Homens Brancos Não Sabem Blogar

Arquivo : toronto raptors

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Nos últimos 50 anos, ninguém chutou tão mal nos playoffs quanto Kyle Lowry.

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Os confrontos das semifinais viraram desenhos
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A artista Asur Illustrations continua transformando os confrontos dos playoffs deste ano em desenhos. As ilustrações do segundo round ficaram muito legais! Repare que eles fazem referência à primeira fase também. Nas legendas de cada foto, a gente chama atenção pra elas. Ficou muito legal!

Golden State Warriors x Portland Trail Blazers

O Warriors usa os foguetes de Houston para voar, e o lenhador de Portland agora aparece com o timão do veleiro Clipper.

warriors x portland

San Antonio Spurs x Oklahoma City Thunder

O Spurs descansa os pés sobre a pele dos Grizzlies, enquanto o raio mata o cavalo de Dallas.

spurs x okc

Cleveland Cavaliers x Atlanta Hawks

O falcão de Atlanta usa o chapéu Celta em seu pescoço, e o mosqueteiro de Cleveland tem em sua espada o fogo dos pistões de Detroit.

cavs x hawks

Toronto Raptors x Miami Heat

A bola de fogo do Miami engoliu o vespão de Charlotte, e o dinossauro de Toronto tem o carro de Indiana sob suas patas.

raptors x heat


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Os confrontos dos playoffs viraram desenhos épicos!
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Olha que legal! A artista Asur transformou todos os confrontos dos playoffs deste ano em desenhos.

Golden State Warriors x Houston Rockets

warriors x rockets

Los Angeles Clippers x Portland Trail Blazers

clippers x blazers

Oklahoma City Thunder x Dallas Mavericks

San Antonio Spurs x Memphis Grizzlies

spurs x memphis

Cleveland Cavaliers x Detroit Pistons

pistons cavaliers

Atlanta Hawks x Boston Celtics

hawks x celtcs

Miami Heat x Charlotte Hornets

heat x hornets

Toronto Raptors x Indiana Pacers

pacers x raptors


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O jogo só acaba quando termina…
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(2007) Morris Peterson ainda não havia entrado sequer por um instante naquela partida, mas – faltando 3.8 segundos para o encerramento, com os Wizards liderando por três pontos – ele entrou.

Ele entrou e o que aconteceu a seguir é um dos buzzer-beaters mais improváveis que eu já vi. Michael Ruffin recebeu a bola no ataque e a lançou pra cima, esperando que os dois segundos restantes expirassem com a bola no ar. Ela acabou nas mãos de Mo Pete com meio segundo pro estouro. Peterson estava mais de um metro atrás da linha dos três, marcado, sem tempo, mas conseguiu lançar a bola em direção a cesta. Ela ainda estava no ar quando o relógio estourou. Cesta. Os deuses do basquete foram justos e os Raptors venceram a partida na prorrogação.


Kobe se despediu de Toronto ontem. E nós estávamos lá!
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Gustavo Battaglia

Eu tava lá. Eu vi. Eu presenciei. As arquibancadas do Air Canada Centre foram invadidas por uma cor estrangeira; o amarelo se espalhou pela arena. Camisas, bonés, blusas e pôsteres, todos portando o mesmo nome: Kobe Bryant. A maioria dos fãs usava a número 24, mas alguns usavam a 8, outros poucos usavam a 33 de sua antiga escola de ensino médio, Lower Merion. Ontem, nem o mais fanático dos torcedores canadenses era capaz de discordar: as pessoas não estavam na arena para ver o jogo do Raptors. Aquele jogo era do Kobe. O seu último ali. O último jogo do maior vilão que o Toronto já conheceu.

Como o Raptors não é um time de tradição em playoffs, então a equipe têm que arranjar seus inimigos durante a temporada regular mesmo. E, acredite, nenhum fã daqui é capaz de esquecer que foi justamente contra O SEU time que a maior performance individual do basquetebol moderno aconteceu. Ninguém aqui esquece que foi o Toronto que teve que engolir 81 pontos, todos eles vindos de um só cara. 81 pontos dele, é claro, do Kobe.

