Homens Brancos Não Sabem Blogar

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Nunca haverá um outro Kobe Bryant
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“Querido Kobe,

Por vinte anos, eu vi você dominar o basquetebol. Desde o ‘Great Western Forum’ até o mundialmente famoso ‘Staples Center’, você dedicou sua vida para se tornar um dos maiores jogadores que esse esporte já viu. Por conta de seu compromisso com o sucesso, sua ética de trabalho fora do comum e sua atitude vencedora, a cada ano você aperfeiçoou suas habilidades e superou todas as expectativas.

Por causa de suas conquistas dentro de quadra e o seu extenso esforço filantrópico fora delas, você é um exemplo para os seus companheiros de equipe e para os fãs ao redor do mundo. Como um pentacampeão da NBA, 18x All-Star, MVP da liga e 2x Finals MVP, você liderou seu time e mostrou a ele como alcançar a grandeza. Como um membro dos times da NBA por 15x e um integrante dos times de defesa da NBA por 12x, você continuou a surpreender, mas não parou por aí. Você conquistou a segunda maior performance ofensiva na NBA com 81 pontos num único jogo e se tornou o terceiro maior cestinha da história, gravando pra sempre seu nome na história da NBA.

Todas as noites nas quais você jogava, eu mal podia esperar para vê-lo, porque eu sabia que eu iria testemunhar um chute ou um lance inacreditável, daqueles que eu nunca tinha visto antes. Eu me maravilhei com suas habilidades e amei a energia que você trouxe para o jogo usando aquele uniforme aurirroxo. Você nunca desapontou a cidade, os fãs do Lakers, e os fãs ao redor do mundo. Tudo o que você fez foi se preocupar em ganhar jogos e campeonatos e é por isso que tantas pessoas amam você.

Você se juntará a uma lista lendária de jogadores do Lakers e integrantes do Hall da Fama. As camisas deles estão orgulhosamente penduradas no teto do Staples Center e, em breve, a sua estará brilhando ao lado da deles; desde Gail Goodrich, Jerry West, Elgin Baylor e Wilt Chamberlain até Kareem Abdul Jabbar, Jamaal Wilkes, James Worthy e Shaquille O’Neal.

Pouquíssimas pessoas mudaram o basquetebol, mas você será reconhecido como uma delas, ao lado dos meus companheiros de ‘Dream Team’, Larry Bird e Michael Jordan. Eu aproveitei cada minuto da sua carreira. Obrigado por todas as memórias fantásticas. Nunca haverá um outro Kobe Bryant.
Atenciosamente,

Earvin “Magic” Johnson.”
[Originalmente postado em: http://theplaybook.magicjohnson.com/posts/dear-kobe]

kobe magic


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Jordan, Bird e Johnson, o trio que revolucionou o jogo
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“Eu acho que o que eu e o Earvin fizemos quando chegamos aqui, as pessoas voltaram a assistir basquete por conta daquilo.” (Larry Bird)

“A forma como nós jogávamos o jogo era exatamente igual. Porque nós fazíamos qualquer coisa para ganhar. A gente não se importava em fazer pontos. A gente se importava em ganhar o jogo e fazer com que o time jogasse melhor. Não só o basquete, nós mudamos a NBA. E daí o Michael veio depois da gente e levou isso pra um outro nível também.” (Magic Johnson)

Daqueles vídeos de assistir sozinho pra poder ficar arrepiado em paz. Michael Jordan, Larry Bird e Magic Johnson: o trio que revolucionou o jogo.

“Eu acho que o que eu e o Earvin fizemos quando chegamos aqui, as pessoas voltaram a assistir basquete por conta daquilo.” (Larry Bird)”A forma como nós jogávamos o jogo era exatamente igual. Porque nós fazíamos qualquer coisa para ganhar. A gente não se importava em fazer pontos. A gente se importava em ganhar o jogo e fazer com que o time jogasse melhor. Não só o basquete, nós mudamos a NBA. E daí o Michael veio depois da gente e levou isso pra um outro nível também.” (Magic Johnson)Daqueles vídeos de assistir sozinho pra poder ficar arrepiado em paz. Michael Jordan, Larry Bird e Magic Johnson: o trio que revolucionou o jogo.

