro quadruplo-duplo, o do dia 3 de março, não valeu e que, na verdade, teriam sido “apenas” 9 assistências. A gente fala mais sobre isso no Estação Basquete de ontem, inteiramente dedicado a triplos e quadruplos-duplos. Além disso, falamos, é claro, das novidades da semana. Escuta aí: http://goo.gl/3RE0zjJá se inscreveu no nosso feed? http://bit.ly/20YbDHc Veja mais do nosso conteúdo em nosso site: http://hbnsb.com

Posted by Homens Brancos não Sabem Blogar on Terça, 17 de novembro de 2015


Uniformes 2015-16 – Conferência Oeste
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Gustavo Battaglia

Depois de mostrarmos as principais alterações nos uniformes das equipes da Conferencia Leste para essa temporada, agora é a vez dos times do Oeste.

 

Dallas Mavericks

Lembra quando o proprietário do Dallas, Mark Cuban, convidou os fãs para ajudar a projetar um novo uniforme alternativo para a equipe? O desenho vencedor, que foi revelado mais do que um ano atrás, vai finalmente estrear nessa temporada.

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Marc Cuban na apresentação do uniforme feito pelo torcedor dos Mavs

Além disso, os Mavs irão reviver seu uniforme verde, originalmente usado no período de 1981 a 1992.

Denver Nuggets

Os Nuggets mudaram a fonte e cores da sua tipografia. Além disso, eles apresentaram um novo uniforme alternativo White Gold, com mangas.

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A versão alternativa da equipe de Denver, com mangas.

A equipe de Denver também anunciou uma mudança que não é muito comum: o vestiário tem um novo design.

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O novo vestiário da equipe do Colorado

Golden State Warriors

Na noite de estréia, o time de Stephen Curry usou um patch da conquista da temporada 2014-15.

E, em uma das melhores sacadas da temporada, o clássico projeto dos Warriors, “The City”, será ressuscitado como opção de uniforme retrô.

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Houston Rockets

Muitas mudanças em Houston nessa temporada. Os Rockets revelaram três novos uniformes alternativos. O primeiro, com mangas, é do projeto “Clutch City”, e será usado no dia 14 de novembro. Onze dias depois, em 25 de novembro, os Rockets irão estrear um novo uniforme, que combina duas das maiores tendências nos uniformes da liga esse ano: a cor cinza e mangas (sempre elas…).

E, em um movimento incomum, os Rockets também revelaram um uniforme preto, que não será usados até a próxima temporada.

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Deker, Howard e Montejunas na apresentação dos uniformes dos Rockets.

Los Angeles Clippers

LA Clippers new logoA franquia de Los Angeles trocou sua identidade visual completamente para essa temporada. “Queríamos que nosso logotipo de LA fosse original e icônico, por isso criamos o nosso próprio monograma LAC. O LA empilhado toma a forma de uma quadra de basquete, significando “LA Basketball”. O “C” azul dos Clippers envolve o LA, literalmente abraçando nossa grande cidade.”

Muitos torcedores dos Clippers ficaram infelizes com essa nova identidade visual. Os uniformes não são muito melhores do que os da temporada passada e também são um pouco confusos.

A versão branca e azul é a mais clássica, com o nome e número centralizado. As versões alternativas ainda deixam bastante a desejar, não acham?

O site gringo, Uni Watch, achou tão ruim as opções de uniforme que criou uma competição, entre seus seguidores, para que eles redesenhassem o logo e o uniforme da equipe.

E não é que os caras mandaram algumas opções interessantes?

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O novo logo da equipe não agradou muito seus fãs.

Memphis Grizzlies

Os Grizzlies irão reviver os tempos de ABA, homenageando o Memphis Sounds. O uniforme será usado em 5 jogos dessa temporada.

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Minnesota Timberwolves

Nada de novo nos uniformes do Timberwolves mas , pela primeira vez na história, eles terão um jogador usando a camiseta número 88, Nemanja Bjelica.

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New Orleans Pelicans

O Mardi Gras é uma festa carnavalesca que ocorre todo o ano, em New Orleans, e é uma das festas populares mais famosas do mundo. As cores típicas do Mardi Gras são: o dourado, que significa poder; o verde, que significa fé; e o roxo, que significa justiça. Outros símbolos famosos do evento são as máscaras de drama, a flor de lis e os colares de conchinhas.

Os Pelicans usarão um novo uniforme, com mangas, para homenagear a festa típica da cidade.

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Oklahoma City Thunder

Você já deve ter se perguntado, quando o Thunder finalmente irá colocar “OKC” em seu uniforme alternativo. Agora temos uma resposta. O projeto alaranjado será usado 18 vezes nesta temporada.

