chicago bulls – Homens Brancos Não Sabem Blogar http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br Só mais um site uol blogosfera Wed, 06 Jul 2016 15:17:38 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Sorria Perkins, você está no pôster http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/2016/04/13/sorria-perkins-voce-esta-no-poster/ http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/2016/04/13/sorria-perkins-voce-esta-no-poster/#respond Wed, 13 Apr 2016 21:00:01 +0000 http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/?p=1692 Ui…


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Shawn Kemp posterizando Dennis Rodman http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/2016/04/11/shawn-kemp-posterizando-dennis-rodman/ http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/2016/04/11/shawn-kemp-posterizando-dennis-rodman/#respond Mon, 11 Apr 2016 12:00:39 +0000 http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/?p=1643 Bela bola do Shawn Kemp em cima do Dennis Rodman nas finais de 1996.

Bela bola do Shawn Kemp em cima do Dennis Rodman nas finais de 1996.

Publicado por Homens Brancos não Sabem Blogar em Sábado, 2 de abril de 2016


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Bulls x Magic, Finais da Conferência Leste de 96 http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/2016/04/10/bulls-x-magic-finais-da-conferencia-leste-de-96/ http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/2016/04/10/bulls-x-magic-finais-da-conferencia-leste-de-96/#respond Sun, 10 Apr 2016 12:00:44 +0000 http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/?p=1639 Em 1995, Chicago e Orlando se encontram nas semi-finais de conferência. O Orlando ganhou a série por 4 a 2. Em 1996, os mesmos dois times voltaram a se encontrar. Desta vez, nas finais da conferência e com um resultado muito diferente: 4 a 0 pro Chicago. A defesa de Dennis Rodman contra o Shaquille O’ Neal está entre os maiores motivos para essa vitória tão fácil. Tinha um tal de Michael Jordan no time também que parece que ajudou.

Em 1995, Chicago e Orlando se encontram nas semi-finais de conferência. O Orlando ganhou a série por 4 a 2. Em 1996, os mesmos dois times voltaram a se encontrar. Desta vez, nas finais da conferência e com um resultado muito diferente: 4 a 0 pro Chicago. A defesa de Dennis Rodman contra o Shaquille O’ Neal está entre os maiores motivos para essa vitória tão fácil. Tinha um tal de Michael Jordan no time também que parece que ajudou.

Publicado por Homens Brancos não Sabem Blogar em Segunda, 4 de abril de 2016


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Mais uma bela história de Jordan http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/2016/04/02/mais-uma-bela-historia-de-jordan/ http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/2016/04/02/mais-uma-bela-historia-de-jordan/#comments Sat, 02 Apr 2016 12:00:10 +0000 http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/?p=1558 Na temporada de 1992-93, o Kendal Gill cometeu um erro a não se cometer: provocou Michael Jordan. Quem acabou pagando o pato foi o companheiro de time e rookie Alonzo Mourning, que levou dois pôsters pra casa no mesmo dia. Gill conta a história:

“Eu, o Larry Johnson e o Alonzo Mourning éramos os moleques sensação da liga. A gente tava se achando porque a gente tinha ganhado um jogo do Bulls. Daí a gente teve outro jogo, dois meses depois. O Alonzo tinha acabado de dar dois tocos e a gente começou a falar no ouvido dos caras. Eu vi que o MJ tava ficando bravo porque era eu que tava marcando ele. Mas eu não me importei porque eu era novo, burro e não sabia de nada. O MJ cortou pro fundo por conta do triângulo e colocou o Zo na sua coleção de pôsters. Moral da história? Provocar o diabo é uma coisa, encará-lo é outra!”

Nesse jogo, Michael anotou 52 pontos e levou o Bulls a uma vitória convincente por 123 a 108 no antigo Chicago Stadium. No dia 13 de março de 1993, o Chicago Tribune publicou a seguinte matéria:
“‘Nós tínhamos algo a provar esta noite’, disse Jordan, que teve seu 26º jogo com 50 ou mais pontos, o quarto nessa temporada. ‘Eles venceram da última vez, e alguns dos comentários nos jornais eram de que eles estavam no nosso nível. A gente queria mostrar a diferença.’