Publicado por Homens Brancos não Sabem Blogar em Terça, 22 de março de 2016


“Pelo amor ao Jogo”, parte 9
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“O agente do Magic ligou para o David Falk e disse para ele me ligar naquele instante. Eu estava dirigindo para casa depois do treino quando David me ligou falando freneticamente. Ele disse que Magic tinha alguma coisa muito importante para falar comigo e que eu tinha que ligar para ele. Então eu liguei. Quando Magic atendeu eu disse: ‘Que que tá pegando?’ Ele me contou que ele era HIV-positivo e que ele iria anunciar sua aposentadoria numa coletiva de imprensa dali a uma hora. Eu estava atordoado. Eu nem conseguia dirigir. Eu parei no acostamento e só escutei. Eu não conseguia entender completamente o que ele estava falando. Eu sabia da AIDS, mas eu não sabia exatamente o que era HIV. Ele explicou a situação, o que ela significava, e o que ele iria fazer. Eu não podia acreditar naquilo. Tudo o que ele dizia era otimista. Ele dizia que ele iria vencer e que tudo ficaria bem. Se aquilo estivesse acontecendo comigo, eu não conseguiria falar com ninguém. Eu não iria querer falar com ninguém. Eu não consigo me imaginar me ligando, explicando a situação e me mantendo otimista. Eu não seria capaz de falar. Quantas outras pessoas famosas teriam permanecido em pé, encarado aquela situação, e começado a resolver o problema?” (Michael Jordan)

#PeloAmorAoJogo

for the love9


“Pelo amor ao Jogo”, parte 8
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Gustavo Battaglia

“Eu havia ganhado como cestinha algumas vezes e havia ganhado o troféu de MVP, mas a única maneira de ser do nível de Magic Johnson-Larry Bird era ganhando campeonatos. Foi por isso que nosso primeiro campeonato foi um pouco mais doce. Magic era considerado o cara que fazia todos ao redor dele jogarem melhor. Eu não era reconhecido como o cara que fazia todos melhores, e eu sabia que eu não seria até que ganhasse um título. Eu não queria que Magic se aposentasse antes de eu ganhar um título. Da mesma forma que Patrick Ewing, Charles Barkley, Karl Malone e John Stockton não queriam que eu me aposentasse antes que eles ganhassem um. Eles queriam passar por mim, da mesma maneira que eu queria passar pelo Magic. Ganhar do Magic deu credibilidade àquele primeiro título. Olhe para o Houston. O Rockets ganhou dois títulos seguidos e eles ainda têm que escutar pessoas falando se eles teriam ganhado ou não alguma coisa se eu estivesse jogando. Não é justo, mas é como é. E não era diferente para mim. É por isso que era tão importante ganhar do Magic e do Lakers no nosso primeiro campeonato. Ao ganharmos deles, não havia nada que alguém pudesse dizer. Se os dois tivessem se aposentado antes de nós termos começado a ganhar campeonatos eu tenho certeza que haveria falatório sobre eu não ter conseguido vencer o Magic e o Larry em seus auges. Talvez não depois que ganhamos seis títulos, mas naquela época? Sim.” (Michael Jordan)

[“Pelo amor ao Jogo”, parte 8]”Eu havia ganhado como cestinha algumas vezes e havia ganhado o troféu de MVP, mas a única maneira de ser do nível de Magic Johnson-Larry Bird era ganhando campeonatos. Foi por isso que nosso primeiro campeonato foi um pouco mais doce. Magic era considerado o cara que fazia todos ao redor dele jogarem melhor. Eu não era reconhecido como o cara que fazia todos melhores, e eu sabia que eu não seria até que ganhasse um título. Eu não queria que Magic se aposentasse antes de eu ganhar um título. Da mesma forma que Patrick Ewing, Charles Barkley, Karl Malone e John Stockton não queriam que eu me aposentasse antes que eles ganhassem um. Eles queriam passar por mim, da mesma maneira que eu queria passar pelo Magic. Ganhar do Magic deu credibilidade àquele primeiro título. Olhe para o Houston. O Rockets ganhou dois títulos seguidos e eles ainda têm que escutar pessoas falando se eles teriam ganhado ou não alguma coisa se eu estivesse jogando. Não é justo, mas é como é. E não era diferente para mim. É por isso que era tão importante ganhar do Magic e do Lakers no nosso primeiro campeonato. Ao ganharmos deles, não havia nada que alguém pudesse dizer. Se os dois tivessem se aposentado antes de nós termos começado a ganhar campeonatos eu tenho certeza que haveria falatório sobre eu não ter conseguido vencer o Magic e o Larry em seus auges. Talvez não depois que ganhamos seis títulos, mas naquela época? Sim.” (Michael Jordan)#PeloAmorAoJogo

