Homens Brancos Não Sabem Blogar

A noite de gala dos jogadores da NBA
Comentários Comente

Gustavo Battaglia

No início desse ano Kevin Durant, que não é lá muito amigo do pessoal da imprensa, levantou um ponto que parecia ser consenso entre os jogadores da NBA: eles próprios deveriam eleger os melhores da temporada.

E não é que a NBPA – Associação de Jogadores da Liga Americana – fez a primeira entrega de prêmios da sua história e, vejam só vocês, o MVP escolhido pela galera foi, James Harden.

Contrariando a escolha da mídia americana.

Untitled

James Harden recebe o prêmio de MVP da NBPA (Getty Image)

A noite ainda teve outros prêmios.

Stephen Curry, levou dois pra casa: Clutch Performer e Hardest to guard – que, convenhamos, é tão foda bom quanto MVP.

Lebron James foi eleito o jogador que todo mundo, secretamente, gostaria que estivesse no seu time. Greg Popvich, do Spurs, ganhou como técnico para quem todo muito queria jogar.

Um dos prêmios mais interessantes da noite foi o de Game Changer (ou o cara que mudou o jogo).

Allen Iverson vestia um chapéu, camiseta, bermuda larga e tênis preto e foi escolhido não só por conta do estilo de jogo que, nos altos dos seus 1,83m, que quase derrubou o rei. Levou principalmente pela sua influência fora da quadra.

Vale a pena assistir o vídeo abaixo:

Você pode ver todos os vencedores e prêmios aqui.


Cachaça com Gelo – É PanAmazing!
Comentários Comente

André Cavalieri

Edição nova do Cachaça com Gelo no ar! Desta vez, Dedé, nosso correspondente de Toronto, foi pro jogo de estreia da seleção masculina no panamericano, contra Porto Rico. E sabe quem tava por lá assistindo ao jogo também? A seleção feminina! Esta surpresa boa rendeu uma entrevista com o técnico Zanon e um bate-papo com a super simpática pivô veterana da seleção, Kelly Santos. O Panamericano é mesmo PanAmazing!


Contrato com Warner abre caminho para “Space Jam” com LeBron James
Comentários Comente

Giuliano Galli

space_jamHá muitos e muitos anos o mundo do entretenimento especula sobre uma possível sequência de ''Space Jam'', clássico filme da Warner que traz Pernalonga e a turma do Looney Tunes para bater uma bola com ninguém mais ninguém menos do que Michael Jordan.

O filme, lançado em 1996, traz, além de Jordan, nomes como Larry Bird, Charles Barkley, Shawn Bradley, Patrick Ewing, entre outros. Sucesso de bilheteria, arrecadou mais de 90 milhões de dólares nos EUA e outros 230 milhões internacionalmente.

De 1996 pra cá, Kobe Bryant já foi apontado como possível protagonista de um eventual ''Space Jam 2'', atuando no lugar de Jordan, mas a ideia nunca saiu da imaginação dos fãs de basquete e animação.

Mas, já há alguns anos, por razões óbvias, LeBron James assumiu o papel de principal candidato a estrelar uma segunda edição do filme, e o próprio camisa 23 do Cleveland Cavaliers já deu declarações se mostrando muito simpático à ideia.

Pois esse verdadeiro sonho nunca esteve tão perto de se tornar realidade, agora que LeBron James assinou um contrato com a Warner Bros. – empresa responsável pela produção de ''Space Jam''.

Oficialmente, o contrato de LeBron com a Warner é para projetos de cinema e de TV, sem nenhuma outra especificação, muito menos qualquer citação a ''Space Jam''.

Naturalmente, o anúncio oficial do contrato já seria suficiente para reavivar os rumores de uma sequência do filme. Mas, como se não bastasse, agora veio a informação de que, no mês passado, a Warner renovou todos os registros da marca ''Space Jam'', válidos tanto para a produção de uma sequência do filme, como para os inúmeros produtos licenciados.

Pode ser tudo uma grande coincidência, claro. Mas parece que desta vez o tão aguardado segundo duelo entre Monstars e TuneSquad realmente vai acontecer. Vai treinando LeBron! Esses caras são casca grossa!

