Homens Brancos Não Sabem Blogar

“Pelo amor ao Jogo”, parte 11
Comentários Comente

Homens Brancos Não Sabem Blogar

''Como eu teria me saído contra mim mesmo? Isso pode soar estranho, mas eu frequentemente imaginei como eu teria me saído jogando contra mim mesmo. Como eu teria atacado? O que eu teria feito defensivamente? Existiam algumas falhas, mas eu nunca irei contar a ninguém quais elas eram. Eu acho que eu poderia ter feito algumas coisas defensivamente, mas eu também acho que eu teria acabado pensando em uma forma de rebater essas táticas ofensivamente. A diferença teria sido mental. Eu não seria capaz de raciocinar mais que eu mesmo. A intensidade seria a mesma, a ética de trabalho igualmente forte. Eu não teria uma vantagem, pelo menos não a vantagem que eu tinha contra todos os outros. Em algumas noites se tratava de ser mais inteligente, outras noites de ser mais forte, e outras noites só de ser mais intenso. Eu poderia saltar por cima de alguns caras, cortar outros, e mais tarde ganhar da maioria deles jogando no post. Se eu não conseguia atrapalhar o ritmo deles defensivamente, então eu atacaria no lado ofensivo. Eu sentia que tinha várias armas e que nem todas elas eram físicas por natureza. Mas contra eu mesmo? Eu me conheço muito bem. Eu não consigo dizer que eu teria ganhado porque isso significa que eu teria perdido. Teria sido divertido assistir.'' (Michael Jordan)

‪#‎PeloAmorAoJogo‬

[''Pelo amor ao Jogo'', parte 11]''Como eu teria me saído contra mim mesmo? Isso pode soar estranho, mas eu frequentemente imaginei como eu teria me saído jogando contra mim mesmo. Como eu teria atacado? O que eu teria feito defensivamente? Existiam algumas falhas, mas eu nunca irei contar a ninguém quais elas eram. Eu acho que eu poderia ter feito algumas coisas defensivamente, mas eu também acho que eu teria acabado pensando em uma forma de rebater essas táticas ofensivamente. A diferença teria sido mental. Eu não seria capaz de raciocinar mais que eu mesmo. A intensidade seria a mesma, a ética de trabalho igualmente forte. Eu não teria uma vantagem, pelo menos não a vantagem que eu tinha contra todos os outros. Em algumas noites se tratava de ser mais inteligente, outras noites de ser mais forte, e outras noites só de ser mais intenso. Eu poderia saltar por cima de alguns caras, cortar outros, e mais tarde ganhar da maioria deles jogando no post. Se eu não conseguia atrapalhar o ritmo deles defensivamente, então eu atacaria no lado ofensivo. Eu sentia que tinha várias armas e que nem todas elas eram físicas por natureza. Mas contra eu mesmo? Eu me conheço muito bem. Eu não consigo dizer que eu teria ganhado porque isso significa que eu teria perdido. Teria sido divertido assistir.'' (Michael Jordan)#PeloAmorAoJogo

Publicado por Homens Brancos não Sabem Blogar em Quarta, 27 de janeiro de 2016


Stephen Curry lê um relatório sobre ele na época de seu Draft, em 2009
Comentários 2

Homens Brancos Não Sabem Blogar

No ano passado, a CoachUp, empresa que conecta atletas com técnicos particulares, lançou uma propaganda na qual Stephen Curry lê um relatório sobre ele na época de seu Draft, em 2009. Curry, não à toa, tem atraído o interesse de várias empresas. Uma das primeiras foi a Under Armour, que assinou com o atleta em 2013. E eles não poderiam estar mais felizes com o negócio.

As ações da empresa subiram mais de 22%… em um dia. A companhia vinha tendo uma queda no valor de seus papéis desde 2012, até que, na semana passada, depois de anunciar que suas vendas de tênis subiram 95% ''principalmente devido ao sucesso da linha de tênis de Curry'', o valor das ações decolou. A Under Armour anunciou que espera vender um bilhão e meio (1.500.000.000) de dólares em tênis em 2017, o que dá cerca de 6 bilhões de reais (só em tênis). Antes de Curry, esse número girava em torno dos 300 milhões de dólares.

Existe uma outra empresa na história que cresceu de forma impressionante por conta de um jogador, mas eu quero evitar esse tipo de comparação.

