Homens Brancos Não Sabem Blogar

Arquivo : julho 2015

O Emicida chegou no NBA 2K16
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Não é preciso passar pano pro Emicida porque o cara tem cobertura — merecida — de muita gente. Acontece que de uns tempos pra cá tem se tornado cada vez mais improvável não relar nele pra se falar de rap do bom. Antes tarde do que nunca, os produtores da 2K sacaram isso. Por isso o brasileiro está na trilha sonora da próxima edição do game oficial da NBA, o NBA 2K16.

Feita em parceria com o franco-nigeriano Féfé, a faixa escolhida pela empresa foi “Bonjour”. O som não tem nada a ver com basquete, mas tem uma levada quebrada do sul que agrada ouvido gringo: um tamborim, uma cuíca, umas crianças cantando, uma rima em português e outra em francês, uma toada de samba. Chegou legal.

Outro nome brasileiro na lista é o Rael, camarada do Emicida de longa data, com a faixa “Vejo Depois“. Quem também aparece por lá é o Jay-Z, um dos proprietários do Brooklyn Nets, com “Where I’m From” e o Drake, proprietário do Toronto Raptors, com “0 to 100“. Como o Stephen Curry ilustra a capa do jogo, fiquei pensando que podiam ter repetido “Started From The Bottom”, trilha do NBA 2k14, nessa nova edição. Uma homenagem à vitória do GSW após o jejum de quarenta anos.


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Gustavo Battaglia

Existem vários termos da linguagem basquetebolística americana que não são fáceis de traduzir para outras línguas. O professor Dante de Rose escreveu dois artigos pra tentar facilitar um pouco nossa vida.

Mas, em alguns casos, não basta entender o significado literal deles. As vezes, é preciso ter uma informação visual para ilustrar melhor.

Então, aí vai a explicação do que é body control.

 


A pré temporada dos atletas franceses da NBA
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Gustavo Battaglia

Fort Boyard é uma fortaleza localizada entre a Île-d’Aix e a Île d’Oléron, no estreito Pertuis d’Antioche, na costa oeste da França. É também o local de filmagem de um gameshow francês, de mesmo nome.

A série foi criada por Jacques Antoine, em julho de 1990, e é popular na terra do croissant até hoje. Foi refeita em vários países ao redor do mundo e fez bastante sucesso nos últimos 25 anos.

No episódio de amanhã, as estrelas do programa francês serão os craques da seleção de basquete local: Tony Parker, Nicolas Batum, Ronny Turiaf e Boris Diaw.

No programa, o jogadores enfrentarão anões, tigre e muitos outros obstáculos.

Bela pre temporada pros astros da NBA, não?!

E se você achou estranho, saiba que Parker participa do programa pela segunda vez. Na primeira, em 2009, esteve na fortaleza junto com sua ex mulher, Eva Longoria.


Momento constrangedor em coletiva dos Lakers
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Rafael Gonzaga

Na quarta-feira, os Los Angeles Lakers apresentaram suas 3 grandes contratações para a temporada: o pivô Roy Hibbert, que veio do Indiana Pacers; o ala-armador Lou Willians, eleito melhor 6º homem no Toronto Raptors; e Brandon Bass, pivô que era reserva no Boston Celtics.

Os três veteranos chegam sob desconfiança, já que a franquia de Los Angeles continua com um astro orfão e aparentemente descontente com a falta de grandes jogadores a seu lado. E o momento mais constrangedor da entrevista foi exatamente quando o repórter perguntou a eles sobre o que o astro Kobe Bryant teria conversado com eles:

“O que vocês ouviram de Kobe Bryant e se ouviram, o que ele disse?”.

Pode-se ouvir os grilos. E só.

 


Gary Payton e o trash talk
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Gustavo Battaglia

Gary Payton completa 47 anos hoje.

The Glove, como ficou conhecido durante sua carreira, brilhou durante 13 temporadas no Seattle Supersonics. Teve também passagem por Milwalkee Bucks, Los Angeles Lakers, Boston Celtics e Miami Heat, onde foi campeão em 2006.

O cara foi tão foda durante sua carreira que Shaquille O’Neal, em sua auto biografia, fez questão de demonstrou toda sua admiração pelo ex-armador.

“You got to love GP. He’s mean, he talked a lot of trash and he wasn’t afraid of anybody. He was fabulous player who was stuck going up against the great Michael Jordan, otherwise he would have had more rings.”

 

Mas o pessoal desse blog gosta de Payton (a.k.a. Gee Pee) por outras razões, que, por incrível que pareça, não estão no vídeo abaixo:

Idolatramos GP porque ele é um dos maiores trash talkers da história da liga, e a gente gosta muito disso!

Dizem que nem os companheiros de Payton escapavam da sua língua afiada. Michael Cage, companheiro de Supersonics, disse certa vez a um jornalista da Sports Illustrated, que quando você jogava com Gary “você só queria encontrar uma biblioteca ou algo assim. Algum lugar totalmente silencioso“.