Depois da derrota do Bulls por oito pontos para o Charlotte em Janeiro, o Phil Jackson provocou o time e sugeriu que talvez eles estivessem ficando velhos demais para acompanhar o ritmo da garotada nova, como a do Hornets. Quando Kendal Gill escutou a história, ele concordou com o técnico do Chicago: ‘Nós somos tão bons quanto eles.’

Jordan não esqueceu dessas palavras: ‘Numa noite, talvez,” disse Michael com um sorriso de veterano. ‘Mas de uma maneira consistente, não.’”

Na temporada de 1992-93, o Kendal Gill cometeu um erro a não se cometer: provocou Michael Jordan. Quem acabou pagando o pato foi o companheiro de time e rookie Alonzo Mourning, que levou dois pôsters pra casa no mesmo dia. Gill conta a história:“Eu, o Larry Johnson e o Alonzo Mourning éramos os moleques sensação da liga. A gente tava se achando porque a gente tinha ganhado um jogo do Bulls. Daí a gente teve outro jogo, dois meses depois. O Alonzo tinha acabado de dar dois tocos e a gente começou a falar no ouvido dos caras. Eu vi que o MJ tava ficando bravo porque era eu que tava marcando ele. Mas eu não me importei porque eu era novo, burro e não sabia de nada. O MJ cortou pro fundo por conta do triângulo e colocou o Zo na sua coleção de pôsters. Moral da história? Provocar o diabo é uma coisa, encará-lo é outra!”Nesse jogo, Michael anotou 52 pontos e levou o Bulls a uma vitória convincente por 123 a 108 no antigo Chicago Stadium. No dia 13 de março de 1993, o Chicago Tribune publicou a seguinte matéria:“‘Nós tínhamos algo a provar esta noite’, disse Jordan, que teve seu 26º jogo com 50 ou mais pontos, o quarto nessa temporada. ‘Eles venceram da última vez, e alguns dos comentários nos jornais eram de que eles estavam no nosso nível. A gente queria mostrar a diferença.’Depois da derrota do Bulls por oito pontos para o Charlotte em Janeiro, o Phil Jackson provocou o time e sugeriu que talvez eles estivessem ficando velhos demais para acompanhar o ritmo da garotada nova, como a do Hornets. Quando Kendal Gill escutou a história, ele concordou com o técnico do Chicago: ‘Nós somos tão bons quanto eles.’Jordan não esqueceu dessas palavras: ‘Numa noite, talvez,” disse Michael com um sorriso de veterano. ‘Mas de uma maneira consistente, não.’”

Publicado por Homens Brancos não Sabem Blogar em Quinta, 31 de março de 2016


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O show de Jordan no Madison Square Garden http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/2016/03/28/o-show-de-jordan-no-madison-square-garden/ http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/2016/03/28/o-show-de-jordan-no-madison-square-garden/#respond Mon, 28 Mar 2016 22:21:58 +0000 http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/?p=1542 Hoje 21 anos atrás, Michael Jordan voltava ao Madison Square Garden. Depois de ter ficado um ano e meio afastado do basquetebol para jogar beisebol, Michael publicou duas palavras que mudariam a história da NBA: “Eu voltei.”

Alguns dizem que Jordan voltaria pro basquete de qualquer forma, outros afirmam que a greve da liga de beisebol, que durou de agosto de 1994 a abril de 1995 (uma das maiores greves da história da Major League Baseball), teria sido o motivo de seu retorno. Seja como for, no dia 18 de março de 1995, ele disse que voltaria e, de fato, no dia 19, o número #45 já estava em quadra. A partida era contra o Indiana Pacers e, como você deve imaginar, ela teve uma das maiores audiências já registradas. A atuação de Michael esteve longe de ser ruim (19pts, 6reb, 6ast, 3stl), mas o Chicago perdeu. Nos três jogos seguintes, eles ganharam duas e perderam uma, com apresentações cada vez melhores de Jordan, inclusive na derrota. O quinto jogo, no entanto, é o que interessa pra gente aqui.