[Com informações do USA TODAY]

No ano passado, a CoachUp, empresa que conecta atletas com técnicos particulares, lançou uma propaganda na qual Stephen Curry lê um relatório sobre ele na época de seu Draft, em 2009. Curry, não à toa, tem atraído o interesse de várias empresas. Uma das primeiras foi a Under Armour, que assinou com o atleta em 2013. E eles não poderiam estar mais felizes com o negócio.As ações da empresa subiram mais de 22%… em um dia. A companhia vinha tendo uma queda no valor de seus papéis desde 2012, até que, na semana passada, depois de anunciar que suas vendas de tênis subiram 95% ''principalmente devido ao sucesso da linha de tênis de Curry'', o valor das ações decolou. A Under Armour anunciou que espera vender um bilhão e meio (1.500.000.000) de dólares em tênis em 2017, o que dá cerca de 6 bilhões de reais (só em tênis). Antes de Curry, esse número girava em torno dos 300 milhões de dólares.Existe uma outra empresa na história que cresceu de forma impressionante por conta de um jogador, mas eu quero evitar esse tipo de comparação.[Com informações do USA TODAY]

Publicado por Homens Brancos não Sabem Blogar em Sexta, 29 de janeiro de 2016


“Pelo amor ao Jogo”, parte 10
Comentários Comente

Homens Brancos Não Sabem Blogar

''As finais de 1992 contra o Portland deveriam determinar a diferença entre mim e Clyde Drexler. Até aquele momento, Clyde era visto como uma versão de mim, não necessariamente uma versão melhor. Então eu tenho certeza que aquilo representava um desafio pra ele. E pra mim também. Eu queria que as pessoas soubessem que havia uma diferença. Eu usei o primeiro campeonato contra o Magic para ganhar credibilidade. Ele era o cara naquela época e eu tinha que vencê-lo para conquistar meu lugar. Quando nós jogamos contra o Portland, eu era o cara no topo porque nós tínhamos ganhado o título no ano anterior. Clyde queria me usar da mesma maneira que eu havia usado o Magic. Eu tentava vencer Clyde usando todas os aspectos do meu jogo para dizer: ‘Nem pense nisso.’ Eu havia estudado o Clyde. Eu sabia que se ele acertasse os seus três primeiros arremessos não haveria um arremesso na quadra que ele não tentaria. Interessante é que ele era mais perigoso se ele errasse os três primeiros porque ele se concentrava em outros aspectos do jogo. Ele tentaria ir pra cesta e iria conseguir uma falta. Ele realmente tinha um ótimo primeiro passo. Eu tenho certeza que ele tentava jogar em cima da minha esquerda porque essa era a minha mão mais fraca. O Portland jogou duro com a gente, mas ganhar nunca dependeu da dificuldade física envolvida para vencermos. Ganhar dois ou três títulos na sequência sempre foi mais mental do que físico. A única exceção nessa regra foi 1998, que foi um ano fisicamente muito desgastante, com todas as lesões e a falta de compreensão de alguns jogadores sobre o que era necessário para ganhar três títulos seguidos.'' (Michael Jordan)

‪#‎PeloAmorAoJogo‬

for the love10

“Pelo amor ao Jogo”, parte 9
Comentários Comente

Homens Brancos Não Sabem Blogar

''O agente do Magic ligou para o David Falk e disse para ele me ligar naquele instante. Eu estava dirigindo para casa depois do treino quando David me ligou falando freneticamente. Ele disse que Magic tinha alguma coisa muito importante para falar comigo e que eu tinha que ligar para ele. Então eu liguei. Quando Magic atendeu eu disse: ‘Que que tá pegando?’ Ele me contou que ele era HIV-positivo e que ele iria anunciar sua aposentadoria numa coletiva de imprensa dali a uma hora. Eu estava atordoado. Eu nem conseguia dirigir. Eu parei no acostamento e só escutei. Eu não conseguia entender completamente o que ele estava falando. Eu sabia da AIDS, mas eu não sabia exatamente o que era HIV. Ele explicou a situação, o que ela significava, e o que ele iria fazer. Eu não podia acreditar naquilo. Tudo o que ele dizia era otimista. Ele dizia que ele iria vencer e que tudo ficaria bem. Se aquilo estivesse acontecendo comigo, eu não conseguiria falar com ninguém. Eu não iria querer falar com ninguém. Eu não consigo me imaginar me ligando, explicando a situação e me mantendo otimista. Eu não seria capaz de falar. Quantas outras pessoas famosas teriam permanecido em pé, encarado aquela situação, e começado a resolver o problema?'' (Michael Jordan)

