Homens Brancos Não Sabem Blogar

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Estação Basquete 53 – Estrelas em Ascensão
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Gustavo Battaglia

Você sabia que antigamente a NBA tinha um prêmio pro “melhor retorno” da temporada, que – basicamente – era dado pros jogadores que tinham conseguido voltar a jogar depois de terem sido afastados por uso de drogas?

Se tivesse ouvido nosso programa ao vivo ontem, você saberia. Não se preocupe. Ele agora já está disponível para streaming ou para ser baixado. Além deste prêmio, falamos das novidades da semana: o fenômeno Kristapis Porzikas, o desempenho do Houston Rockets e do Golden State Warriors e comentamos em detalhe a nova geração de pivôs que está surgindo. Ouve aí, que tá massa.

Curta a página do Estação Basquete para não perder nenhum programa.

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Boston e Knicks dão aula de jogo coletivo na NBA
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Gustavo Battaglia

Separei duas jogadas que, pra mim, mostram a beleza do jogo coletivo. A primeira, da partida de segunda entre Celtics e Rockets (que o Houston perdeu!). A segunda de ontem, entre Knicks e Hornets (que o Knicks ganhou!). Difícil escolher, mas qual é sua favorita?

Separei duas jogadas que, pra mim, mostram a beleza do jogo coletivo. A primeira, da partida de segunda entre Celtics e Rockets (que o Houston perdeu!). A segunda de ontem, entre Knicks e Hornets (que o Knicks ganhou!). Difícil escolher, mas qual é sua favorita?–Já escutou o Estação Basquete dessa semana? http://goo.gl/3RE0zjPra não perder nenhum programa, inscreva-se no nosso feed: http://bit.ly/20YbDHc E veja mais do nosso conteúdo em nosso site: http://hbnsb.com

Posted by Homens Brancos não Sabem Blogar on Quarta, 18 de novembro de 2015

 

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Porzings segue surpreendendo em Nova Iorque
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Gustavo Battaglia

Quando vi O TEMÍVEL (todas as vezes que você ler “O TEMÍVEL” escrito em caixa alta nesse blog, estaremos nos referindo a Kristaps Porzings). Como dizia, quando vi O TEMÍVEL mandar essa bolinha à la Olajuwon no jogo de ontem, tive certeza do que devia fazer: sentei no computador e fiz esse vídeo com todo o carinho do mundo pra você.

Um dia, a Nike vai pegar uma música bem bonita, colocar as imagens do draft do Porzingis (menino chorando, galera vaiando) e contar como “acreditar em si mesmo” supera qualquer barreira. Eles vão fazer rios de dinheiro com essa propaganda e, quando você a vir, você lembrará desse post.

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Kobe se “despede” da torcida de Nova York
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Gustavo Battaglia

“A despedida veio no último domingo, dia 8, com sorrisos, abraços e uma salva de palmas – uma lenda da NBA e uma arena lendária dividindo um último momento juntos. Kobe levantou sua mão esquerda, saudou os fans, e então desapareceu no túnel do Madison Square Garden.

Mesmo que Kobe, com 37 anos e 20 temporadas, ainda não esteja pronto para admitir, essa foi uma despedida. Um último episódio num dos romances mais únicos do basquete.

Kobe nunca jogou para Nova York, mas Nova York adora-o há muito tempo – vibra por ele, acolhe-o como a um filho predileto, mesmo na época que ele fazia picadinhos do time Nova-Iorquino. Os fans do Knicks eram capazes de vaiar o Lakers e torcer pelo Kobe ao mesmo tempo. E Bryant sempre retribuiu o amor, proclamando sua adoração pelo lugar que ele também chamava de ‘A Mecca do Basquete.’

Foi assim de novo no domingo, com o Lakers fazendo sua única visita da temporada e o Knicks vencendo por 99 a 95. Para Kobe, haverá outras partidas pela frente, mais despedidas, mais momentos de sentimento e admiração. Mas nenhum como esse.

Para entender a intensidade da despedida, você precisa entender o primeiro encontro.

