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10 momentos em que Michael Jordan foi humano
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Marcos Jorge

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Dizem que a história é contada pelos vencedores. Pode ser verdade, afinal isso explicaria porque é tão difícil ver algum papelão que Michael Jordan tenha passado em quadra. Você consegue lembrar de algum baita toco que o camisa 23 levou? Ou uma amarelada colossal como as que constam no currículo de LeBron James? Caramba, até o vídeo de bloopers do Jordan no Youtube é sem graça.

Mas convenhamos, um cara que jogou mais de mil partidas na NBA, por mais vencedor que seja, sempre vai ter um podre aqui e ali, certo? Talvez os fãs mais saudosos daquele Bulls não gostem deste post, mas vocês torcedores de Knicks, Jazz, Pacers, Celtics e demais fregueses dos anos 90, acomodem-se na cadeira e divirtam-se. E claro, sugestões de mais piores momentos do camisa 23 serão sempre bem vindas.

1. Ainda na universidade

Sabemos que a mitologia grega tem muitos deuses, Poseidon, o deus do mar, Afrodite, a deusa do amor, Ares, o deus da guerra, e Nikos Galis, o deus do basquete.

Conta a mitologia que o deus do basquete grego encontrou Michael Jordan em 1983, quando este ainda não era um deus da NBA, mas um promissor atleta-estudante da Universidade da Carolina do Norte. Na partida amistosa realizada

nos Estados Unidos, Nikos Galis anotou nada menos que 50 pontos sob a marcação de Jordan, adicionando mais um capítulo à mitologia que o envolve.

2. Não na casa de John Stockton

Sejamos justos, não é difícil encontrar vídeos de Michael Jordan sendo rejeitado por pivôs da NBA. Alonzo Mourning, David Robinson, Hakeem Olajuwon, todos já carimbaram His Airness, como podemos ver nesta belíssima coletânea youtubesca.

Mas o que dizer de John Stockton dizendo pra Jordan que naquele garrafão quem manda é ele e seu par de shorts curtinhos? Essa eu realmente não esperava.


3. Essa é pra você, fã dos Knicks

Eu sou suspeito para falar dessa enterrada. Tudo que eu tinha pra dizer sobre John Starks, os Knicks e essa socada sobre Jordan e Horace Grant acho que já foi dito aqui. Mas ainda me divirto vendo o vídeo. Me divirto vendo como Jordan salta e não chega nem perto de dar um toco em Starks. Acho que ele só queria sair no pôster mesmo.


4. Sente-se. Vai começar a aula do professor Bird

Se tem alguém que iria adorar este post é o autor deste vídeo. Esse cara está realmente engajado em desmistificar a posição de Jordan como “o maior de todos os tempos”. Bom, acho que não precisamos ir tão longe, mas cabe aqui ressaltar essa seleção de lances em que Larry Bird janta Michael Jordan.


5. Oi, Iverson. Tchau, Iverson.

É claro que eu não podia deixar passar o crossover do Allen Iverson nesta lista. Jordan patinando pra lá e pra cá e vocês falando de treino?! Treino?! Sério mesmo? Treino?!


6. Camisa 45

Quando Jordan voltou da aposentadoria retiro espiritual no beisebol no final da temporada regular de 1994-95, ele resolveu usar o número 45. Ainda meio fora de forma, enfrentou o Orlando Magic logo nas semifinais da Conferência Leste, e os Bulls acabaram eliminados por 4 a 2.

A cena marcante, contudo, foi a amarelada de Jordan no fim do primeiro jogo da série, quando perdeu uma bola boba para Nick Anderson. Conta-se que o ala do Magic mais tarde disse que Jordan resolveu usar a camisa 45 porque “estava jogando como um tiozinho de 45 anos de idade”.

Numa dessas ironias da vida, Nick Anderson voltaria a ser decisivo no primeiro jogo da final contra o Houston Rockets, só que da pior forma possível. Em casa, o ala errou quatro lances livres seguidos nos últimos segundos de uma partida praticamente ganha. O Magic foi varrido por 4 a 0 e Nick Anderson conseguiu finalmente ficar famoso com o apelido de Nick, The Brick.

7. Jordan 0 x 1 cantor country de 50 anos

Nos anos 80, aqueles tempos loucos, era possível que estrelas da NBA e da música country norte-americana dividissem uma quadra de basquete por algum motivo de filantropia qualquer. É nesse contexto que Kenny Rogers, cantor country com diversos hits na carreira (The Greatest é o meu predileto) humilhou Michael Jordan. Não vou tecer comentários aqui, as imagens falam por si.

