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LeBron James: o reino em perigo
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Gustavo Battaglia

Desde Kobe Bryant, em 2008, o melhor jogador da NBA é quase uma unanimidade: LeBron James. Ele foi 4x MVP (2009, 2010, 2012 e 2013) e, mesmo quando outros jogadores ganharam o prêmio (Derrick Rose em 2011, Kevin Durant em 2014 e Stephen Curry em 2015), a opinião dos especialistas não mudava: James ainda é o melhor jogador do mundo.

Era como se o status do LeBron estivesse acima de qualquer performance. Mais que isso: era como se todos soubessem que LeBron era superior e – isso claro – a NBA pudesse premiar alguém que não fosse ele. É exatamente por isso que este momento é tão especial. Pela primeira vez desde de 2009, o posto de LeBron James está em xeque.

Estou falando de Stephen Curry.

Avaliar algo que já se conhece é fácil. Julgar o Curry é algo tão difícil porque ele não tem paralelo histórico. Não dá para saber onde esse cara vai parar, o que esse cara vai fazer, e o que esse cara vai deixar de legado pelo simples fato de que nunca houve um cara que nem essa cara. Pode ser que tudo não passe de uma alucinação coletiva e que, daqui a pouco, tanto nós, quanto ele, voltemos ao normal. Ou, como o Bala na Cesta disse há um tempo, pode ser que Curry seja o responsável por mudar o jeito que o basquete é jogado.

No momento, apesar do bom prognóstico, não há como saber onde isso vai parar. O que dá pra saber, contudo, é que – pela primeira vez em muito tempo – quando me perguntam quem é o melhor jogador de basquete do mundo, eu penso duas vezes antes de responder.

LeBron James: o reino em perigo.Desde Kobe Bryant, em 2008, o melhor jogador da NBA é quase uma unanimidade: LeBron James. Ele foi 4x MVP (2009, 2010, 2012 e 2013) e, mesmo quando outros jogadores ganharam o prêmio (Derrick Rose em 2011, Kevin Durant em 2014 e Stephen Curry em 2015), a opinião dos especialistas não mudava: James ainda é o melhor jogador do mundo.Era como se o status do LeBron estivesse acima de qualquer performance. Mais que isso: era como se todos soubessem que LeBron era superior e – isso claro – a NBA pudesse premiar alguém que não fosse ele. É exatamente por isso que este momento é tão especial. Pela primeira vez desde de 2009, o posto de LeBron James está em xeque.Estou falando de Stephen Curry.Avaliar algo que já se conhece é fácil. Julgar o Curry é algo tão difícil porque ele não tem paralelo histórico. Não dá para saber onde esse cara vai parar, o que esse cara vai fazer, e o que esse cara vai deixar de legado pelo simples fato de que nunca houve um cara que nem essa cara. Pode ser que tudo não passe de uma alucinação coletiva e que, daqui a pouco, tanto nós, quanto ele, voltemos ao normal. Ou, como o Bala na Cesta disse há um tempo, pode ser que Curry seja o responsável por mudar o jeito que o basquete é jogado.No momento, apesar do bom prognóstico, não há como saber onde isso vai parar. O que dá pra saber, contudo, é que – pela primeira vez em muito tempo – quando me perguntam quem é o melhor jogador de basquete do mundo, eu penso duas vezes antes de responder.—Já escutou o Estação Basquete dessa semana? http://goo.gl/3RE0zjPra não perder nenhum programa, inscreva-se no nosso feed: http://bit.ly/20YbDHc E veja mais do nosso conteúdo em nosso site: http://hbnsb.com

Posted by Homens Brancos não Sabem Blogar on Terça, 17 de novembro de 2015


Kobe se “despede” da torcida de Nova York
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Gustavo Battaglia

“A despedida veio no último domingo, dia 8, com sorrisos, abraços e uma salva de palmas – uma lenda da NBA e uma arena lendária dividindo um último momento juntos. Kobe levantou sua mão esquerda, saudou os fans, e então desapareceu no túnel do Madison Square Garden.

Mesmo que Kobe, com 37 anos e 20 temporadas, ainda não esteja pronto para admitir, essa foi uma despedida. Um último episódio num dos romances mais únicos do basquete.

Kobe nunca jogou para Nova York, mas Nova York adora-o há muito tempo – vibra por ele, acolhe-o como a um filho predileto, mesmo na época que ele fazia picadinhos do time Nova-Iorquino. Os fans do Knicks eram capazes de vaiar o Lakers e torcer pelo Kobe ao mesmo tempo. E Bryant sempre retribuiu o amor, proclamando sua adoração pelo lugar que ele também chamava de ‘A Mecca do Basquete.’

