Homens Brancos Não Sabem Blogar

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“Pelo amor ao Jogo”, parte 4
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“Eu tinha acabado de terminar meu terceiro ano na Carolina do Norte e o técnico Dean Smith ligou para alguns times da NBA para ver em qual posição eu seria draftado se eu me elegesse. Naquela época, no final de março e começo de abril, o 76ers disse a ele que eles iriam me draftar na segunda ou terceira posição, dependendo de qual eles tivessem. Mas conforme as semanas foram passando, o Chicago começou a perder e subir no draft. Ainda assim, a coisa toda se resumiu a uma disputa de cara ou coroa pra ver quem ficaria com a primeira escolha. A NBA não tinha a loteria do draft naquela época, então uma disputa de cara ou coroa entre os dois piores times de cada conferência decidia quem iria ficar com a primeira escolha. O resto da liga seguia atrás dos dois primeiros times, com a terceira escolha indo para o time com a terceira pior campanha e assim por diante. Se o Portland tivesse ganhado o cara ou coroa, eles iriam contratar Hakeem Olajuwon. Eu teria ido pra Houston e Sam Bowie teria acabado em Chicago, que tinha perdido o suficiente para passar o Philadelphia. Quando o Houston ganhou o cara ou coroa, o Rockets escolheu Hakeem e o Portland escolheu o Bowie. A coisa engraçada é que o Bulls tinham perdido um cara ou coroa em 1979 para o Los Angeles Lakers. O Lakers escolheu Magic Johnson e o Bulls escolheu David Greenwood, que ainda estava no time quando eu cheguei.” (Michael Jordan)


“Pelo amor ao Jogo”, parte 3
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“Eu sabia da magnitude do jogo, mas eu não compreendia completamente o que ele significava. Era 1982 e eu era um calouro na universidade de North Carolina. Nós iríamos jogar contra Georgetown, o time de Patrick Ewing, pelo campeonato nacional, no Superdome de Louisiana. Eu lembro que nós estávamos indo para o jogo. Eu estava prestes a dormir no ônibus e comecei a sonhar acordado. Eu estava chutando a bola que ganharia o jogo. Eu lembro de estar me sentindo tão calmo, tão relaxado. Eu não estava completamente acordado, nem completamente adormecido. Eu estava confortável em algum lugar intermediário. Eu me vi sendo o herói de um jogo. Eu me vi acertando a bola que ganharia o jogo. Eu podia ver meus companheiros de equipe, James Worthy, Sam Perkins, o técnico Dean Smith. O sonho não era muito específico então eu não sabia se seria o jogo contra Georgetown dali a algumas horas, ou contra qualquer outro time num outro ano. Mas depois de termos vencido Georgetown e ganhado o título, eu disse a meu pai que tinha tido aquele sonho. Ele pausou um instante e então disse: ‘sua vida nunca será a mesma depois desse chute. Sua vida irá mudar, filho.’ E eu pensei: ‘bem, é só o meu pai falando. É claro que ele vai pensar isso sobre seu filho. Além disso, ninguém saberia dizer se minha vida iria mudar ou não com certeza.’ Eu nunca dei muito valor ao que meu pai me disse aquele dia – até agora.” (Michael Jordan)


“Pelo amor ao Jogo”, parte 2
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“A quadra de basquete sempre foi meu refúgio. Era pra onde eu ia quando eu precisava achar a resposta para algum problema, ou pra acalmar a minha mente. Quando eu assinei pela primeira vez com o Chicago Bulls, em 1984, o contrato da NBA incluía uma cláusula que proibia os jogadores de praticarem algumas atividades durante a offseason, inclusive jogar basquete. Se você jogasse sem obter permissão do time e se machucasse, o time poderia rescindir o contrato com você. Eu nunca poderia viver com esse tipo de restrição. Eu precisava jogar. Eu não só achava conforto nas quadras, eu usava o verão para melhorar.

O Bulls finalmente concordou em incluir o que eu nomeei de ‘Cláusula de Amor pelo Jogo.’ Naquela época, poucos jogadores, se algum, tinham esse tipo de liberdade que o Bulls me deu. Agora, eu poderia fazer o que eu sempre havia feito. Eu poderia jogar basquetebol sem consequências.” (Michael Jordan)

‪#‎PeloAmorAoJogo‬

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