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Michael Jordan no Wizards
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Há quem acredite que a passagem do Michael Jordan pelo Wizards tenha manchado sua carreira. Eu não. No dia 21 de setembro de 2001, com 38 anos e sete meses, o melhor jogador de todos os tempos anunciou o seu segundo retorno ao basquetebol.

Na época do anúncio, Jordan ainda estava se recuperando de duas costelas quebradas. A lesão aconteceu depois que, num treino, um rapaz em seu segundo ano de NBA o defendeu com um pouco de energia demais. O nome do menino? Ron Artest. Mas isso é só uma curiosidade.

Na temporada anterior a entrada de Jordan no time, o Wizards tinha vencido apenas 19 partidas, que é mais ou menos o que o Lakers vai conseguir nesta temporada caso se esforce bastante. Em 2001, a história parecia que seria a mesma e citar alguns atletas deste time talvez ajude a entender o porquê.

Além de Michael Jordan: Rip Hamilton (bom jogador, campeão com o Pistons em 2004), Chris Whitney (não tem nem foto na Wikipedia), Popeye Jones (que tem um nome bem daora, mas só), Tyrone Nesby (também não tem foto na Wikipedia), Tyronn Lue (famoso por ser o cara embaixo dos pés do Allen Iverson e neste ano ficará famoso por atrapalhar o time do Cavs) e Christian Laettner (que ficou famoso por ser odiado).

Como era de se esperar, o time começou mal. 5 vitórias e 12 derrotas. Também mostrou que não era nada regular: engatou 8 derrotas seguidas e, na sequência, 9 vitórias seguidas. Depois — apesar de o segundo melhor jogador do time, Rip Hamilton, ter machucado a virilha e ficado fora durante cinco semanas –, o Wizards conseguiu se segurar com 50% de aproveitamento. O retorno de Hamilton marcou o melhor momento do time no ano e o Washington venceu cinco seguidas.

Eis que o joelho de Jordan não aguentou. Depois de uma colisão (vídeo) no 46º jogo da temporada com Etan Thomas, um cara do seu próprio time, a temporada de Michael acabou, apesar de ele ainda ter tentado jogar algumas partidas.

Imediatamente após a lesão, o time que tinha 26 vitórias e 21 derrotas (55% de aproveitamento) perdeu 9 de 10 jogos e acabou por terminar a temporada com um recorde medião de 37-45. Jordan jogou um total de 60 partidas (foi apenas a segunda vez na sua carreira que Jordan participou de menos de 78 jogos num ano).
Mas o mais interessante é que, conforme a temporada avançou e Jordan foi desenferrujando, ele foi jogando cada vez melhor.

– Nas primeiras 20 partidas da temporada, ele teve médias de 27pts, 6reb, 5ast.
– Nas 10 partidas seguintes, ele teve médias de 30pts, 6reb, 6ast.
– Nos seus últimos 14 jogos (depois da lesão): 16pts, 4reb, 5ast.

Esses são números de um cara que estava prestes a completar 39 anos. Se ele tivesse continuado saudável, o Wizards teria ido pros playoffs por conta do desempenho de um cara de 39 anos. Isso tudo depois de o mesmo time ter tido uma temporada com apenas 19 vitórias. É incrível.

E, bem, se você fizer questão de comparar: na temporada de 2001/02, as médias de Jordan (38,5 anos) foram de 23pts, 5reb, 5ast, 42% FG. As de Kobe (37 anos) nessa temporada são as seguintes: 17pts, 4reb, 3ast, 35% FG.