Foi assim de novo no domingo, com o Lakers fazendo sua única visita da temporada e o Knicks vencendo por 99 a 95. Para Kobe, haverá outras partidas pela frente, mais despedidas, mais momentos de sentimento e admiração. Mas nenhum como esse.

Para entender a intensidade da despedida, você precisa entender o primeiro encontro.

Kobe Bryant sabe o momento exato em que seu caso amoroso com Nova York começou. Quando ele entendeu que seu relacionamento com o Garden seria diferente de qualquer outro.

‘2003,’ ele diz. ‘Foi ali.’

Mais especificamente no dia 6 de fevereiro de 2003. Alguns comentaristas citam o jogo de 61 pontos de Bryant em 2009 como o jogo que marcou o seu relacionamento com o Garden. Ele foi tratado como um herói naquela noite, deixando o lugar ovacionado, mas não. Foi em 2003, na sétima temporada de Kobe. Foi naquele momento que Bryant juntou-se a Jordan como um inimigo a ser honrado com uma veneração absoluta dentro do Garden.

O vídeo da jogada é granulado, como se tivesse vindo de uma película 8mm. Claramente é de outra era, pré-Twitter, pré-Facebook. O cabelo de Bryant está intacto e sua camisa carrega o número 8.

O Lakers vencia por 50 a 41 quando Bryant analisou quem o estava defendendo, Latrell Sprewell. Eles se empurraram por um instante e, de repente, Bryant deixou Sprewell pra trás, infiltrou rente a linha de fundo e foi em direção a cesta.

Kobe saltou para o que todo mundo esperava ser uma bandeja. No último microsegundo possível, no auge da sua elevação, Bryant virou, girou o braço direito e enterrou a bola.

Os comentaristas enlouqueceram. O público explodiu. Alguns instantes depois, mostraram o replay da enterrada no telão do ginásio e o público explodiu de novo. 19mil fans gritavam. Foi amor a primeira enterrada. Naquele dia, Bryant terminou a partida com 46 pontos, deixou a quadra ovacionado e com milhares de novos admiradores.

Mais um show. Mais uma memória. Era isso o que qualquer um queria nesse último domingo no Garden. Os fans. O Lakers. Provavelmente até o Knicks. Mas não havia altas expectativas. Kobe está com 37 anos, 19 temporadas nas costas, 55mil minutos jogados, e passou por três lesões sérias nos últimos dois anos e meio. Mas todos sabíamos que ele tentaria.

Por quarto períodos, Bryant batalhou contra Carmelo Anthony, seu amigo de longa data. No começo do jogo, a maior torcida vinha quando Kobe tocava na bola. O resultado não importava. O que Bryant conseguisse produzir naquele momento os fans do Knicks acolheriam, como faziam há tanto tempo.

Houve momentos feios, com Bryant forçando bolas de três, e chutando air balls. Infiltrações são raras, e terminam em bandejas, não em enterradas. Pouco sobrou daquela antiga impulsão. Ainda assim, Kobe foi para a linha do lance-livre quase no final da partida e foi saudado com um coro familiar: “M! V! P!”

Quando a buzina soou marcando o fim da partida, Kobe e Carmelo permitiram-se um abraço. Outros seguiram: Kobe abraçou seu antigo companheiro de time Sasha Vujacic; abraçou o rookie Kristaps Porzingis; e, por fim, abraçou e beijou sua esposa e suas filhas.

kobe bryant e carmelo anthony

Kobe Bryant e Carmelo Anthony se abraçam após a vitória do Knicks

Quando não havia mais ninguém para cumprimentar, Bryant virou e começou a andar em direção ao vestiário. A platéia vibrou mais uma vez. “KO-BEEE!!!” gritaram alguns fans. Kobe sorriu, ergueu a mão, entrou no túnel e desapareceu.” (Howard Beck)


Kobe, o maior jogador de uma era
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Gustavo Battaglia

Eu sinto – e eu conversei isso com o LeBron quando ele se tornou o melhor jogador da NBA – que o Kobe é o maior jogador da nossa era. Eu me lembro do verão de 2008. A seleção tinha acabado de ser convocada para os treinos das Olimpíadas de Pequim. Nós estávamos em Las Vegas, e nós todos fomos tomar café antes do treino e o Kobe apareceu com gelo nos joelhos. Ele estava todo suado com roupa de treino e eu pensei ‘são oito da manhã, de onde esse cara tá vindo?’ Todo mundo tinha acabado de acordar e o Kobe estava treinando há umas três horas. E isso aconteceu dez dias depois dele ter perdido para o Boston nas finais! Aquilo marcou todos nós. Não existem mais pessoas como o Kobe Bryant. Existem bons novos jogadores, mas nunca mais haverá um outro Kobe.” (Dwyane Wade)