8. Miller time!

Do que eu me lembro, a final da Conferência Leste entre Pacers e Bulls em 1998 pode ser resumida basicamente em Reggie Miller passando por trocentos corta-luzes com Jordan ou Pippen no seu calcanhar para evitar os arremesso de três pontos. Digamos que a estratégia não funcionou, mas foi por pouco. Os Bulls venceram em sete jogos, é verdade, mas na quarta partida Reggie Miller roubou a cena com um chega pra lá em Jordan e uma bola de três vencedora.

Claro que Jordan quase (quase mesmo!) meteu este que seria um dos maiores buzzer beaters da sua carreira no lance seguinte, mas o foco do post não é este, então vamos ignorar o fato.

9. Sorria, Jordan, você está no pôster!

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Ok, a enterrada mesmo nem é tudo isso, mas Shaquille O’Neal e Michael Jordan saíram tão bem na foto que é quase uma obrigação publicá-la neste post.

10. E tem gol no Madison Square Garden!

Nos anos 90, a freguesia do New York Knicks era tão grande que Jordan errando enterrada era comemorado que nem gol no Madison Square Garden.


Kobe Bryant vs Michael Jordan – Jogadas Idênticas
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Gustavo Battaglia

A aposentadoria de Michael Jordan deixou um vazio enorme na vida do fan de basquete. A liga não era a mesma sem o Michael. A plasticidade na hora do chute, a leveza ao saltar, a aura em torno daquela figura, tudo fazia falta. Eis que surge um menino. Menino de tudo, aliás. Ousado, arrogante até, e com apenas uma obsessão: preencher o buraco deixado por MJ.

E isso, amigo, Kobe Bryant chegou mais perto de fazer do que qualquer outro na era pós-Jordan.


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Gustavo Battaglia

– Então, Michael, este é o tênis que a NBA não queria deixar você usar?
– É.
– E por quê? Só porque é feio?
– Hahaha, ei, eu concordo com você. Eles são feios.
– Espera aí, você não ajudou a fazê-los?
– O tênis, não as cores. Eu não tenho nada a ver com as cores.
– Mas o que há de errado com as cores? Qual é a regra que o tênis viola?
– Não há nenhum branco nele.
– Ah, é? Bem, até aí na NBA também não.

O próprio Michael Jordan chamando os lendários Air Jordans de feios e o David Letterman tirando onda com Homens Brancos: isso é um clássico instantâneo!


Reggie Miller provocou Michael Jordan uma vez. E nunca mais.
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André Cavalieri

jordan e miller

“Eu tava no meu primeiro ano na liga. A gente tava jogando um jogo de exibição contra o Chicago Bulls num lugar qualquer, e este já era o terceiro ou quarto ano do Michael Jordan na NBA. A maioria dos veteranos não gosta de participar de jogos de exibição, eles querem participar da coisa de verdade. Mas eu tava fascinado com tudo a minha volta, super pilhado praquilo. Já o Michael tava ali de boa, querendo que o tempo passasse. Chuck Persons, que tava no meu time e que era um trash-talker assim como eu, chegou pra mim e disse: ‘Você bota uma fé nesse tal de Michael Jordan? O cara que todo mundo está falando, que dizem que consegue andar sobre as águas: você tá acabando com ele, Reg!’ Ele me falou isso no fim do primeiro tempo e ainda disse: ‘Acho que você devia começar a falar na orelha dele.’

Eu falei: ‘Quer saber? Cê tá certo. Ow, Michael! Quem você pensa que você é? O ~grande~ Michael Jordan? É isso aí, tem um cara novo no rolê!’ Ele olhou pra mim e não disse nada, apenas balançou a cabeça. O primeiro tempo tinha acabado de terminar e eu tinha feito 10 pontos e o Michael, quatro. No fim do jogo, ele terminou a partida com 44 e eu com 12. Então no segundo tempo ele fez 40 e eu, dois. Antes de sair da quadra, ele veio na minha direção e disse: ‘Tenha muito cuidado e esteja certo de que você nunca mais falará com o Jesus Negro desta maneira, ok?’ E eu respondi: ‘Ok, me desculpe, Jesus Negro. Eu sinto muito.’ E eu nunca mais falei esse tipo de coisa pro Michael de novo.” (Reggie Miller)

Hoje, Reggie Miller, um dos maiores chutadores de três de todos os tempos, líder de pontos do Indiana Pacers e grande amigo de Spike Lee (#sqn) completa cinquenta anos. Parabéns, Reggie! E, pra quem entende inglês, vale ver a entrevista do atleta no Jimmy Kimmel Live.