Kobe Bryant sabe o momento exato em que seu caso amoroso com Nova York começou. Quando ele entendeu que seu relacionamento com o Garden seria diferente de qualquer outro.

‘2003,’ ele diz. ‘Foi ali.’

Mais especificamente no dia 6 de fevereiro de 2003. Alguns comentaristas citam o jogo de 61 pontos de Bryant em 2009 como o jogo que marcou o seu relacionamento com o Garden. Ele foi tratado como um herói naquela noite, deixando o lugar ovacionado, mas não. Foi em 2003, na sétima temporada de Kobe. Foi naquele momento que Bryant juntou-se a Jordan como um inimigo a ser honrado com uma veneração absoluta dentro do Garden.

O vídeo da jogada é granulado, como se tivesse vindo de uma película 8mm. Claramente é de outra era, pré-Twitter, pré-Facebook. O cabelo de Bryant está intacto e sua camisa carrega o número 8.

O Lakers vencia por 50 a 41 quando Bryant analisou quem o estava defendendo, Latrell Sprewell. Eles se empurraram por um instante e, de repente, Bryant deixou Sprewell pra trás, infiltrou rente a linha de fundo e foi em direção a cesta.

Kobe saltou para o que todo mundo esperava ser uma bandeja. No último microsegundo possível, no auge da sua elevação, Bryant virou, girou o braço direito e enterrou a bola.

Os comentaristas enlouqueceram. O público explodiu. Alguns instantes depois, mostraram o replay da enterrada no telão do ginásio e o público explodiu de novo. 19mil fans gritavam. Foi amor a primeira enterrada. Naquele dia, Bryant terminou a partida com 46 pontos, deixou a quadra ovacionado e com milhares de novos admiradores.

Mais um show. Mais uma memória. Era isso o que qualquer um queria nesse último domingo no Garden. Os fans. O Lakers. Provavelmente até o Knicks. Mas não havia altas expectativas. Kobe está com 37 anos, 19 temporadas nas costas, 55mil minutos jogados, e passou por três lesões sérias nos últimos dois anos e meio. Mas todos sabíamos que ele tentaria.

Por quarto períodos, Bryant batalhou contra Carmelo Anthony, seu amigo de longa data. No começo do jogo, a maior torcida vinha quando Kobe tocava na bola. O resultado não importava. O que Bryant conseguisse produzir naquele momento os fans do Knicks acolheriam, como faziam há tanto tempo.

Houve momentos feios, com Bryant forçando bolas de três, e chutando air balls. Infiltrações são raras, e terminam em bandejas, não em enterradas. Pouco sobrou daquela antiga impulsão. Ainda assim, Kobe foi para a linha do lance-livre quase no final da partida e foi saudado com um coro familiar: “M! V! P!”

Quando a buzina soou marcando o fim da partida, Kobe e Carmelo permitiram-se um abraço. Outros seguiram: Kobe abraçou seu antigo companheiro de time Sasha Vujacic; abraçou o rookie Kristaps Porzingis; e, por fim, abraçou e beijou sua esposa e suas filhas.

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Kobe Bryant e Carmelo Anthony se abraçam após a vitória do Knicks

Quando não havia mais ninguém para cumprimentar, Bryant virou e começou a andar em direção ao vestiário. A platéia vibrou mais uma vez. “KO-BEEE!!!” gritaram alguns fans. Kobe sorriu, ergueu a mão, entrou no túnel e desapareceu.” (Howard Beck)


Uniformes 2015-16 – Conferência Leste
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Gustavo Battaglia

A temporada 2015-16 mal começou e já notamos um desfile de novos uniformes. Por isso, o HBNSB juntou essas pequenas (ou nem tanto) alterações e as compilou em dois posts. O primeiro é sobre os times da conferência leste.

Atlanta Hawks
A reformulação de visual mais audaciosa vem da equipe de Atlanta. Depois de uma temporada de 60 vitórias, que incluiu a ida para finais da Conferência Leste, o Hawks jogará com um novo conjunto de uniformes.

As mudanças mais notáveis ​​são as formas triangulares que aparecem em todo o uniforme. Além disso, o kit alternativo ostenta código do aeroporto da cidade: ATL. Sobre os triângulos, o designer do uniforme afirmou: “O padrão de pena triangulada é um elemento fundamental que se inspira no peito de um falcão.”