Ele foi contra o New York Knicks no Madison Square Garden. Caso você não saiba, fique sabendo: o MSG é o maior palco da NBA. É, como o próprio MJ gostava de chamá-lo, a Mecca do basquetebol. É nele que as grandes atuações devem ser feitas. A aura da cidade de Nova York, a grandiosidade da construção, todos os eventos e pessoas importantes que já passaram por ali, tudo conspira: no Garden, você precisa apresentar o seu melhor basquete. E Jordan era bom nisso.

No dia 28 de março de 1995, no quinto jogo de basquete após seu retorno, Michael Jordan agraciou o Madison Square Garden com uma performance de 55 pontos. Se até aquele momento a liga ainda não tinha entendido, o recado ficou claro: ele voltou

Hoje 21 anos atrás, Michael Jordan voltava ao Madison Square Garden. Depois de ter ficado um ano e meio afastado do basquetebol para jogar beisebol, Michael publicou duas palavras que mudariam a história da NBA: “Eu voltei.”Alguns dizem que Jordan voltaria pro basquete de qualquer forma, outros afirmam que a greve da liga de beisebol, que durou de agosto de 1994 a abril de 1995 (uma das maiores greves da história da Major League Baseball), teria sido o motivo de seu retorno. Seja como for, no dia 18 de março de 1995, ele disse que voltaria e, de fato, no dia 19, o número #45 já estava em quadra. A partida era contra o Indiana Pacers e, como você deve imaginar, ela teve uma das maiores audiências já registradas. A atuação de Michael esteve longe de ser ruim (19pts, 6reb, 6ast, 3stl), mas o Chicago perdeu. Nos três jogos seguintes, eles ganharam duas e perderam uma, com apresentações cada vez melhores de Jordan, inclusive na derrota. O quinto jogo, no entanto, é o que interessa pra gente aqui.Ele foi contra o New York Knicks no Madison Square Garden. Caso você não saiba, fique sabendo: o MSG é o maior palco da NBA. É, como o próprio MJ gostava de chamá-lo, a Mecca do basquetebol. É nele que as grandes atuações devem ser feitas. A aura da cidade de Nova York, a grandiosidade da construção, todos os eventos e pessoas importantes que já passaram por ali, tudo conspira: no Garden, você precisa apresentar o seu melhor basquete. E Jordan era bom nisso.No dia 28 de março de 1995, no quinto jogo de basquete após seu retorno, Michael Jordan agraciou o Madison Square Garden com uma performance de 55 pontos. Se até aquele momento a liga ainda não tinha entendido, o recado ficou claro: ele voltou.

Publicado por Homens Brancos não Sabem Blogar em Segunda, 28 de março de 2016

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Jordan, Bird e Johnson, o trio que revolucionou o jogo http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/2016/03/26/jordan-bird-e-johnson-o-trio-que-revolucionou-o-jogo/ http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/2016/03/26/jordan-bird-e-johnson-o-trio-que-revolucionou-o-jogo/#respond Sat, 26 Mar 2016 12:00:50 +0000 http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/?p=1526 “Eu acho que o que eu e o Earvin fizemos quando chegamos aqui, as pessoas voltaram a assistir basquete por conta daquilo.” (Larry Bird)

“A forma como nós jogávamos o jogo era exatamente igual. Porque nós fazíamos qualquer coisa para ganhar. A gente não se importava em fazer pontos. A gente se importava em ganhar o jogo e fazer com que o time jogasse melhor. Não só o basquete, nós mudamos a NBA. E daí o Michael veio depois da gente e levou isso pra um outro nível também.” (Magic Johnson)

Daqueles vídeos de assistir sozinho pra poder ficar arrepiado em paz. Michael Jordan, Larry Bird e Magic Johnson: o trio que revolucionou o jogo.