Michael Jordan no WizardsHá quem acredite que a passagem do Michael Jordan pelo Wizards tenha manchado sua carreira. Eu não. No dia 21 de setembro de 2001, com 38 anos e sete meses, o melhor jogador de todos os tempos anunciou o seu segundo retorno ao basquetebol.Na época do anúncio, Jordan ainda estava se recuperando de duas costelas quebradas. A lesão aconteceu depois que, num treino, um rapaz em seu segundo ano de NBA o defendeu com um pouco de energia demais. O nome do menino? Ron Artest. Mas isso é só uma curiosidade.Na temporada anterior a entrada de Jordan no time, o Wizards tinha vencido apenas 19 partidas, que é mais ou menos o que o Lakers vai conseguir nesta temporada caso se esforce bastante. Em 2001, a história parecia que seria a mesma e citar alguns atletas deste time talvez ajude a entender o porquê.Além de Michael Jordan: Rip Hamilton (bom jogador, campeão com o Pistons em 2004), Chris Whitney (não tem nem foto na Wikipedia), Popeye Jones (que tem um nome bem daora, mas só), Tyrone Nesby (também não tem foto na Wikipedia), Tyronn Lue (famoso por ser o cara embaixo dos pés do Allen Iverson e neste ano ficará famoso por atrapalhar o time do Cavs) e Christian Laettner (que ficou famoso por ser odiado).Como era de se esperar, o time começou mal. 5 vitórias e 12 derrotas. Também mostrou que não era nada regular: engatou 8 derrotas seguidas e, na sequência, 9 vitórias seguidas. Depois — apesar de o segundo melhor jogador do time, Rip Hamilton, ter machucado a virilha e ficado fora durante cinco semanas –, o Wizards conseguiu se segurar com 50% de aproveitamento. O retorno de Hamilton marcou o melhor momento do time no ano e o Washington venceu cinco seguidas.Eis que o joelho de Jordan não aguentou. Depois de uma colisão (vídeo) no 46º jogo da temporada com Etan Thomas, um cara do seu próprio time, a temporada de Michael acabou, apesar de ele ainda ter tentado jogar algumas partidas.Imediatamente após a lesão, o time que tinha 26 vitórias e 21 derrotas (55% de aproveitamento) perdeu 9 de 10 jogos e acabou por terminar a temporada com um recorde medião de 37-45. Jordan jogou um total de 60 partidas (foi apenas a segunda vez na sua carreira que Jordan participou de menos de 78 jogos num ano).Mas o mais interessante é que, conforme a temporada avançou e Jordan foi desenferrujando, ele foi jogando cada vez melhor.- Nas primeiras 20 partidas da temporada, ele teve médias de 27pts, 6reb, 5ast.- Nas 10 partidas seguintes, ele teve médias de 30pts, 6reb, 6ast.- Nos seus últimos 14 jogos (depois da lesão): 16pts, 4reb, 5ast.Esses são números de um cara que estava prestes a completar 39 anos. Se ele tivesse continuado saudável, o Wizards teria ido pros playoffs por conta do desempenho de um cara de 39 anos. Isso tudo depois de o mesmo time ter tido uma temporada com apenas 19 vitórias. É incrível.E, bem, se você fizer questão de comparar: na temporada de 2001/02, as médias de Jordan (38,5 anos) foram de 23pts, 5reb, 5ast, 42% FG. As de Kobe (37 anos) nessa temporada são as seguintes: 17pts, 4reb, 3ast, 35% FG.

Publicado por Homens Brancos não Sabem Blogar em Quinta, 24 de março de 2016


Luta de Craig Sager contra a leucemia continua
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Vídeo engraçado pra uma notícia triste. Depois de ter voltado às quadras no ano passado, Craig Sager — o jornalista que ficou famoso pelas suas roupas exuberantes e suas discussões com Gregg Popovich — anunciou que a luta contra a leucemia continua. Desta vez, contudo, as chances de vitória parecem pequenas: segundo os médicos, a expectativa de vida do repórter é de três a seis meses. Sager continua firme: “Ainda estou lutando. Eu não venci a batalha, mas ainda não acabou. Eu também ainda não a perdi. Eu ainda preciso lutar. Há muito trabalho a ser feito.” Força e paz, Craig.

Vídeo engraçado pra uma notícia triste. Depois de ter voltado às quadras no ano passado, Craig Sager — o jornalista que ficou famoso pelas suas roupas exuberantes e suas discussões com Gregg Popovich — anunciou que a luta contra a leucemia continua. Desta vez, contudo, as chances de vitória parecem pequenas: segundo os médicos, a expectativa de vida do repórter é de três a seis meses. Sager continua firme: “Ainda estou lutando. Eu não venci a batalha, mas ainda não acabou. Eu também ainda não a perdi. Eu ainda preciso lutar. Há muito trabalho a ser feito.” Força e paz, Craig.