De acordo com o Vice-Presidente Sênior de Vendas e Marketing do Thunder, Brian Byrnes, o novo uniforme é baseado na cor laranja, que mostra o orgulho da cidade natal e as cores do pôr do sol de Oklahoma.

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Ah, um detalhe para manter em mente para a próxima temporada: quando a Adidas deixar de ser a fornecedora oficial da liga, em 2017, o Thunder poderá trocar seu logotipo.

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Phoenix Suns

A equipe de Phoenix é conhecida pela inovação, desde os tempos em que decidiu usar a abreviatura do nome da cidade nos seus uniformes. O novo uniforme alternativo “Civic Pride” remete à era de Steve Nash, usando um PHX similar ao usado quando o canadense foi eleito duas vezes MVP da temporada.

A camisa preta presta homenagem ao conjunto alternativo usado durante o reinado Sir Charles (Barkley), na temporada 1994-1995.

Além disso, o uniforme alternativo laranja, que tinha anteriormente mangas, agora não tem mais.

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Sacramento Kings

Os Kings anunciaram o retorno dos uniformes usados ​​pela equipe entre 1985 e 1990 – inclusive durante a temporada inaugural em Sacramento. Ele será usado nas partidas de sextas-feira, em casa (#FlashbackFriday), e também no último jogo em casa da temporada, que será ultima partida disputada no Sleep Train Arena. Em 1985, Sacramento tornou-se a nova casa dos Kings. Naquele ano, a equipe alcançou os playoffs da NBA, terminando em quinto lugar na Divisão Centro-Oeste e em sétimo na Conferência Oeste.

“A temporada 1985-86 da NBA é uma das mais memoráveis ​​na história dos Kings”, disse o Presidente Chris Granger.

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San Antonio Spurs

Os Spurs têm um novo uniforme alternativo preto. Além disso, eles “desaposentaram” a camiseta #12, que foi de Bruce Bowen. Com a bênção do próprio Bowen, a camiseta já está sendo usada por LaMarcus Aldridge, principal contratação da equipe texana na temporada.

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Demais Franquias:

Los Angeles Lakers, Utah Jazz e Portland Trail Blazers não tem nenhuma mudança nos uniformes dessa temporada.

Depois de ver todas as novidades, queremos saber qual é o mais feio e o mais bonito dos uniformes.

Responde aí nos comentários o que você achou.


A origem dos nomes dos times da NBA – Conferência Oeste
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Rafael Gonzaga

Estamos de volta pra contar pra vocês as curiosas – às vezes nem tanto – origens dos nomes dos 30 times da NBA. Dessa vez vamos falar dos times que disputam a Conferência Oeste. Ou seja, o lado emocionante da liga nos últimos anos. Vejamos se as histórias dos nomes também guardarão alguma emoção.

 

DALLAS MAVERICKS
dallas
Sim, meu amigos, começamos com tudo. Ou melhor, tudo igual. Mais um emocionante concurso decidiu o nome da franquia de Dallas. Uma rádio promoveu a eleição depois que a cidade ganhou a franquia em 1980. Três finalistas chegaram às mãos do proprietário Donald Carter: Mavericks, Wranglers e Express. Ele não teve dúvidas e premiou os 41 fãs que sugeriram Mavericks com pares de ingressos para o jogo de abertura. Uma destas fãs, Carla Springer, levou mais: ingressos para a temporada inteira. Segundo ela, o nome representa o “estilo independente, extravagante das pessoas de Dallas”. Será que por isso Mark Cuban resolveu comprar a franquia?

 

DENVER NUGGETS
denver
O Denver Nuggets antes chamava-se Rockets, quando eles disputavam a ABA. Em 1974, quando se preparavam para entrar na NBA, eles tiveram um pequeno problema: uma franquia lá de Houston – sim, essa mesma – já usava esse apelido e eles teriam que trocar de nome. A solução não poderia ser diferente: concurso neles! Nuggets, que significa pepitas, foi o nome vencedor por representar a corrida do ouro (Colorado Gold Rush) que marcou a história do Colorado durante os meados de 1850. Mas o mais legal mesmo de tudo isso é o sublime logo do antigo Denver Rockets! Dá uma olhada e vê se não impõe respeito em qualquer time. #noooot

 

GOLDEN STATE WARRIORS
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Os atuais campeões da NBA já nasceram Warriors, mas não Golden State. Seu berço foi na Filadélfia. Quando a franquia foi criada em 1946, os donos decidiram dar o nome em homenagem a um antigo time de basquete de Phily chamado Warriors. Quando a franquia se mudou pra São Francisco, em 1962, decidiram manter o nome Warriors. Ao cruzarem a ponte e mudarem-se para Oakland, mais uma vez Warriors foi mantido. Mas ao invés de Oakland, optaram por batizar o time de Golden State para atrair torcedores de toda a Califórnia.