Uniforme usado pelo Atlanta na noite de estreia da temporada

Uniforme usado pelo Atlanta na noite de estreia da temporada

 

Charlotte Hornets
O Hornets adotou a versão com manga no uniforme alternativo. A camiseta com o escrito “Buzz City” será usado seis vezes nesta temporada. “O Pride Uniform (uniforme do orgulho) é designado para celebrar algo local para uma equipe ou região, e era óbvio para nós que ele precisava para comemorar o Buzz City,” disse Fred Whitfield, Presidente de Esportes e Entretenimento e COO do Hornets. “Buzz City faz referência ao entusiasmo que nossos fãs têm com a nossa equipe e nossa cidade, e este uniforme nos permite colocar esse sentimento em uma bandeira física que os nossos jogadores irão exibir.”

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Chicago Bulls
Os Bulls estão comemorando sua 50º temporada com um patch no uniforme.

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A equipe de Chicago também irá reviver seu velho design, originalmente usado no período de 1973 a 1985, como opção de uniforme retrô. Eles ainda não divulgaram as datas em que ele será usado.

Também esperamos os Bulls revelar um novo uniforme alternativo – provavelmente cinza e com mangas – em algum momento nesta temporada.

Cleveland Cavaliers
O Cavs comemora 45 anos  nessa temporada e, por isso, os uniformes desse ano fazem alusão a momentos ricos da história da franquia.  O Cleveland vai estrear três novos uniformes alternativos nesta temporada, cada um refletindo eras anteriores da equipe e, ao mesmo tempo, incorporando tendências atuais.

Apesar de LeBron James dizer que não é um grande fã das camisetas de manga, a diretoria da equipe de Ohio incorporou a versão preta, com manga ao seu kit de uniformes da temporada (parece um pijama). Eles também estão revivendo seu antigo projeto “Milagre de Richfield”  e adicionando uma versão vinho e ouro, usado na décadas de 80.

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Detroit Pistons
O Pistons tem um novo uniforme alternativo cinza, o que eles estão chamando de “chrome” (cromo).

A inspiração para a Detroit Chrome surgiu como uma forma de homenagear os carros mais legais do passado e os carros do futuro. Detroit é universalmente conhecida como a capital do automóvel do mundo. Os uniformes apresentam uma cor fosca de base cromada com linhas limpas simples e são inspirados pelos clássicos muscle cars que rugiam pra cima e pra baixo da avenida de Woodward por décadas.

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Todas as três camisas da equipe têm um detalhe dourado no pescoço para honrar os três títulos dos Pistons.

Indiana Pacers
A novidade em Indiana fica por conta da homenagem ao 30º aniversário do filme “Hoosiers“.

A franquia queria criar um uniforme para fazer parte do programa Pride NBA . “Em algum momento alguém disse: ‘Hoosiers'” – afirmou Todd Taylor, diretor de vendas e marketing da equipe, quando questionado sobre o motivo da homenagem.

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Hoosiers é um filme de 1986, escrito por Angelo Pizzo e dirigido por David Anspaugh. Ele conta a história de uma pequena equipe colegial de Indiana que ganha o campeonato estadual. Ele é vagamente baseado na equipe da Milan High School, que ganhou o campeonato estadual 1954.

Miami Heat
O Heat está trazendo de volta o seu uniforme inaugural – originalmente usado pela da franquia de 1988 até a temporada 1998-1999. O segundo kit foi criado para ser uma fusão dos todos os uniformes que o Heat usou ao longo dos anos – a partir de seus uniformes inaugurais até os que estão atualmente usando.

O terceiro uniforme será, provavelmente, um dos mais comentados. Ele irá homenagear os soldados norte-americanos, e uma parcela das vendas de todas as camisetas vendidas será destinada para caridade.