Publicado por Homens Brancos não Sabem Blogar em Quarta, 23 de março de 2016


Nate Robinson estreia no basquete israelense
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Nate Robinson, que não jogava desde que foi dispensado pelo New Orleans Pelicans, em outubro passado, foi convencido pelo ex-companheiro da Universidade de Washington, Tre Simmons, a ir a Israel.

Domingo, na sua estreia pela equipe do Hapoel Tel Aviv, ele fez 25 pontos, pegou quatro rebotes e deu três assistências.

Além de garantir a vitória do Hapoel sobre o Maccabi Rishon Lezionthe, por  103 a 94, ele ainda meteu essa bolinha aí.


“He still is, and always will be, Dirk Nowitzki”
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O Mavs ganhou do Trail Blazers ontem e Dirk fez quarentinha só pra lembrar todo mundo que ele é zica. O alemão se tornou o quarto atleta na história a anotar 40 pontos com 37 anos ou mais. Os outros três são Kareem Abdul-Jabbar, Karl Malone e Michael Jordan.

Um dos grandes em ação.O Mavs ganhou do Trail Blazers ontem e Dirk fez quarentinha só pra lembrar todo mundo que ele é zica. O alemão se tornou o quarto atleta na história a anotar 40 pontos com 37 anos ou mais. Os outros três são Kareem Abdul-Jabbar, Karl Malone e Michael Jordan.

Publicado por Homens Brancos não Sabem Blogar em Segunda, 21 de março de 2016


Aposto que essa história do Curry você não conhecia…
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Isso aqui é tudo muito bizarro, mas confiem em mim, vai valer a pena.

Estamos no último jogo da temporada 2009-2010 e o Golden State Warriors chega para jogar contra o Portland Trail Blazers com apenas oito jogadores vestidos, sendo que dois foram vetados pelos preparadores físicos ainda no aquecimento por conta de lesões. Eis que ainda na metade do primeiro quarto, o pivô do time, Chris Hunter, agravou uma lesão que ele já tinha no joelho.

Pois é, o time de Don Nelson joga toda a partida com cinco caras e, na moral, até que a partida transcorre bem. É bom resslatra que estamos falando do último jogo da temporada. Os Trail Blazers já classificado tava poupando seus atletas também bichados: Brandon Roy e Greg Oden (jura?). E o resultado não iria mudar em nada sua sexta posição na tabela.

Ok, não era nenhum jogo do século rolando em Portland, mas a coisa ficou mais bizarra ainda quando no fim do último quarto o ala Devean George comete sua sexta falta e é eliminado. Warriors jogam com quatro, certo? Nada disso.

Os árbitros obrigam os jogadores lesionados a entrarem em quadra, afinal eles estão vestindo uniformes. Don Nelson, essa figura mítica que nunca prezou pela simpatia, fica emputecidamente indignado. Comentaristas recorrem àquele empoeirado livros de regras para tentar explicar o que está acontecendo. Eu confesso que não entendi direito e adoraria a ajuda dos universitários nessa hora, mas infelizmente a NBA ainda não tem um comissário à altura do Silvio Santos.

O fato é que Don Nelson coloca os dois jogadores machucados em quadra. Os caras tem tanto aparelho fixando o joelho que tão parecendo um Robocop de baixo orçamento. Por fim, o cara que saiu com seis faltas volta, mas o time é punido com uma falta técnica. E cada vez que ele fizer outra falta, mais uma técnica vai ser aplicada. Olha, essa é nova pra mim. Parece que o livro empoeirado serviu para alguma coisa.

Com tudo isso rolando, jogador machucado obrigado a entrar em quadra e cinco atletas disponíveis, os Warriors ainda se mantém no jogo. E sabe por quê? Porque eles tinham um rookie chamado Stephen Curry! O Baby-Faced Assassin joga 48 minutos, toma conta da partida nos minutos finais e coloca o Portland no bolso. Ao todo foram 42 pontos, 9 rebotes, 8 assistências e alguns arremessos off-the-drible que hoje são sua marca registrada.

Que belo cartão de visitas.