Homens Brancos Não Sabem Blogar

Como foi o último jogo da carreira do Kobe jogando na sua cidade natal?
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Gustavo Battaglia

Como foi o último jogo da carreira do Kobe jogando na sua cidade natal?
1- Vídeo especial;
2- Apresentador indo à loucura;
3- Homenagem do Dr. J;
4- Equipe adversária toda reverenciando;
5- Torcida inteira gritando o nome dele.

Saldo total: AGUENTA CORAÇÃO.

Posted by Homens Brancos não Sabem Blogar on Quarta, 2 de dezembro de 2015


Kobe anuncia a aposentadoria II
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Gustavo Battaglia

''Zero. Foi essa a quantidade de pontos que eu anotei durante o verão na liga de desenvolvimento do Sonny Hill, quando eu tinha 12 anos. Eu não pontuei. Nenhum lance livre, nenhuma bandeja acidental, nenhuma daquelas bolas que você joga pra cima e que caem sem querer.

Meu pai, Joe 'Jujuba' Bryant, e meu tio, John 'Gordinho' Cox eram lendas nesta liga de desenvolvimento. Eu havia envergonhado minha família!

Eu considerei desistir do basquete e me dedicar ao futebol. Foi nestemomento que meu respeito e minha admiração pelo Michael surgiram. Eu descobri que ele havia sido cortado do seu time do ensino médio quando ele era um calouro; eu descobri que ele sabia como era se sentir envergonhado, se sentir um fracasso. Mas ele usou essas emoções para alimentá-lo, para fazê-lo mais forte. Ele não desistiu. Então eu decidi que eu iria encarar o desafio da mesma maneira que ele fez. Eu iria usar o meu fracasso para me motivar. Eu me tornei obcecado em provar para minha família – e, mais importante, para mim mesmo – que eu CONSEGUIRIA.

Eu aprendi tudo sobre o jogo: a história, os jogadores, os fundamentos. Eu não estava só determinado a nunca mais ter zero pontos, eu queria ser o responsável por fazer com que meus adversários sentissem o mesmo sentimento de fracasso que eu um dia senti. Meu instinto assassino de pontuar havia nascido.

Vinte e quatro anos depois, eu ultrapassei o cara que me inspirou.

Que jornada! Esta marca é uma honra enorme. Eu estou ciente das regras do Tempo-Pai. Ele já me mandou ir escovar os dentes antes de me botar pra dormir, mas eu não seria eu mesmo se eu não demorasse pra obedecer. Eu não seria eu mesmo se eu não escovasse cada um dos dentes duas vezes, escovasse minha língua três vezes, passasse o fio dental até que minhas gengivas sangrassem, e enxaguasse minha boca até que ela ficasse dormente.

Eu não seria a criança que se levantou depois do zero, e eu não estaria honrando o homem que me inspirou a desafiar tudo. Muito obrigado a todos vocês pelo amor e pelo apoio. Eu aprecio muito tudo isso, mesmo se o vilão que mora dentro de mim se recuse a admitir isso o tempo todo.

Muito amor, câmbio, desligo,
Mamba.'' (Kobe Bryant para a The Players' Tribune)

kobe jordan

Originalmente, este texto foi ao ar nos dias seguintes ao Kobe ter passado Michael Jordan no ranking de maiores cestinhas da história da NBA. Bryant é o terceiro, atrás de Karl Malone e Kareem Abdul-Jabbar.

Ontem, o Kobe anunciou sua aposentadoria ao fim desta temporada. Hoje, o dia será todo dedicado a ele. Incluindo o nosso programa de rádio semanal, o Estação Basquete, de daqui a pouco. Entramos no ar, ao vivo, às 21h.


Kobe anuncia a aposentadoria
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Gustavo Battaglia

''Querido Basquetebol,

A partir do momento em que eu comecei a fazer bolas de meia com os meiões do meu pai e a chutar chutes imaginários que ganhavam os jogos do Grande Western Forum, eu soube que uma coisa era real: eu me apaixonei por você.

Um amor tão profundo que eu dei-me por inteiro – da minha mente e meu corpo até o meu espírito e minha alma.

Como um garoto de seis anos profundamente apaixonado por você, eu nunca avistei o fim do túnel. Eu apenas me via saindo dos túneis dos vestiários.

E então eu corri. Eu corri pra cima e pra baixo das quadras – atrás de todas as bolas perdidas – por você. Você me pediu garra e eu te dei meu coração porque ele veio com muito mais pra oferecer.