Outro que não escapou de Gee Pee foi a sua majestade, Michael Jordan.

Em sua primeira pre temporada na NBA, como rookie, Payton teve a ousadia de desafiar MJ, enquanto ele descansava no banco.

“It was an experience. And I had to go against Michael Jordan and had a good game. When it came to the season Michael Jordan remembered and at the first tip ball he said, ‘hey, I got the young fella’. He said don’t forget I remembered about preseason and what you did and he had 35 on me.”

 

O pessoal do Viralhoops listou 17 histórias bem bacana dos conversas amistosas de Payton, vale a pena dar uma olhada.

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Gary Payton praticando seu trash talk com Michael Jordan, durante as finais de 1996

 

Payton não foi o primeiro a falar grosseria para adversários e companheiros na liga, mas ele era um dos mais criativos e arrogantes e, por isso, ajudou o trash talk a ser largamente aceito e esperado, num jogo de basquete profissional.

Bons tempos aqueles..

 

 

 


Em 1983, Jordan ganhava o último ouro dos EUA no Pan em cima do Brasil
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Marcos Jorge

Foi no Pan de 1983 que Michael Jordan tirou seu cartão de visitas e se apresentou à seleção brasileira pela primeira vez. Na realidade, aos 20 anos de idade, essa era a primeira vez que ele jogava um jogo oficial internacional.

Não é que Jordan fosse um zé ninguém do basquete. Naquela época eram os universitários que representavam os EUA na modalidade e MJ estava no meio de sua passagem pela universidade de North Carolina. Em 82, seu primeiro ano na faculdade, tinha sido campeão nacional. Em 1983, ano do Pan, foi escolhido para a seleção universitária dos EUA. Um ano depois seria eleito o melhor jogador dos EUA para em seguida fazer o salto para a NBA.

O Brasil de certa forma era o time a ser batido: mais experiente, com atletas na casa dos 26, 27 anos e vindo de um título sul-americano. A seleção dos EUA, apesar de Jordan e outros futuros nomes da NBA, como Mark Price, Sam Perkins, Chris Mullin e Wayman Tisdale, tinha entre 19 e 22 anos de idade e nenhuma bagagem internacional.

Mas no Brasil, a gente sabe, ninguém dá muita bola para o que acontece no basquete universitário dos EUA. Imagina então no começo dos anos 80, sem internet ou TV a cabo. Jordan pegou muita gente de surpresa na seleção. Em Caracas, a defesa zona do Brasil não permitiu aquelas jogadas plásticas que nós nos acostumamos a ver pelo Chicago Bulls ao longo da década seguinte, mas pelo vídeo dá pra ver que ali tem algo especial.

Jogando com a camisa 5, Jordan terminou a competição como cestinha do time com 17,3 pontos por partida, numa campanha invicta (8-0). Na segunda partida contra o Brasil, valendo a medalha de ouro, Jordan anotou 14 dos seus 16 pontos no segundo tempo e garantiu o título para os EUA. A última medalha de ouro da seleção masculina norte-americana em Panamericanos, diga-se.


A noite de gala dos jogadores da NBA
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Gustavo Battaglia

No início desse ano Kevin Durant, que não é lá muito amigo do pessoal da imprensa, levantou um ponto que parecia ser consenso entre os jogadores da NBA: eles próprios deveriam eleger os melhores da temporada.

E não é que a NBPA – Associação de Jogadores da Liga Americana – fez a primeira entrega de prêmios da sua história e, vejam só vocês, o MVP escolhido pela galera foi, James Harden.

Contrariando a escolha da mídia americana.

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James Harden recebe o prêmio de MVP da NBPA (Getty Image)

A noite ainda teve outros prêmios.

Stephen Curry, levou dois pra casa: Clutch Performer e Hardest to guard – que, convenhamos, é tão foda bom quanto MVP.

Lebron James foi eleito o jogador que todo mundo, secretamente, gostaria que estivesse no seu time. Greg Popvich, do Spurs, ganhou como técnico para quem todo muito queria jogar.

Um dos prêmios mais interessantes da noite foi o de Game Changer (ou o cara que mudou o jogo).

Allen Iverson vestia um chapéu, camiseta, bermuda larga e tênis preto e foi escolhido não só por conta do estilo de jogo que, nos altos dos seus 1,83m, que quase derrubou o rei. Levou principalmente pela sua influência fora da quadra.

Vale a pena assistir o vídeo abaixo:

Você pode ver todos os vencedores e prêmios aqui.


Cachaça com Gelo – É PanAmazing!
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André Cavalieri

Edição nova do Cachaça com Gelo no ar! Desta vez, Dedé, nosso correspondente de Toronto, foi pro jogo de estreia da seleção masculina no panamericano, contra Porto Rico. E sabe quem tava por lá assistindo ao jogo também? A seleção feminina! Esta surpresa boa rendeu uma entrevista com o técnico Zanon e um bate-papo com a super simpática pivô veterana da seleção, Kelly Santos. O Panamericano é mesmo PanAmazing!