“Eu acho que o que eu e o Earvin fizemos quando chegamos aqui, as pessoas voltaram a assistir basquete por conta daquilo.” (Larry Bird)”A forma como nós jogávamos o jogo era exatamente igual. Porque nós fazíamos qualquer coisa para ganhar. A gente não se importava em fazer pontos. A gente se importava em ganhar o jogo e fazer com que o time jogasse melhor. Não só o basquete, nós mudamos a NBA. E daí o Michael veio depois da gente e levou isso pra um outro nível também.” (Magic Johnson)Daqueles vídeos de assistir sozinho pra poder ficar arrepiado em paz. Michael Jordan, Larry Bird e Magic Johnson: o trio que revolucionou o jogo.

Publicado por Homens Brancos não Sabem Blogar em Terça, 22 de março de 2016

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Um milhão de dólares, em um arremesso? http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/2016/03/12/um-milhao-de-dolares-em-um-arremesso/ http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/2016/03/12/um-milhao-de-dolares-em-um-arremesso/#respond Sat, 12 Mar 2016 12:00:29 +0000 http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/?p=1464 (14 de abril de 1993, Chicago Stadium – Reportagem Original do Chicago Tribune)
Quem é Don Calhoun? Pra começar, ele é o primeiro fã que pôde correr pra dar um abraço no Jordan no meio da concentração do Bulls sem ter sido preso. Pra ser mais específico, ele foi o MVP de um jogo depois de ter acertado uma bola a 24 metros de distância da cesta (três quartos da quadra) durante um pedido de tempo para ganhar 1 milhão de dólares.
A torcida enlouqueceu. Completamente. A gente tá falando do tipo de loucura de um jogo seis de playoffs. Atletas milionários boquiabertos deram tapas nas costas do rapaz de 23 anos e o jogo, pelo menos naquele momento, foi totalmente esquecido.
“Eu sempre fui um quebrado,” dsse Calhoun, que tinha ido a apenas três jogos do Bulls na vida. “Eu não tinha nada a perder.” Até o técnico do Miami, Kevin Loughery, estava sorrindo. E ele tinha bastante a perder com o seu time cada vez mais perto de ficar de fora dos playoffs. “A única coisa boa dessa partida,” ele disse, “foi aquele moleque metendo aquela bola.”
O Bulls não era o assunto na saída do ginásio. Um homem jovem que trabalhava por cinco dólares a hora; um cara que estava nervoso para chegar às 8 da manhã para o seu turno no dia seguinte; um fã cuja única experiência com basquete era o rachão do bairro, saiu daquela arena com uma nova vida.
A única exigência do desafio era que o participante tinha que usar sapatos com sola de borracha. E Calhoun, que estava acompanhado de seu vizinho, teve a sorte de chamar a atenção de um funcionário do Bulls que admirou seu tênis.
“Air Jordans?” perguntou o cara. “Não,” respondeu Calhoun. “Penny Hardaway.”
Como não amar?
“Eu olhei,” disse Calhoun, “e o Bulls queria que fosse eu, especialmente o Horace. Eu podia ver nos olhos dele.”
“Eu demorei três anos para ganhar um milhão de dólares,” disse Grant. “Ele demorou cinco segundos.”
“Foi demais,” disse Jordan. “Assim que a bola deixou as mãos dele, o Phil disse, ‘vai entrar.’ Eu estou feliz por ele. Este é o tipo de coisa que ele provavelmente nem nunca imaginou. Nós jogadores conhecemos a pressão, mas não a ponto de saber quando um chute vale um milhão de dólares. Nosso dinheiro está garantido. Ele agiu sob muita pressão. Por um dia, ele sentiu como é ser um jogador da NBA. Agora, é melhor ele estar preparado para ter vários amigos. Foi um grande chute. Eu não acho que o Toni Kukoc conseguiria meter esse.”