Todas as camisetas do Heat para a temporada 15-16

Todas as camisetas do Heat para a temporada 15-16

 

Milwaukee Bucks
É um grande ano para os Bucks e, por isso, eles fizeram uma reformulação completa. Logotipos, uniformes e projetos são geralmente atribuídos a empresas sem rosto ou ligas. O comum é ouvirmos: “A Nike projetou estes uniformes”, ou “A NFL criou este logotipo.” É raro vermos as pessoas envolvidas em um projeto de design esportivo, e é mais raro ainda que essas pessoas estejam disponíveis para discutir seu trabalho.

O caso dos Bucks é diferente. Foram os projetistas da Doubleday & Cartwright, do Brooklyn, Nova York, que executaram reformulação da equipe. E eles forneceram insights sobre seu processo criativo para o projeto do Bucks, incluindo esboços preliminares de desenvolvimento, logotipos e muito mais.

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Além dos uniformes verdes e branco totalmente reformulados, a equipe de Milwaukee tem mais novidades para essa temporada. A franquia anunciou o “Fear The Deer”, quatro noites em que usarão o uniforme alternativo preto.

Outra novidade para essas noites é que eles também terão um design alternativo na quadra. Os Bucks serão a primeira equipe da NBA a apresentar um desenho alternativo na quadra.

New York Knicks
Os Knicks não mudam sua estética muito frequentemente. Quando o fazem, as diferenças são sutis. Nesta temporada, contudo, a mudança é brusca. O uniforme remete a temporada de 1953, com listras em volta da gola, mangas e nas laterais. A franquia ainda não divulgou quais serão as datas que eles usarão esse uniforme.

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Philadelphia 76ers
As alterações nos uniformes dos 76ers foram sutis, mas ainda qualificadas como pequenas melhorias.
À primeira vista, a maior mudança nos uniformes foi a adição de estrelas nas laterais. Detalhe, isso foi feito de maneira desigual – existem sete de um lado e do outro de seis. Setenta e seis, entendeu?

Outra mudança é a insígnia no peito, que agora é “Phila” – uma abreviatura old-school para Philadelphia e uma menção ao uniforme usado nos tempos de Wilt Chamberlain.

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A equipe também decidiu honrar três ex-membros da franquia (Moses Malone, Darryl Dawkins e Harvey Pollack) falecidos recentemente, vestindo um patch na temporada 2015-16. A homenagem é elegante, simples e discreta. É um de seus logos secundários, com exceção de três das estrelas, que são negras.

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Toronto Raptors
Grandes mudanças aconteceram em Toronto. Os Raptors têm um novo conjunto uniforme, incluindo duas versões no uniforme preto. Na página da franquia é possível ver os detalhes de cada um dos novos conjuntos criados para essa temporada.

Além disso, os Raptors serão os anfitriões do All-Star Game desta temporada, então eles também ostentam um patch comemorativo do evento nas camisetas.

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Washington Wizards
Você se lembra do uniforme do Baltimore Bullets do início dos anos 1970? Eu também não. O Washington Wizards resolveu comemorar sua relação especial com a cidade de Baltimore, vestindo o Pride uniform de Baltimore em seis jogos durante a temporada. O uniforme é uma homenagem ao usado pelos Baltimore Bullets de 1969 à 73.

Além dessa camiseta, o Wizards usará mais uma vez seus uniformes alternativos azuis, em algumas partidas de quarta feira, fora de casa.

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Além disso, os Wizards têm um uniforme especial para o Ano Novo Chinês nesta temporada.

Demais Franquias:
Alguns times não aderiram às mudanças de uniforme nessa temporada. Boston Celtics, Brooklyn Nets e Orlando Magic jogam esse ano com os uniforme que jogaram no ano passado. A única novidade dentre esses três times é a alteração do design da quadra de Brooklyn, nada mais.

 

 


A origem dos nomes dos times da NBA – Conferência Leste
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Rafael Gonzaga

Você já parou pra pensar por que um time de Los Angeles se chama Lakers? Ou então o que o Jazz está fazendo em Utah? Ou ‘WTF is Pacers?’ Pois é, o HBNSB vai contar pra você – resumidamente, é claro – um pouco da origem de cada um dos 30 nomes de times da NBA. No post de hoje os times da Conferência Leste.


