“Pelo amor ao Jogo”, parte 4
Homens Brancos Não Sabem Blogar
“Eu tinha acabado de terminar meu terceiro ano na Carolina do Norte e o técnico Dean Smith ligou para alguns times da NBA para ver em qual posição eu seria draftado se eu me elegesse. Naquela época, no final de março e começo de abril, o 76ers disse a ele que eles iriam me draftar na segunda ou terceira posição, dependendo de qual eles tivessem. Mas conforme as semanas foram passando, o Chicago começou a perder e subir no draft. Ainda assim, a coisa toda se resumiu a uma disputa de cara ou coroa pra ver quem ficaria com a primeira escolha. A NBA não tinha a loteria do draft naquela época, então uma disputa de cara ou coroa entre os dois piores times de cada conferência decidia quem iria ficar com a primeira escolha. O resto da liga seguia atrás dos dois primeiros times, com a terceira escolha indo para o time com a terceira pior campanha e assim por diante. Se o Portland tivesse ganhado o cara ou coroa, eles iriam contratar Hakeem Olajuwon. Eu teria ido pra Houston e Sam Bowie teria acabado em Chicago, que tinha perdido o suficiente para passar o Philadelphia. Quando o Houston ganhou o cara ou coroa, o Rockets escolheu Hakeem e o Portland escolheu o Bowie. A coisa engraçada é que o Bulls tinham perdido um cara ou coroa em 1979 para o Los Angeles Lakers. O Lakers escolheu Magic Johnson e o Bulls escolheu David Greenwood, que ainda estava no time quando eu cheguei.” (Michael Jordan)