 

HOUSTON ROCKETS
rockets

Opa! Essa nem precisa falar, né? Rockets = foguetes. Foguetes = NASA.  NASA = Houston! Infelizmente, “Houston, we have a problem”. Na verdade, os Rockets nasceram em 1967, na cidade de San Diego. O nome foi escolhido em um concurso em alusão ao intenso desenvolvimento da indústria espacial que rolava na cidade na época, como a construção dos foguetes Atlas. E, em mais uma belíssima coincidência da NBA, em 71 o time mudou-se para Houston e o nome Rockets caiu como uma luva. Ou melhor, subiu como um foguete.

 

LOS ANGELES CLIPPERS
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A franquia nasceu no lado ocidental do Estado de NY com o nome de Buffalo Braves. Em 1978, o então dono do time fez uma troca que mudaria para sempre a história da franquia. Mas engana-se você que pensou em uma troca entre jogadores. Na verdade, o proprietário fez um acordo com o dono do Boston Celtics e eles trocaram… de franquias! Exatamente, meus amigos. Como se troca figurinhas, eles trocaram as propriedades dos times. E logo que chegou o novo dono levou o time todo para tomar sol na Califórnia, coisa que a liga nunca lhe permitira fazer com o Celtics. San Diego, que havia perdido os Rockets para Houston como falamos logo aí em cima, adorou a novidade. O novo proprietário também achou que Braves não combinava muito com o estilo do sul da Califa e decidiu – de maneira quase inédita – fazer um concurso. Eles escolheram Clippers, um tipo de navio veleiro bastante comum na baía de San Diego no século 19. Em 1984 o time se mudou pra Los Angeles, mas o apelido foi mantido.

 

LOS ANGELES LAKERS
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Senhoras e senhores, chegamos ao prêmio de nome mais non-sense da NBA. Você já ouviu falar nos famosos lagos de Los Angeles? Não? Que bom, porque eles são bem poucos… e nada famosos. A franquia nasceu na liga em 1947, na cidade de Minneapolis. Aí o nome Lakers fazia sentido. Há mais de 10.000 lagos por lá e a cidade o estado é conhecido como “The Land of 10.000 Lakes”, ou em bom português, “A Terra dos 10.000 Lagos”. Pois bem, o que não faz sentido é por que raios os donos não trocaram o nome quando o time mudou-se para Los Angeles. O única explicação parece ser superstição: o Minneapolis Lakers foi um time muito ganhador até o final da década de 50 e o dono quis manter a tradição. Ou ficou com preguiça de mais um concurso mesmo.

 

MEMPHIS GRIZZLIES
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Mais um nome de time que faz sentido só quando conhecemos a história da franquia. Os Grizzlies são um time recente, de 1995, que nasceram em Vancouver, no Canadá. O time originalmente deveria ser batizado de Mounties, mas a Royal Mounted Canadian Police, conhecidos como Mounties, e os próprios canadenses, foram bastante contrários a essa brilhante ‘ideota’. Um jornal local então promoveu um concurso – ainda bem, nesse caso – e Grizzlies foram o nome mais popular. Grizzly é um urso-cinzeto, bastante comum na América do Norte. Quando a franquia mudou-se pra Memphis em 2002 os donos até queriam mudar o nome do time, mas os fãs foram favoráveis ao ‘ursinho’. A FedEx – que detém o nameright do ginásio dos Grizzlies – preparou uma oferta de US$ 120 milhões para renomear o time para Express, mas a NBA não aceitou.

 

MINNESOTA TIMBERWOLVES
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Como acabamos de contar pra você, os Lakers saíram de Minneapolis em 1960. E levou “só” 30 anos pro estado de Minessota ganhar um time de novo. E claro que com um prazo tão apertado não deu tempo de pensar em boas opções e um concurso foi chamado às pressas. Dentre os muitos nomes, dois foram finalistas e Timberwolves superou Polars por 2×1 entre os representantes dos conselhos das cidades do estado. Eles consideraram que o lobo seria mais adequado ao estado, já que Minnesota possui a maior população deste animal dentre todos os chamados “lower states’ americanos (todos os estados, excluindo Alaska e Hawaii).

 

NEW ORLEANS PELICANS
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A confusão voltou. Bom, pra começar o time não era Pelicans. E nem de New Orleans. A franquia nasceu em Charlotte e seria batizada de Spirit. Mas os fãs não gostaram nem um pouco e associavam o nome ao ‘The PTL Club‘, um programa de TV evangélico que estava sendo investigado pelo jornal Charlotte Observer por fraude. Os proprietários então organizaram um concurso e o nome Hornets foi escolhido (já contamos). Na temporada 2002-03 a franquia mudou-se para New Orleans e manteve o Hornets. Em 2005, o time mudou de nome, mas ainda não estamos falando do Pelicans. Com os estragos causados pelo Furacão Katrina, a franquia hospedou-se temporariamente em Oklahoma, sendo nomeada durante 2 temporadas de New Orleans/Oklahoma City Hornets. Já de volta plenamente à New Orleans, em 2013, o proprietário do time decidiu batizar a franquia de Pelicans para representar melhor a comunidade, que em suas palavras: “O Pelicano faz isso. Nossa região vem sendo duramente atingida nos últimos anos e o que mais se destaca é a resistência e a determinação de dar a volta por cima, de lutar e vencer. O Pelicano simboliza isso”. Cuma???