Como explicar todas aquelas camisas do Lakers? Como é possível que a torcida inteira estivesse usando camisas justamente DESSE cara? Porque, acredito, no esporte as grandes rivalidades escondem algo maior; algo que permanece depois que a rivalidade acaba. Estou falando de respeito. Ontem, no Air Canada Centre, 20mil torcedores do Raptors vestiram a camisa do Lakers. Todos eles, juntos, reverenciando um dos maiores vilões e, portanto, um dos jogadores mais respeitados a já terem pisado nessa quadra. Eu tava lá. Eu vi. Eu presenciei. Que honra.

Eu tava lá. Eu vi. Eu presenciei. As arquibancadas do Air Canada Centre foram invadidas por uma cor estrangeira; o amarelo se espalhou pela arena. Camisas, bonés, blusas e pôsteres, todos portando o mesmo nome: Kobe Bryant. A maioria dos fãs usava a número 24, mas alguns usavam a 8, outros poucos usavam a 33 de sua antiga escola de ensino médio, Lower Merion. Ontem, nem o mais fanático dos torcedores canadenses era capaz de discordar: as pessoas não estavam na arena para ver o jogo do Raptors. Aquele jogo era do Kobe. O seu último ali. O último jogo do maior vilão que o Toronto já conheceu.Como o Raptors não é um time de tradição em playoffs, então a equipe têm que arranjar seus inimigos durante a temporada regular mesmo. E, acredite, nenhum fã daqui é capaz de esquecer que foi justamente contra O SEU time que a maior performance individual do basquetebol moderno aconteceu. Ninguém aqui esquece que foi o Toronto que teve que engolir 81 pontos, todos eles vindos de um só cara. 81 pontos dele, é claro, do Kobe. Como explicar todas aquelas camisas do Lakers? Como é possível que a torcida inteira estivesse usando camisas justamente DESSE cara? Porque, acredito, no esporte as grandes rivalidades escondem algo maior; algo que permanece depois que a rivalidade acaba. Estou falando de respeito. Ontem, no Air Canada Centre, 20mil torcedores do Raptors vestiram a camisa do Lakers. Todos eles, juntos, reverenciando um dos maiores vilões e, portanto, um dos jogadores mais respeitados a já terem pisado nessa quadra. Eu tava lá. Eu vi. Eu presenciei. Que honra.

Posted by Homens Brancos não Sabem Blogar on Terça, 8 de dezembro de 2015


Uniformes 2015-16 – Conferência Leste
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Gustavo Battaglia

A temporada 2015-16 mal começou e já notamos um desfile de novos uniformes. Por isso, o HBNSB juntou essas pequenas (ou nem tanto) alterações e as compilou em dois posts. O primeiro é sobre os times da conferência leste.

Atlanta Hawks
A reformulação de visual mais audaciosa vem da equipe de Atlanta. Depois de uma temporada de 60 vitórias, que incluiu a ida para finais da Conferência Leste, o Hawks jogará com um novo conjunto de uniformes.

As mudanças mais notáveis ​​são as formas triangulares que aparecem em todo o uniforme. Além disso, o kit alternativo ostenta código do aeroporto da cidade: ATL. Sobre os triângulos, o designer do uniforme afirmou: “O padrão de pena triangulada é um elemento fundamental que se inspira no peito de um falcão.”

Uniforme usado pelo Atlanta na noite de estreia da temporada

Uniforme usado pelo Atlanta na noite de estreia da temporada

 

Charlotte Hornets
O Hornets adotou a versão com manga no uniforme alternativo. A camiseta com o escrito “Buzz City” será usado seis vezes nesta temporada. “O Pride Uniform (uniforme do orgulho) é designado para celebrar algo local para uma equipe ou região, e era óbvio para nós que ele precisava para comemorar o Buzz City,” disse Fred Whitfield, Presidente de Esportes e Entretenimento e COO do Hornets. “Buzz City faz referência ao entusiasmo que nossos fãs têm com a nossa equipe e nossa cidade, e este uniforme nos permite colocar esse sentimento em uma bandeira física que os nossos jogadores irão exibir.”

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Chicago Bulls
Os Bulls estão comemorando sua 50º temporada com um patch no uniforme.

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A equipe de Chicago também irá reviver seu velho design, originalmente usado no período de 1973 a 1985, como opção de uniforme retrô. Eles ainda não divulgaram as datas em que ele será usado.