#PeloAmorAoJogo

for the love9


“Pelo amor ao Jogo”, parte 8
Comentários Comente

Gustavo Battaglia

''Eu havia ganhado como cestinha algumas vezes e havia ganhado o troféu de MVP, mas a única maneira de ser do nível de Magic Johnson-Larry Bird era ganhando campeonatos. Foi por isso que nosso primeiro campeonato foi um pouco mais doce. Magic era considerado o cara que fazia todos ao redor dele jogarem melhor. Eu não era reconhecido como o cara que fazia todos melhores, e eu sabia que eu não seria até que ganhasse um título. Eu não queria que Magic se aposentasse antes de eu ganhar um título. Da mesma forma que Patrick Ewing, Charles Barkley, Karl Malone e John Stockton não queriam que eu me aposentasse antes que eles ganhassem um. Eles queriam passar por mim, da mesma maneira que eu queria passar pelo Magic. Ganhar do Magic deu credibilidade àquele primeiro título. Olhe para o Houston. O Rockets ganhou dois títulos seguidos e eles ainda têm que escutar pessoas falando se eles teriam ganhado ou não alguma coisa se eu estivesse jogando. Não é justo, mas é como é. E não era diferente para mim. É por isso que era tão importante ganhar do Magic e do Lakers no nosso primeiro campeonato. Ao ganharmos deles, não havia nada que alguém pudesse dizer. Se os dois tivessem se aposentado antes de nós termos começado a ganhar campeonatos eu tenho certeza que haveria falatório sobre eu não ter conseguido vencer o Magic e o Larry em seus auges. Talvez não depois que ganhamos seis títulos, mas naquela época? Sim.'' (Michael Jordan)

[''Pelo amor ao Jogo'', parte 8]''Eu havia ganhado como cestinha algumas vezes e havia ganhado o troféu de MVP, mas a única maneira de ser do nível de Magic Johnson-Larry Bird era ganhando campeonatos. Foi por isso que nosso primeiro campeonato foi um pouco mais doce. Magic era considerado o cara que fazia todos ao redor dele jogarem melhor. Eu não era reconhecido como o cara que fazia todos melhores, e eu sabia que eu não seria até que ganhasse um título. Eu não queria que Magic se aposentasse antes de eu ganhar um título. Da mesma forma que Patrick Ewing, Charles Barkley, Karl Malone e John Stockton não queriam que eu me aposentasse antes que eles ganhassem um. Eles queriam passar por mim, da mesma maneira que eu queria passar pelo Magic. Ganhar do Magic deu credibilidade àquele primeiro título. Olhe para o Houston. O Rockets ganhou dois títulos seguidos e eles ainda têm que escutar pessoas falando se eles teriam ganhado ou não alguma coisa se eu estivesse jogando. Não é justo, mas é como é. E não era diferente para mim. É por isso que era tão importante ganhar do Magic e do Lakers no nosso primeiro campeonato. Ao ganharmos deles, não havia nada que alguém pudesse dizer. Se os dois tivessem se aposentado antes de nós termos começado a ganhar campeonatos eu tenho certeza que haveria falatório sobre eu não ter conseguido vencer o Magic e o Larry em seus auges. Talvez não depois que ganhamos seis títulos, mas naquela época? Sim.'' (Michael Jordan)#PeloAmorAoJogo

Publicado por Homens Brancos não Sabem Blogar em Domingo, 24 de janeiro de 2016


“Pelo amor ao Jogo”, parte 7
Comentários Comente

Gustavo Battaglia

''Eu encontrei minha esposa, tive três lindos filhos, ganhei três títulos da NBA, perdi meu pai, e abandonei o jogo que eu amo. Num período de quatro anos, de setembro de 1989 até setembro de 1993, minha vida mudou de uma maneira que eu não poderia ter imaginado. Entre os anos de 1989 e 1993, eu me tornei um homem.'' (Michael Jordan)