Eu superei o suor e a dor não porque o desafio me convidava a fazê-lo, mas porque VOCÊ me convidava. Eu fiz tudo isso por VOCÊ. Porque é isso o que se faz quando alguém te faz se sentir tão vivo quanto você me fez.

Você deu a um garoto de seis anos o seu sonho de ser um Laker, e eu sempre te amarei por isso. Mas eu não posso te amar obsessivamente por muito mais tempo. Esta temporada é tudo o que me restou para oferecer. Meu coração aguenta bater, minha mente aguenta a pressão, mas meu corpo sabe que é hora de dizer adeus.

E tudo bem. Eu estou pronto para te deixar ir. Eu quero que você saiba disso para que a gente possa saborear cada momento que ainda temos juntos. Os bons e os ruins. Nós nos demos tudo o que tínhamos.

E nós dois sabemos – não importa o que eu faça a seguir – que eu sempre serei aquela criança com as bolas de meia e a lata de lixo no canto. 5 segundos no relógio, a bola nas minhas mãos. 5 … 4 … 3 … 2 … 1

Te amo sempre,

Kobe.'' (Kobe Bryant para a The Players' Tribune)

kobe

Ontem, oficialmente, Kobe anunciou sua aposentadoria ao final desta temporada. O fim da carreira de um jogador marca o momento no qual as rivalidades perdem importância – como Magic Johnson que, na aposentadoria do Larry Bird, atendeu à cerimônia com uma camisa doBoston Celtics por baixo de seu uniforme do LA Lakers. Agora, as rixas devem ser deixadas de lado. Esta não é a hora para comparações. Neste momento, o que cabe é olhar pra trás e admirar uma carreira brilhante, única, histórica. Um dos grandes declarou seu amor ao basquetebol e preparou para se despedir. Antes da sua saída, ele diz: ''Eu quero que você saiba que estou te deixando para que a gente possa saborear cada momento que ainda temos juntos.''

Por isso, o dia de hoje será dedicado a ele. O Estação Basquete de hoje, nosso programa de rádio semanal, também será inteiramente dedicado ao Kobe. Começamos às 21h, ao vivo, na Central3.

 


Descubra porque LeBron James tem fama de flooper
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Gustavo Battaglia

Playoffs de 2012. No jogo 1 entre Knicks e Heat, o Miami chutou 23 lances-livres a mais que o Knicks… no primeiro tempo! O time de Nova York teve duas vezes mais faltas de ATAQUE contra eles do que faltas a favor. Em outras palavras, LeBron James estava no auge do Flop.

As encenações estavam tão escancaradas que vários jogadores da NBA tuítaram sobre o ocorrido. Klay Thompson disse que ele “nunca respeitaria floppers”, e Patrick Patterson se questionou: “que tipo de liga estamos nos tornando?”. Você percebe que a situação está ridícula quando, durante o primeiro tempo do jogo, a hashtag mais comentada no twitter mundial é “E o Oscar vai para…” Até mesmo o comentarista Jeff Van Gundy comentou: “Eu não vou dizer mais nada. Os jogadores não conseguiriam lançar o Lebron daquela forma nem que eles quisessem muito.” Bill Simmons, no entanto, foi o mais enfático de todos: “Eu não estou mais assistindo a esse jogo porque eu não assisto a jogos manipulados.”

A verdade é que o Knicks não tinha chance nenhuma de ganhar aquela série. Apesar de alguns jogos terem sido vergonhosamente mal apitados, o time de Miami chegaria na final de qualquer jeito. LeBron James, no entanto, até hoje – merecidamente! – carrega consigo a fama de flopper.

Playoffs de 2012. No jogo 1 entre Knicks e Heat, o Miami chutou 23 lances-livres a mais que o Knicks… no primeiro tempo! O time de Nova York teve duas vezes mais faltas de ATAQUE contra eles do que faltas a favor. Em outras palavras, LeBron James estava no auge do Flop. As encenações estavam tão escancaradas que vários jogadores da NBA tuítaram sobre o ocorrido. Klay Thompson disse que ele “nunca respeitaria floppers”, e Patrick Patterson se questionou: “que tipo de liga estamos nos tornando?”. Você percebe que a situação está ridícula quando, durante o primeiro tempo do jogo, a hashtag mais comentada no twitter mundial é “E o Oscar vai para…” Até mesmo o comentarista Jeff Van Gundy comentou: “Eu não vou dizer mais nada. Os jogadores não conseguiriam lançar o Lebron daquela forma nem que eles quisessem muito.” Bill Simmons, no entanto, foi o mais enfático de todos: “Eu não estou mais assistindo a esse jogo porque eu não assisto a jogos manipulados.”A verdade é que o Knicks não tinha chance nenhuma de ganhar aquela série. Apesar de alguns jogos terem sido vergonhosamente mal apitados, o time de Miami chegaria na final de qualquer jeito. LeBron James, no entanto, até hoje – merecidamente! – carrega consigo a fama de flopper.

