Homens Brancos Não Sabem Blogar

Arquivo : por amor ao jogo

“Pelo amor ao Jogo”, parte 13
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“Quando minha mãe estava grávida de mim, a mãe dela – minha avó – morreu de forma inesperada. Os médicos fizeram com que minha mãe ficasse na cama porque eles ficaram preocupados que ela sofresse um aborto. De acordo com meu pai, ela quase abortou e alguns médicos ficaram na dúvida se eu iria sobreviver ou não. Eu nasci com o nariz sangrando e meus pais acharam que poderia haver algo errado comigo. Mais tarde, quando eu era um bebê, eu cai atrás da cama dos meus pais e quase morri sufocado. Depois, quando eu tinha dois anos, eu peguei dois fios do lado de um carro que meu pai estava consertando. Tinha chovido, estava tudo meio molhado, meu pai diz que o choque me lançou a quase um metro de distância. Muitas coisas aconteceram enquanto eu envelhecia que poderiam ter mudado tudo. Quero dizer, minha namorada foi levada por uma enchente e morreu afogada quando estávamos na faculdade. Uma outra vez, eu estava nadando com um amigo e uma correnteza nos levou para o fundo do mar. Eu consegui me livrar e nadar de volta para a praia. Meu amigo nunca voltou. Como você pode dizer que não existe um plano para todos nós?” (Michael Jordan)


“Pelo amor ao Jogo”, parte 3
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“Eu sabia da magnitude do jogo, mas eu não compreendia completamente o que ele significava. Era 1982 e eu era um calouro na universidade de North Carolina. Nós iríamos jogar contra Georgetown, o time de Patrick Ewing, pelo campeonato nacional, no Superdome de Louisiana. Eu lembro que nós estávamos indo para o jogo. Eu estava prestes a dormir no ônibus e comecei a sonhar acordado. Eu estava chutando a bola que ganharia o jogo. Eu lembro de estar me sentindo tão calmo, tão relaxado. Eu não estava completamente acordado, nem completamente adormecido. Eu estava confortável em algum lugar intermediário. Eu me vi sendo o herói de um jogo. Eu me vi acertando a bola que ganharia o jogo. Eu podia ver meus companheiros de equipe, James Worthy, Sam Perkins, o técnico Dean Smith. O sonho não era muito específico então eu não sabia se seria o jogo contra Georgetown dali a algumas horas, ou contra qualquer outro time num outro ano. Mas depois de termos vencido Georgetown e ganhado o título, eu disse a meu pai que tinha tido aquele sonho. Ele pausou um instante e então disse: ‘sua vida nunca será a mesma depois desse chute. Sua vida irá mudar, filho.’ E eu pensei: ‘bem, é só o meu pai falando. É claro que ele vai pensar isso sobre seu filho. Além disso, ninguém saberia dizer se minha vida iria mudar ou não com certeza.’ Eu nunca dei muito valor ao que meu pai me disse aquele dia – até agora.” (Michael Jordan)


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