Publicado por Homens Brancos não Sabem Blogar em Domingo, 24 de janeiro de 2016


“Pelo amor ao Jogo”, parte 5
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“Até quando eu já estava no final da minha carreira, eu estava sempre me comparando a outros jogadores. Eu queria saber onde eu estava, como me comparavam, no que eu precisava melhorar. Eu sempre queria ter certeza que eu estava fazendo tudo para me manter no topo. Nunca teve nada a ver com dinheiro ou negócios. O jogo era o que me interessava. Nos primeiros anos, eu me comparava com Magic e Larry. O que eu poderia fazer para elevar o meu jogo acima do deles? Eles eram ótimos jogadores em qualquer posição, mas eles nunca foram conhecidos por serem bons defensores. Eu percebi que a defesa poderia ser a maneira para eu me diferenciar deles. Eu decidi que eu queria ser reconhecido como um jogador que podia influenciar o jogo nos dois lados da quadra. A única coisa que as pessoas viam em mim e que elas não viam no Magic ou no Larry era a aptidão atlética. Eles tinham enorme talento, mas, em termos de capacidade atlética bruta, eu acho que eu tinha um pouco mais. Até certo ponto, eu acho que era difícil para algumas pessoas acreditarem que uma pessoa que pulava e enterrava podia também ser um jogador completo. Mas era isso que eu havia feito na Carolina do Norte e era era isso que eu iria tentar fazer na NBA. Depois da temporada de 1987-88 os críticos tiveram que admitir: ‘Esse garoto pode ser uma influência nas duas extremidades da quadra. Ele não é só um pontuador.’ Agora, quando eles falavam sobre Magic e Larry, eles também tinham que falar sobre defesa. Até certo ponto, eu senti como se eu tivesse me diferenciado deles, pelo menos individualmente, naquela temporada. Mas eu sabia que eu nunca seria completamente reconhecido como um deles até que eu tivesse ganhado campeonatos.” (Michael Jordan)

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A estreia de Magic Johnson na NBA
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O primeiro jogo da temporada de 1979-80 também foi o primeiro da carreira de Magic Johnson. Ironia do destino: a partida calhou de ser justamente contra o Los Angeles Clippers. O então moleque de vinte anos já estava ansioso até a tampa antes mesmo do jogo começar, o que aconteceu depois, contudo, foi o que fez ele estourar: a partida foi decidida por um buzzer-beater de Kareem Abdul-Jabbar, que venceu o jogo para os Lakers.

Magic Johnson correu até o companheiro de equipe e o abraçou. Ele pulava, sorria, comemorava e esganava Kareem com seu abraço como se aquele tivesse sido o jogo sete das finais da NBA. Jabbar mais tarde foi falar com o menino: “Garoto, não faça isso de novo.”

O primeiro jogo da temporada de 1979-80 também foi o primeiro da carreira de Magic Johnson. Ironia do destino: a partida calhou de ser justamente contra o Los Angeles Clippers. O então moleque de vinte anos já estava ansioso até a tampa antes mesmo do jogo começar, o que aconteceu depois, contudo, foi o que fez ele estourar: a partida foi decidida por um buzzer-beater de Kareem Abdul-Jabbar, que venceu o jogo para os Lakers.Magic Johnson correu até o companheiro de equipe e o abraçou. Ele pulava, sorria, comemorava e esganava Kareem com seu abraço como se aquele tivesse sido o jogo sete das finais da NBA. Jabbar mais tarde foi falar com o menino: “Garoto, não faça isso de novo.”

Publicado por Homens Brancos não Sabem Blogar em Segunda, 18 de janeiro de 2016


O último All Star Game de Magic Johnson, narrado por Luciano do Valle
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Gustavo Battaglia

Os últimos minutos do histórico All-Star Game de 1992. Aquele que Magic Johnson jogou meses depois de se aposentar por ser portador do vírus HIV. Luciano do Valle, no auge, só faltou chorar com o show do armador dos Lakers. Histórico.

