Homens Brancos Não Sabem Blogar

Kobe se despediu de Toronto ontem. E nós estávamos lá!

Gustavo Battaglia

Eu tava lá. Eu vi. Eu presenciei. As arquibancadas do Air Canada Centre foram invadidas por uma cor estrangeira; o amarelo se espalhou pela arena. Camisas, bonés, blusas e pôsteres, todos portando o mesmo nome: Kobe Bryant. A maioria dos fãs usava a número 24, mas alguns usavam a 8, outros poucos usavam a 33 de sua antiga escola de ensino médio, Lower Merion. Ontem, nem o mais fanático dos torcedores canadenses era capaz de discordar: as pessoas não estavam na arena para ver o jogo do Raptors. Aquele jogo era do Kobe. O seu último ali. O último jogo do maior vilão que o Toronto já conheceu.

Como o Raptors não é um time de tradição em playoffs, então a equipe têm que arranjar seus inimigos durante a temporada regular mesmo. E, acredite, nenhum fã daqui é capaz de esquecer que foi justamente contra O SEU time que a maior performance individual do basquetebol moderno aconteceu. Ninguém aqui esquece que foi o Toronto que teve que engolir 81 pontos, todos eles vindos de um só cara. 81 pontos dele, é claro, do Kobe.

Como explicar todas aquelas camisas do Lakers? Como é possível que a torcida inteira estivesse usando camisas justamente DESSE cara? Porque, acredito, no esporte as grandes rivalidades escondem algo maior; algo que permanece depois que a rivalidade acaba. Estou falando de respeito. Ontem, no Air Canada Centre, 20mil torcedores do Raptors vestiram a camisa do Lakers. Todos eles, juntos, reverenciando um dos maiores vilões e, portanto, um dos jogadores mais respeitados a já terem pisado nessa quadra. Eu tava lá. Eu vi. Eu presenciei. Que honra.

Eu tava lá. Eu vi. Eu presenciei. As arquibancadas do Air Canada Centre foram invadidas por uma cor estrangeira; o amarelo se espalhou pela arena. Camisas, bonés, blusas e pôsteres, todos portando o mesmo nome: Kobe Bryant. A maioria dos fãs usava a número 24, mas alguns usavam a 8, outros poucos usavam a 33 de sua antiga escola de ensino médio, Lower Merion. Ontem, nem o mais fanático dos torcedores canadenses era capaz de discordar: as pessoas não estavam na arena para ver o jogo do Raptors. Aquele jogo era do Kobe. O seu último ali. O último jogo do maior vilão que o Toronto já conheceu.Como o Raptors não é um time de tradição em playoffs, então a equipe têm que arranjar seus inimigos durante a temporada regular mesmo. E, acredite, nenhum fã daqui é capaz de esquecer que foi justamente contra O SEU time que a maior performance individual do basquetebol moderno aconteceu. Ninguém aqui esquece que foi o Toronto que teve que engolir 81 pontos, todos eles vindos de um só cara. 81 pontos dele, é claro, do Kobe. Como explicar todas aquelas camisas do Lakers? Como é possível que a torcida inteira estivesse usando camisas justamente DESSE cara? Porque, acredito, no esporte as grandes rivalidades escondem algo maior; algo que permanece depois que a rivalidade acaba. Estou falando de respeito. Ontem, no Air Canada Centre, 20mil torcedores do Raptors vestiram a camisa do Lakers. Todos eles, juntos, reverenciando um dos maiores vilões e, portanto, um dos jogadores mais respeitados a já terem pisado nessa quadra. Eu tava lá. Eu vi. Eu presenciei. Que honra.

Posted by Homens Brancos não Sabem Blogar on Terça, 8 de dezembro de 2015