(14 de abril de 1993, Chicago Stadium – Reportagem Original do Chicago Tribune)Quem é Don Calhoun? Pra começar, ele é o primeiro fã que pôde correr pra dar um abraço no Jordan no meio da concentração do Bulls sem ter sido preso. Pra ser mais específico, ele foi o MVP de um jogo depois de ter acertado uma bola a 24 metros de distância da cesta (três quartos da quadra) durante um pedido de tempo para ganhar 1 milhão de dólares.A torcida enlouqueceu. Completamente. A gente tá falando do tipo de loucura de um jogo seis de playoffs. Atletas milionários boquiabertos deram tapas nas costas do rapaz de 23 anos e o jogo, pelo menos naquele momento, foi totalmente esquecido.“Eu sempre fui um quebrado,” dsse Calhoun, que tinha ido a apenas três jogos do Bulls na vida. “Eu não tinha nada a perder.” Até o técnico do Miami, Kevin Loughery, estava sorrindo. E ele tinha bastante a perder com o seu time cada vez mais perto de ficar de fora dos playoffs. “A única coisa boa dessa partida,” ele disse, “foi aquele moleque metendo aquela bola.”O Bulls não era o assunto na saída do ginásio. Um homem jovem que trabalhava por cinco dólares a hora; um cara que estava nervoso para chegar às 8 da manhã para o seu turno no dia seguinte; um fã cuja única experiência com basquete era o rachão do bairro, saiu daquela arena com uma nova vida.A única exigência do desafio era que o participante tinha que usar sapatos com sola de borracha. E Calhoun, que estava acompanhado de seu vizinho, teve a sorte de chamar a atenção de um funcionário do Bulls que admirou seu tênis.“Air Jordans?” perguntou o cara. “Não,” respondeu Calhoun. “Penny Hardaway.”Como não amar?“Eu olhei,” disse Calhoun, “e o Bulls queria que fosse eu, especialmente o Horace. Eu podia ver nos olhos dele.”“Eu demorei três anos para ganhar um milhão de dólares,” disse Grant. “Ele demorou cinco segundos.”“Foi demais,” disse Jordan. “Assim que a bola deixou as mãos dele, o Phil disse, ‘vai entrar.’ Eu estou feliz por ele. Este é o tipo de coisa que ele provavelmente nem nunca imaginou. Nós jogadores conhecemos a pressão, mas não a ponto de saber quando um chute vale um milhão de dólares. Nosso dinheiro está garantido. Ele agiu sob muita pressão. Por um dia, ele sentiu como é ser um jogador da NBA. Agora, é melhor ele estar preparado para ter vários amigos. Foi um grande chute. Eu não acho que o Toni Kukoc conseguiria meter esse.”

Publicado por Homens Brancos não Sabem Blogar em Quarta, 9 de março de 2016

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“Pelo amor ao Jogo”, parte Final http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/2016/02/20/pelo-amor-ao-jogo-parte-final/ http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/2016/02/20/pelo-amor-ao-jogo-parte-final/#comments Sat, 20 Feb 2016 12:00:33 +0000 http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/?p=1360 “O jogador perfeito não existe. O melhor jogador de todos os tempos também não existe. Eu desenvolvi meu talento me inspirando no talento de outros. Eu acredito que a grandeza é um processo que muda e evolui com o tempo. Sem Julius Erving, David Thompson, Walter Davis, e Elgin Baylor não existiria Michael Jordan. Eu evoluí a partir deles. Eles me apresentaram um desafio e um exemplo. Eu pensava: ‘eu preciso ser melhor que o David Thompson. Eu preciso ser melhor que o Julius Erving. Eu preciso ser melhor que o Magic Johnson.’ Este tipo de desafio me guiava e eu o usava como motivação.