Quem ganharia no 1 x 1: Lebron James ou Michael Jordan?
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Gustavo Battaglia

Se os dois se enfrentassem durante o auge das suas carreiras, Michael Jordan ganharia de LeBron James numa partida de um contra um? Na semana passada, durante um dos seus acampamentos de férias, Jordan se pronunciou sobre o assunto.

“Eu sei que esta é uma pergunta da ESPN. Eu sei que minha resposta estará em todo canto de lá. Se eu estivesse no meu auge, eu conseguiria vencer LeBron no um contra um? Sem dúvida nenhuma.”

 

E você, apostaria em quem?
Se você entende inglês e quer ver o G.O.A.T. falando sobre outros assunto, vale a pena ver o vídeo inteiro.


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Gustavo Battaglia

Tem festa a fantasia no fim de semana e não sabe com se vestir?!

Michael Jordan te mostra alguma boas opções..

1 – Hippie afro

jordan-afro

2 – Axl Rose, depois do bronzeamento artificial..

michael-jordan-yellow-hair

3 – ou vovózinha do Looney Tunes

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Agora falando sério: Qual dessas você usaria?

 


Da irrelevância ao sucesso: o que Michael Jordan fez pela Nike.
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André Cavalieri

       nike

Os caras da Nike haviam se reunido nos bosques de Oregon para uma reunião fora do escritório. Eles imaginavam que uma mudança de cenário poderia ser boa para eles enquanto traçavam um caminho caro e ousado no basquete profissional.

Phil Knight estava lá. Também estavam seu braço direito, Rob Strasser; o advogado Howard Shguser; o designer Peter Moore, entre alguns outros funcionários. Naquela época, nenhum deles sabia muito sobre o rapaz magro da Carolina do Norte chamado Michael Jordan. Eles certamente não poderiam imaginar o que ele um dia significaria para a Nike.

Tudo começou naquele dia de janeiro de 1984. Knight havia fundado a Nike no começo dos anos 1970 para produzir tênis de corrida. Até aquele momento, suas incursões no basquete profissional haviam sido mal sucedidas. Agora, a Nike queria tentar de novo. Em 1979, Knight havia se encontrado com John Paul “Sonny” Vaccaro, um expert em basquete que lançou uma ideia inovadora: a companhia iria assinar contratos de apoio com treinadores universitários que – em troca – poderiam transformar seus jogadores em meninos propaganda da marca.

No primeiro momento, ninguém sequer sabia se isto era legal, e muito menos se as Universidades permitiriam a iniciativa. Cinco anos depois, todavia, enquanto a equipe se reunia no interior de Oregon, a Nike já dominava boa parte do esporte universitário. De um dia pro outro, Vaccaro havia fechado acordos de Georgetown até a Universidade de Nevada.

“Eu fiquei encantado com Sonny,” Knight disse. “Depois daquilo, nós demos a ele todo o espaço que ele queria.” Com a iniciativa universitária tendo sido tão bem sucedida, Knight sabia que o dinheiro de verdade viria do basquete profissional, onde Larry Bird e Magic Johnson tinham disparado a popularidade da liga. Os dois jogadores, no entanto, usavam Converse.

Os homens naquela reunião estavam todos seguindo o velho método da Nike de pensar em soluções pouco ortodoxas. Com grande parte dos grandes jogadores da NBA já contratados pela Converse, os funcionários da Nike pensaram que eles deveriam apostar em um calouro, uma cara nova para a liga. Ainda mais ousado que isto, a Nike estava considerando criar um par de tênis exclusivos do jogador, e depois vender não só um calçado, mas um pacote inteiro de performance e personalidade.

O draft daquele ano tinha um bom número de escolhas promissoras. Akeem Olajuwon havia jogado em três Final Fours da NCAA e seria escolhido na primeira posição. Charles Barkley ostentava uma personalidade enorme. John Stockton era uma possível estrela branca. Algumas pessoas imaginaram se não seria melhor assinar contratos menores com todos eles, de forma a diminuir um pouco o risco desta empreitada do tênis-assinatura.