Também esperamos os Bulls revelar um novo uniforme alternativo – provavelmente cinza e com mangas – em algum momento nesta temporada.

Cleveland Cavaliers
O Cavs comemora 45 anos  nessa temporada e, por isso, os uniformes desse ano fazem alusão a momentos ricos da história da franquia.  O Cleveland vai estrear três novos uniformes alternativos nesta temporada, cada um refletindo eras anteriores da equipe e, ao mesmo tempo, incorporando tendências atuais.

Apesar de LeBron James dizer que não é um grande fã das camisetas de manga, a diretoria da equipe de Ohio incorporou a versão preta, com manga ao seu kit de uniformes da temporada (parece um pijama). Eles também estão revivendo seu antigo projeto “Milagre de Richfield”  e adicionando uma versão vinho e ouro, usado na décadas de 80.

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Detroit Pistons
O Pistons tem um novo uniforme alternativo cinza, o que eles estão chamando de “chrome” (cromo).

A inspiração para a Detroit Chrome surgiu como uma forma de homenagear os carros mais legais do passado e os carros do futuro. Detroit é universalmente conhecida como a capital do automóvel do mundo. Os uniformes apresentam uma cor fosca de base cromada com linhas limpas simples e são inspirados pelos clássicos muscle cars que rugiam pra cima e pra baixo da avenida de Woodward por décadas.

detroit uniform

Todas as três camisas da equipe têm um detalhe dourado no pescoço para honrar os três títulos dos Pistons.

Indiana Pacers
A novidade em Indiana fica por conta da homenagem ao 30º aniversário do filme “Hoosiers“.

A franquia queria criar um uniforme para fazer parte do programa Pride NBA . “Em algum momento alguém disse: ‘Hoosiers'” – afirmou Todd Taylor, diretor de vendas e marketing da equipe, quando questionado sobre o motivo da homenagem.

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Hoosiers é um filme de 1986, escrito por Angelo Pizzo e dirigido por David Anspaugh. Ele conta a história de uma pequena equipe colegial de Indiana que ganha o campeonato estadual. Ele é vagamente baseado na equipe da Milan High School, que ganhou o campeonato estadual 1954.

Miami Heat
O Heat está trazendo de volta o seu uniforme inaugural – originalmente usado pela da franquia de 1988 até a temporada 1998-1999. O segundo kit foi criado para ser uma fusão dos todos os uniformes que o Heat usou ao longo dos anos – a partir de seus uniformes inaugurais até os que estão atualmente usando.

O terceiro uniforme será, provavelmente, um dos mais comentados. Ele irá homenagear os soldados norte-americanos, e uma parcela das vendas de todas as camisetas vendidas será destinada para caridade.

Todas as camisetas do Heat para a temporada 15-16

Todas as camisetas do Heat para a temporada 15-16

 

Milwaukee Bucks
É um grande ano para os Bucks e, por isso, eles fizeram uma reformulação completa. Logotipos, uniformes e projetos são geralmente atribuídos a empresas sem rosto ou ligas. O comum é ouvirmos: “A Nike projetou estes uniformes”, ou “A NFL criou este logotipo.” É raro vermos as pessoas envolvidas em um projeto de design esportivo, e é mais raro ainda que essas pessoas estejam disponíveis para discutir seu trabalho.

O caso dos Bucks é diferente. Foram os projetistas da Doubleday & Cartwright, do Brooklyn, Nova York, que executaram reformulação da equipe. E eles forneceram insights sobre seu processo criativo para o projeto do Bucks, incluindo esboços preliminares de desenvolvimento, logotipos e muito mais.

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Além dos uniformes verdes e branco totalmente reformulados, a equipe de Milwaukee tem mais novidades para essa temporada. A franquia anunciou o “Fear The Deer”, quatro noites em que usarão o uniforme alternativo preto.

Outra novidade para essas noites é que eles também terão um design alternativo na quadra. Os Bucks serão a primeira equipe da NBA a apresentar um desenho alternativo na quadra.

New York Knicks
Os Knicks não mudam sua estética muito frequentemente. Quando o fazem, as diferenças são sutis. Nesta temporada, contudo, a mudança é brusca. O uniforme remete a temporada de 1953, com listras em volta da gola, mangas e nas laterais. A franquia ainda não divulgou quais serão as datas que eles usarão esse uniforme.