Se eu tivesse nascido numa ilha, se tivesse aprendido tudo sozinho, se tivesse me transformado no que me transformei sem ter visto nenhum outro jogador, então – aí sim – eu talvez aceitasse ser chamado de ‘o maior’. Mas eu usei todos os grandes jogadores que vieram antes de mim para melhorar meu jogo. Então eu não posso ser o maior. Não é justo diminuir os outros desta forma. O processo evolutivo nunca acaba. Alguém irá ser melhor que eu um dia. Eu não acho que algum dia verei uma pessoa fazendo 100 pontos num jogo de novo, mas existirão atletas que irão evoluir o jogo e fazer o jogo avançar. O que um jogador poderia fazer para ser melhor que eu? Me perguntaram a mesma coisa sobre Elgin Baylor e Dr. J, e essa é a beleza disso tudo: ninguém sabe.

Nós vimos diferentes aspectos da grandeza em diferentes jogadores. Eu consegui reunir alguns aspectos em mim e estou certo que algum outro jogador irá conseguir reunir ainda mais qualidades do que eu um dia. Antigamente, diziam que grandes jogadores ofensivos nunca seriam grandes jogadores defensivos. Eu consegui provar que isto era um equívoco. Eu provei que um grande jogador ofensivo também pode ser grande na defesa. Mas alguém virá e jogará melhor que eu tanto ofensiva quanto defensivamente. A evolução da grandeza não termina comigo, da mesma maneira que não terminou com Dr. J, Larry Bird, ou Magic Johnson. A natureza da evolução é continuar.

Em algum lugar, existe um garotinho trabalhando para melhorar o que eu fiz. Pode levar um tempo, mas vai aparecer alguém que encare o jogo da mesma forma que eu. Ele não irá procurar atalhos. Ele não terá medo. Ele irá aprender comigo, da mesma forma que eu aprendi com outros. Ele irá dominar os fundamentos. Talvez, ele vá saltar da linha do lance-livre e dar um 360 no ar. Por que não? Ninguém imaginava que veríamos um armador de 2.06m ou um pivô de 2.31m, mas aqui estamos. Existem mais jogadores com 2.08 jogando no perímetro agora do que em qualquer outro período da história. Magic Johnson teria sido um pivô caso jogasse nos anos 60. A evolução não tem barreiras. A não ser que mudem as dimensões da quadra, ou a altura da cesta, um dia existirá um jogador muito melhor do que eu.” (Michael Jordan)

Com este post, finalizamos a série “Pelo amor ao Jogo”. Espero que tenham gostado. Você pode encontrar todos os posts da série por meio da hashtag #PeloAmorAoJogo ou por meio deste link: http://hbnsb.com/tagged/pelo-amor-ao-jogo. Obrigado a todos que acompanharam.

jordan27

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“Pelo amor ao Jogo”, parte 26 http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/2016/02/19/pelo-amor-ao-jogo-parte-26/ http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/2016/02/19/pelo-amor-ao-jogo-parte-26/#respond Fri, 19 Feb 2016 12:00:22 +0000 http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/?p=1358 “Tudo que levou ao chute contra o Utah no jogo 6 das finais de 1998 foi muito claro. Foi como se eu tivesse vendo tudo se desenrolando em câmera lenta. Eu roubei a bola, olhei para o relógio, e então olhei para a quadra de ataque. Eu conseguia ver cada um dos jogadores e eu lembro onde cada um deles estava. Steve Kerr estava na zona morta, eu estava no centro, Dennis estava embaixo na esquerda, Scottie estava na minha direita. Eu conseguia ouvir os sons, mas eram indistinguíveis. Naquele momento, eu não conseguia diferenciar um som do outro, mas eu conseguia avaliar cada uma das possibilidades na quadra.