Então o braço direito de Knight, Rob Strasser olhou para Vaccaro – o homem cujos instintos compensavam sua falta de ensino formal – e perguntou a ele que jogador ele preferia. “O garoto da Carolina do Norte,” disse Vaccaro.

Michael Jordan e Sonny Vaccaro

Michael Jordan e Sonny Vaccaro

Jordan estava no radar de todos, mas será que Sonny tinha realmente certeza? Ele havia metido a bola do campeonato em 1982 para a Carolina do Norte, é verdade, mas ele nunca mais tinha aparecido num Final Four pelo resto de sua carreira universitária. E ele nem fazia tanto ponto assim – anos mais tarde, surgiu a brincadeira de que, por conta de seu estilo conservador, o técnico da Carolina do Norte, Dean Smith, era o único homem que conseguia segurar Jordan com menos de 20 pontos num jogo. E Jordan, era bom lembrar, seria somente a terceira escolha do draft. Não seria melhor apostar na primeira escolha?

Mais que isso, Jordan ainda não havia tido a chance de mostrar sua personalidade. O programa da Carolina do Norte mantinha seus jogadores sob sigilo. Ele não era nenhum Barkley. Ninguém conhecia Jordan direito. E a Carolina do Norte era uma universidade da Converse; a Nike não tinha nem como entrar lá. Até mesmo Vaccaro nunca havia conversado com Jordan, uma raridade, tendo em vista que ele havia conhecido quase todos os grandes jovens jogadores depois de organizar o “Dapper Dan Roundball Classic”, o primeiro jogo all-star nacional para garotos do ensino médio. Michael Jordan, que evoluiu seu jogo mais pro final do ensino médio, não havia sido convidado para este evento.

Havia ainda outras preocupações. Em 1984, não havia ainda muitos negros famosos nos Estados Unidos. Michael Jackson estava apenas começando sua ascensão ao estrelato. A ideia de ter um jovem negro vendendo tênis personalizados para a América branca era absurda. Quem dirá um jovem negro que ninguém sequer conhecia.

Então Rob Strasser inclinou-se e olhou severa e longamente para Vaccaro. “Sonny, se você tem tanta certeza sobre Michael Jordan, você estaria disposto a apostar seu trabalho nisto?” Vaccaro não hesitou. “Sim,” ele disse, sem mencionar que o salário que ele recebia da Nike não era grande coisa. A partir dali, a decisão estava feita.

Por que Vaccaro estava tão convencido sobre Jordan? Nem ele sabe dizer: “Eu apenas sabia que ele seria o cara.” Dois anos antes disso, Vaccaro havia visto Jordan enquanto ele calmamente metia a bola do campeonato nacional no último segundo. Aquele chute era notável não só porque Jordan o havia acertado, mas também porque Dean Smith havia confiado num calouro para arremessar aquela bola, deixando de lado seus bons veteranos, James Worthy e Sam Perkins.

O buzzer-beater de Michael que deu a North Carolina o título da NCAA de 1982.

Também havia o fato de que Jordan tinha um jogo que era sedutor para jovens atletas. As crianças sonhavam em ser alas que infiltravam e não pivôs. E ele também tinha aquele sorriso enorme enquanto jogava. Ele parecia um cara simpático.

De qualquer forma, Vaccaro estava certo. Anos mais tarde, aliás, ele foi o cara que colocou a Adidas no jogo quando apostou num jovem confiante chamado Kobe Bryant, e também quando fechou um contrato com uma escola católica de ensino médio de Ohio, que tinha um adolescente de 15 anos chamado LeBron James. Como se vê, Vaccaro não teve apenas um dia de sorte quando ele escolheu Jordan.

Vaccaro encontrou-se com Jordan seis meses após aquela reunião; eles almoçaram juntos depois de um treino para as Olimpíadas. Algumas semanas depois disso, Rob Strasser encontrou com o jovem em Beverly Hills. Finalmente, Jordan e seus pais viajaram para Oregon, onde Knight organizou uma pequena guerra entre empresas. Estavam lá Reebok, Adidas e Nike. Esta última finalmente fechou negócio: US$500 mil e um pedaço dos lucros para Michael Jordan.