 

OKLAHOMA CITY THUNDER
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Quando a tradicional franquia Seattle SuperSonics mudou-se pra Oklahoma City em 2008, o proprietário decidiu renomear o time para não ter mais uma franquia da NBA sem qualquer sentido com a região – foi mal, Lakers, já que o nome SuperSonics viera de um avião de transporte chamado de supersônico, que seria construído pela Boeing, na fábrica de Seattle. Os fãs então puderam votar nos que mais gostavam de uma lista com 64 nomes, com Renegades, Twisters, Barons, Winds, Marshalls, Energy, Bison e por aí vai. Thunder ganhou de lavada por representar as constantes tempestades que marcam o clima da região. No primeiro dia que o novo nome foi revelado, foi recorde de venda de ingressos.

 

PHOENIX SUNS
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A franquia foi montada em 1968 seguindo o manual de instruções à risca: concurso para a escolha do nome. Das quase 30.000 sugestões, o GM Jerry Colangelo, com apenas 28 anos na época, escolheu Suns dentre algumas opções no mínimo curiosas, como Scorpions, Thunderbirds, Dudes, Cactus Giants, entre outros. Phoenix está entre as cidades mais ensolaradas dos EUA.

 

PORTLAND TRAIL BLAZERS
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Quando Portland ganhou o direito de ter uma franquia na NBA em 1970, eles pensaram: como será que os outros times pensaram seus nomes? Assim, mais um concurso elegeu seu vencedor: Pioneers. Mas como um colégio local chamado Lewis & Clark College tinha esse mesmo apelido, resolveram batizar o time de outro nome popular no concurso (mais precisamente com 172 inscrições): Trail Blazers, que tem o mesmo significado de pioneiros, descobridores. O nome surgiu de uma prática de exploradores que marcavam com uma chama (‘blaze’) branca as árvores que já haviam passado, para que outros pudessem segui-los. O termo ‘trailblazing’ é hoje muito associado à vanguarda das descobertas na área de medicina, ciência e tecnologia. O nome é bastante original – é o único time esportivo a usar este apelido –, apesar de ter sido criado de um jeito bastante comum.

 

SACRAMENTO KINGS
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A linhagem real da franquia de Sacramento começou com Rochester Royals, em 1945. Em 57 a franquia mudou de reinado e foi pra Cincinnati, mantendo o nome Royals. Em 1972 o time, que mudou de reinado mais que a corte portuguesa, foi pra Kansas City. Lá resolveu que era hora de mudar de nome e – obviamente – fez um concurso. O nome vencedor mudou drasticamente o significado do time: Kings (#nooot). Os reis peregrinos, em 1985, desembarcaram em Sacramento e decidiram manter o nome Kings.

 

SAN ANTONIO SPURS
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A franquia nasceu como Dallas Chaparrals, que é uma espécie de papa-léguas da região. Quando os primeiros proprietários fundaram o time, eles estavam jantando em um lugar chamado Chaparral Club. Um deles notou uma imagem deste bichinho no guardanapo e todos concordaram que o pássaro seria um mascote bacaninha. Em 1973 um grupo de investidores de San Antonio comprou a franquia e a renomeou para San Antonio Gunslingers (Pistoleiros). O time não chegou a jogar nenhuma partida com o novo nome. Dizem que um concurso elegeu o novo nome, Spurs (que é o esporão, símbolo do time). Talvez porque os donos não estivessem tão seguros do nome ‘Pistoleiros’. Ou talvez porque um dos principais investidores do time, Red McCombs, nasceu em Spur, no Texas.

 

UTAH JAZZ
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Não, você não está maluco. De fato o jazz não é o ritmo que marcou a história de Utah. A franquia nasceu sim em New Orleans, a capital mundial do jazz, em 1974. Inclusive o logo do New Orleans Jazz era roxo, dourado e verde, cores tema do Mardi Gras da cidade. Depois de fazer a pior campanha da NBA na temporada 78-79, os proprietários decidiram levar a franquia pra Salt Lake City. E apesar de nenhuma tradição de jazz em Utah, decidiram manter o nome. Corre à boca pequena que eles teriam dito: “se Los Angeles pode ser a terra dos lagos, por que Utah não pode ser a terra do jazz?”. Tá certo.