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Vídeo celebra os 20 anos de Kobe Bryant nos Lakers
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Marcos Jorge

Kobe Bryant em breve iniciará sua vigésima temporada com o Los Angeles Lakers. Desde o Draft de 1996, quando ainda era um adolescente de 17 aninhos, até hoje, um dos maiores veteranos da liga com 37 primaveras, muita coisa aconteceu, entre elas cinco títulos e um MVP.

Para celebrar o feito – que mesmo na NBA é coisa rara -, a franquia coletou todas as fotos do atleta durante o Media Day (evento em que as franquias reúnem a imprensa para apresentar o elenco da próxima temporada) para mostrar como tempo passou para Kobe.


Kobe Bryant vs Michael Jordan – Jogadas Idênticas
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Gustavo Battaglia

A aposentadoria de Michael Jordan deixou um vazio enorme na vida do fan de basquete. A liga não era a mesma sem o Michael. A plasticidade na hora do chute, a leveza ao saltar, a aura em torno daquela figura, tudo fazia falta. Eis que surge um menino. Menino de tudo, aliás. Ousado, arrogante até, e com apenas uma obsessão: preencher o buraco deixado por MJ.

E isso, amigo, Kobe Bryant chegou mais perto de fazer do que qualquer outro na era pós-Jordan.


Tire uma foto ao lado de Yao Ming e saiba como é ser um anão
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Marcos Jorge

Existe um fenômeno curioso na NBA. Os gigantes da liga norte-americana com seus dois metros e tanto de atleticismo e músculos ficam todos – eu disse TODOS – parecendo atletas do cadete ao lado de Yao Ming. Podemos dizer até que alguns retornam a categoria mirim. Nesta semana, foi a vez dele, LeBron James, parecer um membro do time juvenil do Miami Heat numa foto postada ao lado do chinês.

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Veja bem, LeBron tem 2m03 e uns 110 quilos. Ainda assim Yao Ming faz ele parecer um de nós. O ex-pivô do Houston Rockets tem 2m29 e uns 140 quilos, mas talvez seja esse rosto imberbe e um tanto inocente que faça as pessoas parecerem reproduções em miniatura ao seu lado. Quer um exemplo? Peguemos um dos mais dominante pivô da NBA nas últimas décadas. Ele, Shaquille O’Neal:

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Repare na mãozinha do Shaq sobre o ombro de Yao Ming. Quantas vezes O’Neal teve que levantar o braço na altura da cabeça para apoiar as mãos sobre o ombro de alguém? Não importa se você é o técnico Jeff Van Gundy, o preparador físico dos Rockets, Kobe Bryant ou Earl Boykins encolhido ainda mais em um truque cruel de perspectiva: Yao Ming irá fazer você sair mal na foto.

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E se isso acontece com os profissionais e atletas da NBA, o que será de nós, meros mortais ao lado dessa aberração oriental? Pergunte a essa garçonete de 1m50 de altura:

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Aí um belo dia Yao Ming vai à África para uma campanha que visava conscientizar os chineses sobre a ameaça que o comércio de marfim traz para diversas espécies de elefantes no continente e o cara é fotografado ao lado deste filhote de elefante. É um filhote, claro, mas assim sem referência de tamanho o cara fica parecendo a versão chinesa do Gulliver.

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Momento constrangedor em coletiva dos Lakers
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Rafael Gonzaga

Na quarta-feira, os Los Angeles Lakers apresentaram suas 3 grandes contratações para a temporada: o pivô Roy Hibbert, que veio do Indiana Pacers; o ala-armador Lou Willians, eleito melhor 6º homem no Toronto Raptors; e Brandon Bass, pivô que era reserva no Boston Celtics.

Os três veteranos chegam sob desconfiança, já que a franquia de Los Angeles continua com um astro orfão e aparentemente descontente com a falta de grandes jogadores a seu lado. E o momento mais constrangedor da entrevista foi exatamente quando o repórter perguntou a eles sobre o que o astro Kobe Bryant teria conversado com eles:

“O que vocês ouviram de Kobe Bryant e se ouviram, o que ele disse?”.

Pode-se ouvir os grilos. E só.