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Philadelphia 76ers
As alterações nos uniformes dos 76ers foram sutis, mas ainda qualificadas como pequenas melhorias.
À primeira vista, a maior mudança nos uniformes foi a adição de estrelas nas laterais. Detalhe, isso foi feito de maneira desigual – existem sete de um lado e do outro de seis. Setenta e seis, entendeu?

Outra mudança é a insígnia no peito, que agora é “Phila” – uma abreviatura old-school para Philadelphia e uma menção ao uniforme usado nos tempos de Wilt Chamberlain.

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A equipe também decidiu honrar três ex-membros da franquia (Moses Malone, Darryl Dawkins e Harvey Pollack) falecidos recentemente, vestindo um patch na temporada 2015-16. A homenagem é elegante, simples e discreta. É um de seus logos secundários, com exceção de três das estrelas, que são negras.

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Toronto Raptors
Grandes mudanças aconteceram em Toronto. Os Raptors têm um novo conjunto uniforme, incluindo duas versões no uniforme preto. Na página da franquia é possível ver os detalhes de cada um dos novos conjuntos criados para essa temporada.

Além disso, os Raptors serão os anfitriões do All-Star Game desta temporada, então eles também ostentam um patch comemorativo do evento nas camisetas.

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Washington Wizards
Você se lembra do uniforme do Baltimore Bullets do início dos anos 1970? Eu também não. O Washington Wizards resolveu comemorar sua relação especial com a cidade de Baltimore, vestindo o Pride uniform de Baltimore em seis jogos durante a temporada. O uniforme é uma homenagem ao usado pelos Baltimore Bullets de 1969 à 73.

Além dessa camiseta, o Wizards usará mais uma vez seus uniformes alternativos azuis, em algumas partidas de quarta feira, fora de casa.

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Além disso, os Wizards têm um uniforme especial para o Ano Novo Chinês nesta temporada.

Demais Franquias:
Alguns times não aderiram às mudanças de uniforme nessa temporada. Boston Celtics, Brooklyn Nets e Orlando Magic jogam esse ano com os uniforme que jogaram no ano passado. A única novidade dentre esses três times é a alteração do design da quadra de Brooklyn, nada mais.

 

 


Morris Peterson e o buzzer beater mais improvável da história
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Gustavo Battaglia

Era um jogo importante aquele entre Toronto Raptors e Washington Wizards. Os dois times estavam batalhando por posição para os playoffs de 2007.

Morris Peterson ainda não havia entrado sequer por um segundo naquela partida, mas – faltando 3.8 segundos para o encerramento, com os Wizards liderando por três pontos – ele entrou.

Ele entrou e o que aconteceu a seguir é um dos buzzer-beaters mais improváveis que eu já vi. Os Raptors empataram o jogo e acabaram por vencer a partida na prorrogação. Se você sair pelas ruas de Toronto, tem muita gente que bate o pé e puxa a faca se você falar que tem algum jogador na história do time que é maior que Morris Peterson. Não serei eu a discordar.


A origem dos nomes dos times da NBA – Conferência Leste
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Rafael Gonzaga

Você já parou pra pensar por que um time de Los Angeles se chama Lakers? Ou então o que o Jazz está fazendo em Utah? Ou ‘WTF is Pacers?’ Pois é, o HBNSB vai contar pra você – resumidamente, é claro – um pouco da origem de cada um dos 30 nomes de times da NBA. No post de hoje os times da Conferência Leste.


ATLANTA HAWKS
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A franquia começou com o nome Blackhawks, que assim como o time de hóquei de Chicago, foi dado em alusão ao líder guerreiro dos índios nativos Sauk. O time originalmente começou representando as chamadas ‘Tri-Cities’ – Moline e Rock Island, em Illinois, e Davenport, em Iowa. Quando a franquia mudou para Milwaukee foi encurtada para Hawks, que se manteve nas mudanças seguintes para St. Louis e finalmente para Atlanta.