ATLANTA HAWKS
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A franquia começou com o nome Blackhawks, que assim como o time de hóquei de Chicago, foi dado em alusão ao líder guerreiro dos índios nativos Sauk. O time originalmente começou representando as chamadas ‘Tri-Cities’ – Moline e Rock Island, em Illinois, e Davenport, em Iowa. Quando a franquia mudou para Milwaukee foi encurtada para Hawks, que se manteve nas mudanças seguintes para St. Louis e finalmente para Atlanta.


BOSTON CELTICS

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Os moradores de Boston podem agradecer ao dono do time. Se não fosse por ele, o Celtics poderia se chamar Redemoinho (Whirlwinds), Olímpicos (Olympians) ou o melhor de todos, Unicórnio (Unicorns)! Pois é, estas eram os alternativas de Walter Brown para o nome da franquia mais vencedor da NBA, em 1946. E olha que na época ele foi desaconselhado a usar Celtics por seus RP’s, que diziam que um nome irlandês nunca ganhou m*&%$ nenhuma em Boston. Mas Brown apostou na tradição do nome, que fora vencedor nos anos 20 com o New York Celtics.


BROOKLYN NETS
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Tudo começou diferente para esta franquia, que foi uma das fundadoras da American Basketball Association (ABA). Nasceu New York Americans, mas a pressão do Knicks que jogava a NBA fez o time atravessar a ponte e virar New Jersey Americans. Uma temporada depois voltaram para o estado de NY (Long Island) e viraram New York Nets. Boa, fera, mas e por que Nets? São dois porquês, na real. O primeiro, e mais óbvio, é por causa da rede (‘net’) da cesta de basquete. E segundo porque o nome rima com os outros times esportivos de lá: New York Jets (futebol americano) e New York Mets (beisebol). Em 77 o time voltou pra New Jersey e em 2012 foi para Brooklyn.


CHARLOTTE HORNETS
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A história do nome Hornets é no mínimo uma grande confusão. Com a expansão dos times em 88 nasceu o Charlotte Hornets. O nome original escolhido na verdade era Charlotte Spirit, mas após votação popular foi batizado de Charlotte Hornets, referência ao apelido da cidade: “Vespeiro” (‘Hornet’s Nest’), originado de uma frase do General Cornwallis, que durante a Revolução Americana descrevera Charlotte como “um vespeiro de rebeliões”. Mas a franquia mudou de cidade e foi pra New Orleans, levando junto o apelido. A cidade não ficou muito tempo sem um time: em 2004-05 nasceu o Charlotte Bobcats, do dono Michael Jordan. O nome venceu um concurso entre os concorrentes Flight e Dragons. Bobcats se refere a um felino nativo do estado (Carolina do Norte), o lince-pardo. Em 2014 o New Orleans resolveu deixar de ser Hornets, virou Pelicans, o Charlotte abandonou o Bobcats e voltou a ser Hornets. Fácil, né? #noooot


CHICAGO BULLS

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Como qualquer dono de um brinquedinho (caro) novo, Richard Klein estava tentando batizar seu novo time. A única coisa que ele queria era que o nome representasse o status de Chicago: a capital mundial da carne. Klein então resolveu consultar sua família sobre os nomes que tinha pensado: Toreadors e Matadors. Diz a lenda que nesse instante seu filho disse: “Dad, that’s a bunch of bull” (bull aqui como abreviação de bullshit). Ou, em um português leve, “Pai, são um bando de porcaria”. E não é que o pai gostou da sugestão e assim nasceu os Bulls.


CLEVELAND CAVALIERS
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O nome também foi escolhido em uma votação, que rolou em um grande jornal local, o Cleveland Plain Dealer. Os concorrentes eram Jays, Foresters, Towers e Presidents. O último em alusão ao fato de que 7 ex-presidentes dos EUA até então eram nascidos em Ohio. O criador Jerry Tomko, pai de Brett Tomko, disse que “Cavaliers (cavaleiros) representam um grupo de homens destemidos, cujo pacto de vida é nunca se render, não importam as probabilidades de vitória”.