De um lado o Monstars, time de monstros que roubam as habilidades de grandes jogadores da NBA; do outro, o TuneSquad, formado por Pernalonga e a turma do Looney Tunes e o reforço de Michael Jordan

De um lado o Monstars, time de monstros que roubam as habilidades de grandes jogadores da NBA; do outro, o TuneSquad, formado por Pernalonga e a turma do Looney Tunes e o reforço de Michael Jordan


Blogueiro da NBA sugere Marcelinho Huertas nos 76ers
Comentários Comente

Marcos Jorge

null
A gente nesse blog gosta do Marcelinho Huertas. Pessoalmente, acho que ele é o maior armador do Brasil. E é por gostar dele que fiquei confuso quando li um blogueiro do site da NBA sugerindo que o Philadelphia 76ers contratasse o brasileiro pra próxima temporada.

Já foi dito aqui pelo colega de casa Giancarlo Giampietro e lá fora por Adrian Wojnarovski que o armador quer saber do que se trata essa tal de NBA.

Mas, sei lá, talvez o time da Filadélfia não seja o que ele esteja procurando. Não é que o cara precise chegar já num time de ponta disputando o título, mas 76ers também é sacanagem, né. Nos últimos dez anos o time teve, o que, uma temporada com mais vitórias que derrotas. Dez anos!

O blogueiro Sekou Smith tem um bom argumento e apresenta com clareza a falta de opção da franquia na posição de armador. Para ele, as opções no mercado de free agents são poucas e o time têm pivôs que precisam receber a bola na mão e bem posicionados.

Ao mesmo tempo, o blogueiro também sabe muito bem que jogar numa equipe que deve colecionar umas 25 vitórias no ano não é lá muito convidativo para um atleta consolidado na Europa. Os 76ers, por outro lado, podem oferecer a Marcelinho tempo em quadra e, claro, dólares.

One out-of-the-box option: Marcelo Huertas, a 32-year-old Brazilian point guard whose strength is running the pick-and-roll and who is reportedly looking to make the move to the NBA. While the idea of playing for a team that’s not ready to win more than 25 games may not appeal to Huertas, the Sixers can offer him both more money and more playing time than every other team out there. A short-term deal would make sense for both parties.

And Huertas would give the Sixers an upgrade at the position where they need one most.


Comentários Comente

Marcos Jorge

Como nós somos novos por aqui, acho importante falar um pouco sobre o que  gostamos. Bom, em primeiro lugar, basquete. Em segundo lugar, Michael Jordan. Em terceiro e quarto lugar também. A partir daí rola alguma divergência entre os colaboradores então por hora vamos ficar apenas no camisa 23 mesmo.

Pode ter certeza que você vai ver muito esse uniforme vermelhinho por aqui. E pra já ir acostumando o leitor, acho legal lembrar uma jogada icônico do ''hómi''. Aquela que ele sai lá da linha de três pontos para emendar o rebote de um lance livre com uma enterrada de respeito. Lembrou?

Pois saiba que Jordan executou essa jogada mais de uma vez na carreira. Neste vídeo estão seis delas:


Kobe Bryant no Barça?
Comentários Comente

Rafael Gonzaga

kobe

Calma… o título sensacionalista é só pra atrair sua atenção mesmo. Mas segundo Alberto Soler, diretor de relações internacionais do time catalão, isso pode um dia acontecer. Mas, é claro, que pelo time de basquete catalão. Kobe teria se oferecido a Soler para encerrar a carreira no Barcelona, inclusive ao lado de Pau Gasol.

Nesta segunda-feira Kobe Bryant aproveitou a passagem do Barça por Los Angeles para dar aos jogadores de futebol do time catalão uma camiseta sua dos Lakers. E em troca ganhou uma camisa do Barcelona com o nome do jogador que ele mais admira: ele mesmo.

Brincadeiras à parte, Kobe é um fã declarado do futebol e do Barcelona. E até que Kobe mostra certa habilidade com a bola nos pés. Mas perceba que nem assim ele passa a bola.