BOSTON CELTICS

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Os moradores de Boston podem agradecer ao dono do time. Se não fosse por ele, o Celtics poderia se chamar Redemoinho (Whirlwinds), Olímpicos (Olympians) ou o melhor de todos, Unicórnio (Unicorns)! Pois é, estas eram os alternativas de Walter Brown para o nome da franquia mais vencedor da NBA, em 1946. E olha que na época ele foi desaconselhado a usar Celtics por seus RP’s, que diziam que um nome irlandês nunca ganhou m*&%$ nenhuma em Boston. Mas Brown apostou na tradição do nome, que fora vencedor nos anos 20 com o New York Celtics.


BROOKLYN NETS
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Tudo começou diferente para esta franquia, que foi uma das fundadoras da American Basketball Association (ABA). Nasceu New York Americans, mas a pressão do Knicks que jogava a NBA fez o time atravessar a ponte e virar New Jersey Americans. Uma temporada depois voltaram para o estado de NY (Long Island) e viraram New York Nets. Boa, fera, mas e por que Nets? São dois porquês, na real. O primeiro, e mais óbvio, é por causa da rede (‘net’) da cesta de basquete. E segundo porque o nome rima com os outros times esportivos de lá: New York Jets (futebol americano) e New York Mets (beisebol). Em 77 o time voltou pra New Jersey e em 2012 foi para Brooklyn.


CHARLOTTE HORNETS
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A história do nome Hornets é no mínimo uma grande confusão. Com a expansão dos times em 88 nasceu o Charlotte Hornets. O nome original escolhido na verdade era Charlotte Spirit, mas após votação popular foi batizado de Charlotte Hornets, referência ao apelido da cidade: “Vespeiro” (‘Hornet’s Nest’), originado de uma frase do General Cornwallis, que durante a Revolução Americana descrevera Charlotte como “um vespeiro de rebeliões”. Mas a franquia mudou de cidade e foi pra New Orleans, levando junto o apelido. A cidade não ficou muito tempo sem um time: em 2004-05 nasceu o Charlotte Bobcats, do dono Michael Jordan. O nome venceu um concurso entre os concorrentes Flight e Dragons. Bobcats se refere a um felino nativo do estado (Carolina do Norte), o lince-pardo. Em 2014 o New Orleans resolveu deixar de ser Hornets, virou Pelicans, o Charlotte abandonou o Bobcats e voltou a ser Hornets. Fácil, né? #noooot


CHICAGO BULLS

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Como qualquer dono de um brinquedinho (caro) novo, Richard Klein estava tentando batizar seu novo time. A única coisa que ele queria era que o nome representasse o status de Chicago: a capital mundial da carne. Klein então resolveu consultar sua família sobre os nomes que tinha pensado: Toreadors e Matadors. Diz a lenda que nesse instante seu filho disse: “Dad, that’s a bunch of bull” (bull aqui como abreviação de bullshit). Ou, em um português leve, “Pai, são um bando de porcaria”. E não é que o pai gostou da sugestão e assim nasceu os Bulls.


CLEVELAND CAVALIERS
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O nome também foi escolhido em uma votação, que rolou em um grande jornal local, o Cleveland Plain Dealer. Os concorrentes eram Jays, Foresters, Towers e Presidents. O último em alusão ao fato de que 7 ex-presidentes dos EUA até então eram nascidos em Ohio. O criador Jerry Tomko, pai de Brett Tomko, disse que “Cavaliers (cavaleiros) representam um grupo de homens destemidos, cujo pacto de vida é nunca se render, não importam as probabilidades de vitória”.


DETROIT PISTONS

Pistons
Ahhh, esse tá fácil. Detroit é a cidade dos automóveis. Pistons = pistões. Pistão – carro. Acertei? Não. Quer dizer, errou a origem, mas realmente é uma belíssima coincidência. Na verdade os Pistons nasceram em Fort Wayne, Indiana. O proprietário Fred Zollner batizou o time como Fort Wayne Zollner Pistons em sua própria homenagem e a sua fábrica de pistão. Em 1957 Zollner mudou o time para Detroit, tirou seu sobrenome da alcunha da franquia e o nome caiu como uma luva em Detroit, a chamada ‘Motor City’.