DETROIT PISTONS

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Ahhh, esse tá fácil. Detroit é a cidade dos automóveis. Pistons = pistões. Pistão – carro. Acertei? Não. Quer dizer, errou a origem, mas realmente é uma belíssima coincidência. Na verdade os Pistons nasceram em Fort Wayne, Indiana. O proprietário Fred Zollner batizou o time como Fort Wayne Zollner Pistons em sua própria homenagem e a sua fábrica de pistão. Em 1957 Zollner mudou o time para Detroit, tirou seu sobrenome da alcunha da franquia e o nome caiu como uma luva em Detroit, a chamada ‘Motor City’.


INDIANA PACERS

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Taí o nome mais difícil de explicar. Vamos lá: há 2 razões para o nome Pacers, que já nasceu com o Indiana. O primeiro é em função do envolvimento de Indiana com as ‘harness racing pacers‘. Em poucas palavras, é uma corrida de cavalo, geralmente com aqueles cestinhos tipo biga, em que os animais correm de um jeito, digamos, mais gracioso… no pace, as patas laterais correndo juntas; que é diferente do trote, em que as patas frontais ou traseiras correm juntas. A segunda razão diz respeito ao ‘pace car‘, que são os carros da 500 milhas de Indianápolis que dão a largada das corridas e funcionam como safety car em casos de acidentes.

 

MIAMI HEAT
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Ufa, ao menos um bem fácil de explicar. Um concurso em outubro de 1986 escolheu Heat (calor) entre mais de 20.000 inscrições, que incluiam Sharks, Tornadoes, Beaches, Barracudas, Floridians e Suntans. Imagina que legal seria se Suntans ganhasse? Os Miami Bronzeados? Duvido que LeBron teria saído… quem não quer jogar no time dos bronzeados?

 

MILWAUKEE BUCKS
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Mais uma vez a intocável democracia americana prevaleceu. Entre mais de 10.000 inscrições, um concurso escolheu o nome do time de Wisconsin. E também prevaleceu a tradição de caça do estado: Bucks são os chamados cervos machos, muito caçados na região. Poderia ser pior: Skunks, que significa Gambás, estava entre as opções.

 

NEW YORK KNICKS
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Os Knicks são um dos times que não ficaram nesse negócio de concursinho pra escolha do nome. Seu dono, Ned Irish, nomeou a franquia em 1946 de New York Knickerbockers. Por quê? Knickerbockers são aquelas famosas ‘calças de pular brejo’, como se diria em São Carlos. Os holandeses usavam muito esse tipo de calça e na época muitos deles se estabeleceram em NY, o que inspirou Irish a nomear seu time em homenagem a eles. Tempos depois o nome foi abreviado para Knicks. Então é isso, se você é um fã dos Knicks, você torce para os Calça Pula Brejo.

 

ORLANDO MAGIC
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Antes mesmo de Orlando ter um time, eles já fizeram um concurso para escolher um nome. Convencidos, né? Organizado pelo jornal Orlando Sentinel o nome mais votado foi Challengers, uma alusão ao ônibus espacial que explodiu em 1986. Mas dessa vez a palavra final era de um júri, formado pelo grupo proprietário do ‘talvez-futuro-time’, que escolheu Magic em homenagem à atração turística principal da cidade, a Disney World.

 

PHILADELPHIA 76ERS
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O mais histórico dos nomes. A franquia nasceu em Syracuse, NY, com o nome de Syracuse Nationals. Em 1963, por problemas financeiros (a cidade era pequena demais para dar lucros) o time foi vendido e mudou-se para a Filadélfia. Foi rebatizado para 76ers em homenagem à Declaração da Independência dos Estados Unidos, assinada na Filadélfia em 1776. O escudo traz outra referência histórica: as treze estrelas representam as 13 colônias.


TORONTO RAPTORS

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Sim, meus amigos. O nome do Toronto Raptors tem sim relação com o filme Jurassic Park. Inacreditável como parece, em 1994, quando Toronto ganhou o direito de ter uma franquia na NBA, uma grande votação tomou o Canadá para a escolha do nome. Dragons, Bobcats, Hogs, Beavers estavam na disputa. Mas o filme de Steven Spielberg, sucesso 1 ano antes da eleição, falou mais alto nos corações canadenses.


