“Pelo amor ao Jogo”, parte 3
Homens Brancos Não Sabem Blogar
''Eu sabia da magnitude do jogo, mas eu não compreendia completamente o que ele significava. Era 1982 e eu era um calouro na universidade de North Carolina. Nós iríamos jogar contra Georgetown, o time de Patrick Ewing, pelo campeonato nacional, no Superdome de Louisiana. Eu lembro que nós estávamos indo para o jogo. Eu estava prestes a dormir no ônibus e comecei a sonhar acordado. Eu estava chutando a bola que ganharia o jogo. Eu lembro de estar me sentindo tão calmo, tão relaxado. Eu não estava completamente acordado, nem completamente adormecido. Eu estava confortável em algum lugar intermediário. Eu me vi sendo o herói de um jogo. Eu me vi acertando a bola que ganharia o jogo. Eu podia ver meus companheiros de equipe, James Worthy, Sam Perkins, o técnico Dean Smith. O sonho não era muito específico então eu não sabia se seria o jogo contra Georgetown dali a algumas horas, ou contra qualquer outro time num outro ano. Mas depois de termos vencido Georgetown e ganhado o título, eu disse a meu pai que tinha tido aquele sonho. Ele pausou um instante e então disse: 'sua vida nunca será a mesma depois desse chute. Sua vida irá mudar, filho.' E eu pensei: 'bem, é só o meu pai falando. É claro que ele vai pensar isso sobre seu filho. Além disso, ninguém saberia dizer se minha vida iria mudar ou não com certeza.' Eu nunca dei muito valor ao que meu pai me disse aquele dia – até agora.'' (Michael Jordan)