INDIANA PACERS

Pacers
Taí o nome mais difícil de explicar. Vamos lá: há 2 razões para o nome Pacers, que já nasceu com o Indiana. O primeiro é em função do envolvimento de Indiana com as ‘harness racing pacers‘. Em poucas palavras, é uma corrida de cavalo, geralmente com aqueles cestinhos tipo biga, em que os animais correm de um jeito, digamos, mais gracioso… no pace, as patas laterais correndo juntas; que é diferente do trote, em que as patas frontais ou traseiras correm juntas. A segunda razão diz respeito ao ‘pace car‘, que são os carros da 500 milhas de Indianápolis que dão a largada das corridas e funcionam como safety car em casos de acidentes.

 

MIAMI HEAT
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Ufa, ao menos um bem fácil de explicar. Um concurso em outubro de 1986 escolheu Heat (calor) entre mais de 20.000 inscrições, que incluiam Sharks, Tornadoes, Beaches, Barracudas, Floridians e Suntans. Imagina que legal seria se Suntans ganhasse? Os Miami Bronzeados? Duvido que LeBron teria saído… quem não quer jogar no time dos bronzeados?

 

MILWAUKEE BUCKS
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Mais uma vez a intocável democracia americana prevaleceu. Entre mais de 10.000 inscrições, um concurso escolheu o nome do time de Wisconsin. E também prevaleceu a tradição de caça do estado: Bucks são os chamados cervos machos, muito caçados na região. Poderia ser pior: Skunks, que significa Gambás, estava entre as opções.

 

NEW YORK KNICKS
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Os Knicks são um dos times que não ficaram nesse negócio de concursinho pra escolha do nome. Seu dono, Ned Irish, nomeou a franquia em 1946 de New York Knickerbockers. Por quê? Knickerbockers são aquelas famosas ‘calças de pular brejo’, como se diria em São Carlos. Os holandeses usavam muito esse tipo de calça e na época muitos deles se estabeleceram em NY, o que inspirou Irish a nomear seu time em homenagem a eles. Tempos depois o nome foi abreviado para Knicks. Então é isso, se você é um fã dos Knicks, você torce para os Calça Pula Brejo.

 

ORLANDO MAGIC
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Antes mesmo de Orlando ter um time, eles já fizeram um concurso para escolher um nome. Convencidos, né? Organizado pelo jornal Orlando Sentinel o nome mais votado foi Challengers, uma alusão ao ônibus espacial que explodiu em 1986. Mas dessa vez a palavra final era de um júri, formado pelo grupo proprietário do ‘talvez-futuro-time’, que escolheu Magic em homenagem à atração turística principal da cidade, a Disney World.

 

PHILADELPHIA 76ERS
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O mais histórico dos nomes. A franquia nasceu em Syracuse, NY, com o nome de Syracuse Nationals. Em 1963, por problemas financeiros (a cidade era pequena demais para dar lucros) o time foi vendido e mudou-se para a Filadélfia. Foi rebatizado para 76ers em homenagem à Declaração da Independência dos Estados Unidos, assinada na Filadélfia em 1776. O escudo traz outra referência histórica: as treze estrelas representam as 13 colônias.


TORONTO RAPTORS

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Sim, meus amigos. O nome do Toronto Raptors tem sim relação com o filme Jurassic Park. Inacreditável como parece, em 1994, quando Toronto ganhou o direito de ter uma franquia na NBA, uma grande votação tomou o Canadá para a escolha do nome. Dragons, Bobcats, Hogs, Beavers estavam na disputa. Mas o filme de Steven Spielberg, sucesso 1 ano antes da eleição, falou mais alto nos corações canadenses.


WASHINGTON WIZARDS
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Quem diria que mesmo com a aceitação grande às armas de fogo na sociedade americana, um dono mudou o nome da franquia para se afastar dos metais que matam. Até o início dos anos 90, a capital americana tinha um time chamado Washington Bullets. Mas o dono, Abe Pollin, nunca gostou dessa associação do time às armas de fogo. Com o assassinato de seu amigo e primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, Pollin resolveu mudar o nome do time. Como? Uma votação, é claro. Os fãs puderam escolher entre uma lista de finalistas, que contava, além do vencedor Wizards, com Dragons (mais uma vez), Express, Stallions e Sea Dogs.

 

Semana que vem a gente conta um pouco sobre os nomes da Conferência Oeste!


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