No começo de 1985, um tênis foi desenhado. Ele era um pouco desajeitado e nada ortodoxo, com as cores preta e vermelho do Chicago Bulls de Jordan. Foi um sucesso quase imediato, impulsionado pelo estilo de jogo aéreo de Michael Jordan (ele e Dominique Wilkins haviam travado uma batalha memorável na competição de enterradas do All-Star Weekend). Naquele mesmo ano, o comissário da NBA, David Stern, deu à Nike puro ouro quando baniu os tênis da NBA por não obedecer aos esquemas de cor impostos pela liga. “Eu sabia que estávamos em algo enorme quando David Stern o proibiu de usar os sapatos,” disse Vaccaro.

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As vendas dispararam. Certo dia, Jack Joyce, então responsável pela produção da Nike, estava tão sobrecarregado por pedidos relacionados a Michael Jordan que jogou as mãos pra cima e gritou, “Vamos fazer tudo preto e vermelho e vender tudo!”

Foi mais ou menos isso mesmo que a Nike fez. A demanda crescia tão rapidamente que em um certo momento houve uma corrida pela oferta mundial de fio da cor vermelha. O crescimento nunca desacelerou. Em 1984, a receita total da Nike era de cerca de US$900 milhões. Em 1997, quando Jordan estava ganhando o quinto dos seus seis títulos, a receita havia batido US$9.19 bilhões.

As vendas do tênis de Michael continuam ainda hoje. 28 novos tênis do atleta foram feitos e Jordan é agora a sua própria marca dentro da Nike. O logotipo “Jumpman” e todos os comerciais dos quais ele participou são icônicos. A nação ter adotado uma campanha publicitária com um homem negro como protagonista ajudou a abrir incontáveis oportunidades corporativas para atletas e artistas negros.

“Ele é o garoto-propaganda mais influente que existirá,” afirma Vaccaro. E tudo começou com uma grande aposta no interior de Oregon.

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(Este texto foi traduzido e adaptado do texto original publicado pelo SevenSport, do Yahoo: What Michael Jordan Did for Nike.)


Michael Jordan: direto no queixo.
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André Cavalieri

will perdue

Horace Grant: “Nossos treinos eram muito intensos porque o Phil Jackson, o gênio por trás disso tudo, colocava o Michael no time reserva, e daí eu e o Scottie Pippen ficávamos no time titular. Você sabe como Jordan era competitivo, era surreal. É claro que tínhamos brigas, muitas delas. Ainda bem que não tinha mídia social naquela época.

O Phil pediu pra gente fazer uma jogada e o Will Perdue fez um corta-luz ilegal no MJ, e o MJ disse, ‘Will, não faça isso de novo.’ Daí o Will falou que não sabia do que o Jordan estava falando e ficou por isso mesmo. Quando Phil pediu pra fazermos a jogada de novo, Will fez exatamente a mesma coisa: corta-luz ilegal. Michael foi na direção do Will e BOOM! Direto no queixo. Todo mundo foi segurar o Will, ele não podia machucar o Michael. No dia seguinte, no avião, Will apareceu com um roxo enorme na cara.”

É até difícil achar foto de Perdue no Google Images. Ele tem mais anéis de campeão (quatro) do que parágrafos no Wikipedia (sério). Ainda assim ele entra, bem como Steve Kerr, pra seleta lista dos atletas que levaram um soco de Jordan.


O maior buzzer beater de todos os tempos.
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André Cavalieri

O famoso buzzer beater de Michael Jordan contra o Cleveland Cavaliers em 1989 talvez seja o maior da história. O que quero mostrar aqui, no entanto, eu prometo que você nunca tinha visto. Gravado por uma equipe de Chicago, este vídeo traz os minutos finais do jogo num ângulo novo, mas não só. O vídeo retrata a atuação do repórter e do câmera num dos momentos mais importantes da história dos Bulls. Há quem diga que, a partir deste lance, Jordan deixou de ser um grande jogador para se tornar um grande vencedor.

O mais legal aqui não é tanto a cesta, mas o que o vídeo traz dos bastidores daquele momento. Toda a tensão, toda a atmosfera do ginásio e principalmente o trabalho da equipe de reportagem. O que realmente chama a atenção é que exatos 25 segundos depois de acertar o arremesso mais importante da sua carreira até aquele momento, Jordan precisa interromper o que seria a maior celebração da sua vida para se recompor e dar uma entrevista em rede nacional.

(Eu recomendo assistir ao vídeo todo, mas se você não puder, pule para 1min50seg.)