Posted by Homens Brancos não Sabem Blogar on Sexta, 27 de novembro de 2015


A “consistência” do Philadelphia 76ers
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Gustavo Battaglia

Com a derrota de quarta-feira, o Philadelphia 76ers anotou a sua vigésima sexta derrota seguida empatando o recorde histórico de derrotas seguidas entre TODAS as modalidades esportivas dos EUA. Eles estão empatados sabe com quem? COM ELES MESMOS no ano passado. O nome disso é CONSISTÊNCIA!

Vendo essa situação de total desespero, fãs da Duke University lançaram a campanha ‪#‎SaveJahlil‬ (Jahlil Okafor foi campeão da NCAA desse ano pelo time de Duke). O rookie está com médias de 18pts e 8reb, mas isso claramente isso não tem feito diferença nenhuma. Alguém salva o cara!


Okafor troca sopapos com torcedores do Celtics
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Rafael Gonzaga

Jahlil Okafor não fez jus a seu nome de paz e partiu pra porrada contra torcedores do Celtics, em Boston. Depois de encarar uma derrota contra o time da casa, Okafor foi pra balada comemorar os milhões que pintam todo mês em sua conta depois de ter sido a 3ª escolha do Draft de 2015 e terminou arranjando treta. Fãs do Boston começaram a provocá-lo gritando ''76ers sucks'' e o novinho, com aquela voz de tiozão de buteco, partiu pra cima da rapaziada, mais tropeçando que batendo.

No donut for you, Okafor!

 


Dion Waiters em dia de Didi
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Gustavo Battaglia

ACOMPANHE COMIGO NO REPLAY como se faz um contra-ataque no nível profissional. Repare na qualidade da arrancada, repare na velocidade! Olhe como ele se comporta na situação do dois-contra-um. Perceba Kevin Durant aberto, sozinho. Chegamos ao clímax: OUÇA a quadra chorar de constrangimento enquanto Dion Waiters cai. Isso é poesia pura! E o Didi (chamarei Dion Waiters de Didi de agora em diante, é bom que já combina com o clima trapalhões) já tinha dado as caras por aqui na semana passada, hein? https://goo.gl/MjTKj6

ACOMPANHE COMIGO NO REPLAY como se faz um contra-ataque no nível profissional. Repare na qualidade da arrancada, repare na velocidade! Olhe como ele se comporta na situação do dois-contra-um. Perceba Kevin Durant aberto, sozinho. Chegamos ao clímax: OUÇA a quadra chorar de constrangimento enquanto Dion Waiters cai. Isso é poesia pura! E o Didi (chamarei Dion Waiters de Didi de agora em diante, é bom que já combina com o clima trapalhões) já tinha dado as caras por aqui na semana passada, hein? https://goo.gl/MjTKj6

Posted by Homens Brancos não Sabem Blogar on Quinta, 26 de novembro de 2015


Top3 HBNSB
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Gustavo Battaglia

3- Toco com as duas mãos do Kristapis Porzikas resulta numa bola de três do Calderón.
2- Dois lances do Blake Griffin, os dois deixando clara a melhora na batida de bola do jogador: um deles termina num step-back de meia distância, o outro, na boa e velha enterrada.
1- Old School Tony Parker: contra-ataque, infiltração, girinho e bandeja com a mão direita pra finalizar com mais velocidade.

Qual é a sua favorita?

Top3 HBNSBTop3 HBNSB de ontem:3- Toco com as duas mãos do Kristapis Porzikas resulta numa bola de três do Calderón.2- Dois lances do Blake Griffin, os dois deixando clara a melhora na batida de bola do jogador: um deles termina num step-back de meia distância, o outro, na boa e velha enterrada.1- Old School Tony Parker: contra-ataque, infiltração, girinho e bandeja com a mão direita pra finalizar com mais velocidade.Qual é a sua favorita?

Posted by Homens Brancos não Sabem Blogar on Quinta, 26 de novembro de 2015