‪#‎PeloAmorAoJogo‬

for the love7


“Pelo amor ao Jogo”, parte 6
Comentários Comente

Homens Brancos Não Sabem Blogar

''Patrick Ewing e eu sempre brincamos sobre isso, mas ele nunca conseguiu superar aquela derrota na final da NCAA de 1982. Ele tentou, mas ele nunca conseguiu jogar muito bem contra mim. Ele nunca venceu uma série de playoffs contra mim, também. Ele deve ter ganhado alguns jogos durante a temporada regular, mas quando o jogo era importante o Patrick nunca passou por mim. É da mesma forma com Charles Barkley, Karl Malone, e John Stockton também. Eles eram todos meus rivais enquanto eu jogava, da mesma forma que Magic Johnson e Larry Bird eram os caras que eu estava tentando vencer no começo da minha carreira. Eu tenho pena deles? Não. Eu nunca poderia ter dó deles porque isso seria mostrar que eu perdi um pouco da vantagem que tinha sobre eles. Patrick e eu sempre falamos sobre como nossas carreiras se encontraram no passar dos anos. Mas não há nada a não ser amor entre nós dois. Ele é um ótimo amigo. Ele me ligou e perguntou sobre os meus planos. E eu disse a ele que eu iria me aposentar. Então ele disse: ‘Você não pode se aposentar. Você tem que voltar. Eu tenho que ganhar de você.’ Talvez numa partida de golf.'' (Michael Jordan)


“Pelo amor ao Jogo”, parte 5
Comentários Comente

Homens Brancos Não Sabem Blogar

''Até quando eu já estava no final da minha carreira, eu estava sempre me comparando a outros jogadores. Eu queria saber onde eu estava, como me comparavam, no que eu precisava melhorar. Eu sempre queria ter certeza que eu estava fazendo tudo para me manter no topo. Nunca teve nada a ver com dinheiro ou negócios. O jogo era o que me interessava. Nos primeiros anos, eu me comparava com Magic e Larry. O que eu poderia fazer para elevar o meu jogo acima do deles? Eles eram ótimos jogadores em qualquer posição, mas eles nunca foram conhecidos por serem bons defensores. Eu percebi que a defesa poderia ser a maneira para eu me diferenciar deles. Eu decidi que eu queria ser reconhecido como um jogador que podia influenciar o jogo nos dois lados da quadra. A única coisa que as pessoas viam em mim e que elas não viam no Magic ou no Larry era a aptidão atlética. Eles tinham enorme talento, mas, em termos de capacidade atlética bruta, eu acho que eu tinha um pouco mais. Até certo ponto, eu acho que era difícil para algumas pessoas acreditarem que uma pessoa que pulava e enterrava podia também ser um jogador completo. Mas era isso que eu havia feito na Carolina do Norte e era era isso que eu iria tentar fazer na NBA. Depois da temporada de 1987-88 os críticos tiveram que admitir: ‘Esse garoto pode ser uma influência nas duas extremidades da quadra. Ele não é só um pontuador.’ Agora, quando eles falavam sobre Magic e Larry, eles também tinham que falar sobre defesa. Até certo ponto, eu senti como se eu tivesse me diferenciado deles, pelo menos individualmente, naquela temporada. Mas eu sabia que eu nunca seria completamente reconhecido como um deles até que eu tivesse ganhado campeonatos.'' (Michael Jordan)

#PeloAmorAoJogo

for the love5


“Pelo amor ao Jogo”, parte 4
Comentários Comente

Homens Brancos Não Sabem Blogar

''Eu tinha acabado de terminar meu terceiro ano na Carolina do Norte e o técnico Dean Smith ligou para alguns times da NBA para ver em qual posição eu seria draftado se eu me elegesse. Naquela época, no final de março e começo de abril, o 76ers disse a ele que eles iriam me draftar na segunda ou terceira posição, dependendo de qual eles tivessem. Mas conforme as semanas foram passando, o Chicago começou a perder e subir no draft. Ainda assim, a coisa toda se resumiu a uma disputa de cara ou coroa pra ver quem ficaria com a primeira escolha. A NBA não tinha a loteria do draft naquela época, então uma disputa de cara ou coroa entre os dois piores times de cada conferência decidia quem iria ficar com a primeira escolha. O resto da liga seguia atrás dos dois primeiros times, com a terceira escolha indo para o time com a terceira pior campanha e assim por diante. Se o Portland tivesse ganhado o cara ou coroa, eles iriam contratar Hakeem Olajuwon. Eu teria ido pra Houston e Sam Bowie teria acabado em Chicago, que tinha perdido o suficiente para passar o Philadelphia. Quando o Houston ganhou o cara ou coroa, o Rockets escolheu Hakeem e o Portland escolheu o Bowie. A coisa engraçada é que o Bulls tinham perdido um cara ou coroa em 1979 para o Los Angeles Lakers. O Lakers escolheu Magic Johnson e o Bulls escolheu David Greenwood, que ainda estava no time quando eu cheguei.'' (Michael Jordan)