O “assassinato” de Patrick Ewing
Comentários 1

André Cavalieri

1994. Chicago Bulls vs New York Knicks. Semi-final de conferência. Jogo seis. Scottie Pippen assassina Patrick Ewing.

d8d95a20-27e3-11e4-9be1-79df940991df_pippenewingdunk

Com a saída de Michael Jordan da NBA, Scottie Pippen assumiu a responsabilidade de liderar o Chicago Bulls. As coisas iam bem. Depois de uma temporada de 55 vitórias e uma varrida sobre o Cleveland no primeiro round dos playoffs, era hora de enfrentar um velho conhecido: o New York Knicks. Com Jordan em quadra, o Bulls nunca havia perdido uma série de playoffs para o time de Patrick Ewing. Sem o Jordan, tudo parecia que continuaria igual. No jogo cinco, os dois times estavam cada qual com duas vitórias. Com três segundos para o término do jogo, Chicago liderava por um ponto e Hubert Davis, do Knicks, acabava de errar o último arremesso do time na partida. A vitória seria do Bulls e eles voltariam para Chicago com a oportunidade de fechar a série. Isto, contudo, nunca aconteceu.

Hubert Davis errou o arremesso, é verdade, mas foi aí que ouviu-se o apito. Atrasado. Inconveniente. Injusto. A bola bate no fundo do aro, sobe e, ao subir, soa o apito. O árbitro Hue Hollins aponta para Scottie Pippen: falta. Ninguém acredita. Até mesmo Phil Jackson perde a compostura. Os dois lances-livres caem. Knicks vence o jogo. Logo Scottie Pippen? O cara havia terminado em terceiro na disputa pelo MVP daquela temporada (atrás do vencedor, Olajuwon, e do vice, David Robinson). Ele estava levando o time até ali. Ele era um defensor impecável, todos sabiam disso. Justamente este cara iria fazer uma falta naquele momento do jogo? Não podia ser.

Foi com um gosto amargo na boca que o time de Chicago entrou pro jogo seis. Agora, era vencer ou ir pra casa. Todos sabiam disso. Scottie Pippen, especialmente, sabia disso.

Os Bulls não ficaram atrás em nenhum momento daquele jogo. No segundo tempo, a maior diferença da partida, 17 pontos, viria por meio da posterização mais emblemática da história dos playoffs.

Scottie Pippen recebe a bola na lateral do garrafão, dá um passo, une os dois pés e salta. No meio do caminho, encontra com – quem mais? – Patrick Ewing. Pippen, mesmo menor e muito mais leve, enterra a bola sobre Ewing. O pivô aterrissa desequilibrado e tenta se segurar no jogador do Bulls. Scottie empurra sua mão e Ewing cai no chão. Ewing cai no chão e Scottie Pippen caminha sobre o corpo do pivô. Passa por sobre a cabeça de Ewing e então vai em direção a Spike Lee. Lee, de pé na lateral da quadra, grita e gesticula inconformado. Pippen caminha até ele e diz: “Sente-se, Spike.”

tumblr_mragc5L5PV1qznj8ho2_1280

Os fans pulam, comemoram, gritam e seus gritos alcançam a altura que Scottie saltou para dar aquela enterrada. Aquilo era história, todos sabiam. O Bulls perderia aquela série dois dias depois. Mas isso já não importava. Em plena Copa do Mundo de Futebol nos EUA, um fan segurava o cartaz: “Basquete, não futebol”. Naquele momento, não havia uma alma capaz de discordar.


Comentários Comente

André Cavalieri

Shaq dá o toco a mais de 3,70m do chão.

Shaq dá o toco a mais de 3,70m do chão.

Poucas coisas me impressionaram tanto quanto a altura que o Shaquille O’Neal foi buscar esse toco, ainda na época de LSU. O vídeo dos highlights dele na universidade (da onde vem esse print screen) segue abaixo.


Hoje é dia do aniversário de Jesus!
Comentários Comente

André Cavalieri

Ele foi duas vezes campeão da NBA. Ele é o cara que mais meteu bolas de três na história da liga. Ele é Jesus Shuttlesworth. Ele é Ray Allen e ele completa 40 anos hoje.

Como homenagem ao aniversariante, lembramos de uma das bolas mais clutch já vistas nas finais da NBA. Parabéns, Rayray, e pô, bem que você podia voltar pra mais uma temporadinha, hein?