WASHINGTON WIZARDS
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Quem diria que mesmo com a aceitação grande às armas de fogo na sociedade americana, um dono mudou o nome da franquia para se afastar dos metais que matam. Até o início dos anos 90, a capital americana tinha um time chamado Washington Bullets. Mas o dono, Abe Pollin, nunca gostou dessa associação do time às armas de fogo. Com o assassinato de seu amigo e primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, Pollin resolveu mudar o nome do time. Como? Uma votação, é claro. Os fãs puderam escolher entre uma lista de finalistas, que contava, além do vencedor Wizards, com Dragons (mais uma vez), Express, Stallions e Sea Dogs.

 

Semana que vem a gente conta um pouco sobre os nomes da Conferência Oeste!


O “assassinato” de Patrick Ewing
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André Cavalieri

1994. Chicago Bulls vs New York Knicks. Semi-final de conferência. Jogo seis. Scottie Pippen assassina Patrick Ewing.

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Com a saída de Michael Jordan da NBA, Scottie Pippen assumiu a responsabilidade de liderar o Chicago Bulls. As coisas iam bem. Depois de uma temporada de 55 vitórias e uma varrida sobre o Cleveland no primeiro round dos playoffs, era hora de enfrentar um velho conhecido: o New York Knicks. Com Jordan em quadra, o Bulls nunca havia perdido uma série de playoffs para o time de Patrick Ewing. Sem o Jordan, tudo parecia que continuaria igual. No jogo cinco, os dois times estavam cada qual com duas vitórias. Com três segundos para o término do jogo, Chicago liderava por um ponto e Hubert Davis, do Knicks, acabava de errar o último arremesso do time na partida. A vitória seria do Bulls e eles voltariam para Chicago com a oportunidade de fechar a série. Isto, contudo, nunca aconteceu.

Hubert Davis errou o arremesso, é verdade, mas foi aí que ouviu-se o apito. Atrasado. Inconveniente. Injusto. A bola bate no fundo do aro, sobe e, ao subir, soa o apito. O árbitro Hue Hollins aponta para Scottie Pippen: falta. Ninguém acredita. Até mesmo Phil Jackson perde a compostura. Os dois lances-livres caem. Knicks vence o jogo. Logo Scottie Pippen? O cara havia terminado em terceiro na disputa pelo MVP daquela temporada (atrás do vencedor, Olajuwon, e do vice, David Robinson). Ele estava levando o time até ali. Ele era um defensor impecável, todos sabiam disso. Justamente este cara iria fazer uma falta naquele momento do jogo? Não podia ser.

Foi com um gosto amargo na boca que o time de Chicago entrou pro jogo seis. Agora, era vencer ou ir pra casa. Todos sabiam disso. Scottie Pippen, especialmente, sabia disso.

Os Bulls não ficaram atrás em nenhum momento daquele jogo. No segundo tempo, a maior diferença da partida, 17 pontos, viria por meio da posterização mais emblemática da história dos playoffs.

Scottie Pippen recebe a bola na lateral do garrafão, dá um passo, une os dois pés e salta. No meio do caminho, encontra com – quem mais? – Patrick Ewing. Pippen, mesmo menor e muito mais leve, enterra a bola sobre Ewing. O pivô aterrissa desequilibrado e tenta se segurar no jogador do Bulls. Scottie empurra sua mão e Ewing cai no chão. Ewing cai no chão e Scottie Pippen caminha sobre o corpo do pivô. Passa por sobre a cabeça de Ewing e então vai em direção a Spike Lee. Lee, de pé na lateral da quadra, grita e gesticula inconformado. Pippen caminha até ele e diz: “Sente-se, Spike.”

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Os fans pulam, comemoram, gritam e seus gritos alcançam a altura que Scottie saltou para dar aquela enterrada. Aquilo era história, todos sabiam. O Bulls perderia aquela série dois dias depois. Mas isso já não importava. Em plena Copa do Mundo de Futebol nos EUA, um fan segurava o cartaz: “Basquete, não futebol”. Naquele momento, não havia uma alma capaz de discordar.