Os últimos minutos do histórico All-Star Game de 1992. Aquele que Magic Johnson jogou meses depois de se aposentar por ser portador do vírus HIV. Luciano do Valle, no auge, só faltou chorar com o show do armador dos Lakers. Histórico.

Posted by Homens Brancos não Sabem Blogar on Segunda, 21 de dezembro de 2015


O encontro em Magic Johnson e Pelé
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Gustavo Battaglia

“Ontem, o ministro dos Esportes, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, assistiu na arena olímpica de Copacabana a final do torneio Beach Basketball. Pelé chegou à arena três minutos após o início do jogo. O locutor anunciou a presença do ministro pelo alto-falante. Imediatamente, o jogador norte-americano Magic Johnson virou-se para a tribuna de honra, onde estava o ministro, e se inclinou para a frente, num gesto de reverência.

Pelé deu de presente a Johnson uma bola de futebol. O norte- americano retribuiu dando ao ministro uma bola de basquete. Ambas autografadas. Na saída, Pelé afirmou que é um antigo fã de Johnson: ‘Quando joguei nos EUA, comecei a acompanhar basquete. Dentro dessa modalidade, Magic é um predestinado. É o maior jogador de basquete de todos os tempos’, disse.

Pelé falou também sobre a Aids. Johnson é portador do vírus HIV. ‘Como católico, acredito que é uma mensagem que Deus nos deu através dele. Um ser humano como Magic faz com que a gente se conscientize para essa doença’, disse.” (Folha de S. Paulo, 6/02/1995)

Em 1995, as areias de Copacabana sediaram o “Festival Olímpico de Verão”, promovido pelo Comitê Olímpico do Brasil. O vídeo, da Band, é narrado por José Luís Datena(!) e conta com o encontro entre Magic Johnson e Pelé, além da presença de um juiz bastante carismático.

 


Assistência Cultural – Dream Team
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Gustavo Battaglia

O basquete está presente nas vidas de muita gente diferente ao redor do mundo. De garotos da periferia de Chicago, passando por atletas em plena guerra civil nos Balcãs, até as efervescentes ruas de Barcelona, o esporte testemunhou e foi protagonista de muita história boa. A “Assistência Cultural” é o jeito que a gente achou pra manter essas histórias vivas: documentários, livros, contos e causos estarão por aqui toda semana. Fique ligado e, claro, fique à vontade para nos enviar sua sugestão!

Em nosso post de estréia vamos falar sobre um dos melhores documentários de basquete já feito, The Dream Team.

Dream Team

Michael Jordan, Larry Bird, Magic Johnson, Cris Mullin, Clyde Drexler e John Stockton. Scottie Pipen, Cristian Laetner, Patrick Ewing, Chuck Daily, David Robinson, Karl Malone e Charles Barkley.

Em 2012, a NBA TV lançou o filme para celebrar o vigésimo aniversário da seleção olímpica americana que competiu nos jogos de Barcelona, equipe que é considerada por muitos o melhor grupo de todos os tempos em todos esportes.

O doc mostra os detalhes da escolha dos jogadores e a rivalidade existente entre eles. É possível notar também quão icônico esse grupo de atletas era na época. Dos doze jogadores da equipe, somente um não entrou no hall da fama da NBA, Cristian Laetner.

dream team

Narrado por Edward Burns, o filme tem pouco mais de uma hora e mostra pérolas da relação entre alguns dos melhores jogadores de basquete da história.

Uma delas, talvez a melhor de todas, fala sobre a passagem de bastão de Magic Johnson e Larry Bird para Michael Jordan.

O documentário fala também sobre como foram os primeiros treinos da equipe, o torneio classificatório para os jogos e sobre a fase de treinamentos em Montecarlo.

Outra história interessante é a do jogo semifinal contra a Croácia, onde Jordan e Pipen decidem mostrar toda a sua insatisfação com a contratação de Toni Kukoc pelo General Manager dos Bulls, Jerry Krause.

Tá bom, não vamos ficar aqui contando toda as história pra você…

Quer assistir o doc inteiro? Prepara a pipoca e clique aqui.

imdb dream team