Eu estava indo para a direita porque eu sabia que eu conseguiria espaço pro chute. Todas vezes que eu precisava de um chute, eu ia pra direita, exceto quando a defesa errava e deixava a esquerda aberta. Quando você vai para a direita, o defensor tem mais dificuldade pra alcançar a bola porque tem seu corpo todo no caminho. No jogo um das finais de 1997 contra o Utah, eu fui pra esquerda quanto eu meti a bola do jogo porque o Bryon Russell estava desequilibrado. Em 1998, eu estava resolvido a ir pra direita. As coisas estavam acontecendo devagar o suficiente na minha cabeça para que eu conseguisse avaliar cada uma das minhas opções. Eu percebi o erro que o Russell cometeu e me aproveitei. Quando ele veio na minha direção, eu sabia o que fazer. Eu estava indo na direção do Steve Kerr. O John Stockton não iria deixar o Steve aberto depois que ele meteu a bola do jogo seis nas finais do ano anterior. Então o Stockton fingiu que iria pra cima de mim e voltou a marcar o Kerr. Eu não tinha a intenção de passar a bola pra ninguém. Eu roubei aquela bola, e achava que era uma oportunidade minha de vencer ou perder aquele jogo. Eu iria chutar aquela última bola mesmo que marcado por cinco caras.

Ironicamente, eu tenho dificuldades quando paro pro chute indo pra direita porque normalmente o chute sai curto. Neste jogo, todos os meus chutes estavam saindo curtos. Eu, que normalmente caio um pouco pra trás, decidi que neste chute eu não cairia pra trás por conta disso. Pense nisto: eu tive tempo suficiente para pensar em tudo isto que eu estou narrando. É incrível até pra mim. E, sim, foi assim mesmo que aconteceu. Eu saltei reto e cai reto. Eu conscientemente estendi minha mão pra cima e um pouco pra frente em direção à cesta porque os chutes estavam saindo curtos. Parecia que eu estava posando, mas era a maneira que eu tinha que chutar naquele momento. É impressionante que eu consiga pensar nessa quantidade de informação com o tempo que eu tinha e conseguir concluir a jogada. Tudo isso que eu narrei aconteceu em cerca de 11 segundos.” (Michael Jordan)

[“Pelo amor ao Jogo”, parte 26]“Tudo que levou ao chute contra o Utah no jogo 6 das finais de 1998 foi muito claro. Foi como se eu tivesse vendo tudo se desenrolando em câmera lenta. Eu roubei a bola, olhei para o relógio, e então olhei para a quadra de ataque. Eu conseguia ver cada um dos jogadores e eu lembro onde cada um deles estava. Steve Kerr estava na zona morta, eu estava no centro, Dennis estava embaixo na esquerda, Scottie estava na minha direita. Eu conseguia ouvir os sons, mas eram indistinguíveis. Naquele momento, eu não conseguia diferenciar um som do outro, mas eu conseguia avaliar cada uma das possibilidades na quadra.Eu estava indo para a direita porque eu sabia que eu conseguiria espaço pro chute. Todas vezes que eu precisava de um chute, eu ia pra direita, exceto quando a defesa errava e deixava a esquerda aberta. Quando você vai para a direita, o defensor tem mais dificuldade pra alcançar a bola porque tem seu corpo todo no caminho. No jogo um das finais de 1997 contra o Utah, eu fui pra esquerda quanto eu meti a bola do jogo porque o Bryon Russell estava desequilibrado. Em 1998, eu estava resolvido a ir pra direita. As coisas estavam acontecendo devagar o suficiente na minha cabeça para que eu conseguisse avaliar cada uma das minhas opções. Eu percebi o erro que o Russell cometeu e me aproveitei. Quando ele veio na minha direção, eu sabia o que fazer. Eu estava indo na direção do Steve Kerr. O John Stockton não iria deixar o Steve aberto depois que ele meteu a bola do jogo seis nas finais do ano anterior. Então o Stockton fingiu que iria pra cima de mim e voltou a marcar o Kerr. Eu não tinha a intenção de passar a bola pra ninguém. Eu roubei aquela bola, e achava que era uma oportunidade minha de vencer ou perder aquele jogo. Eu iria chutar aquela última bola mesmo que marcado por cinco caras.Ironicamente, eu tenho dificuldades quando paro pro chute indo pra direita porque normalmente o chute sai curto. Neste jogo, todos os meus chutes estavam saindo curtos. Eu, que normalmente caio um pouco pra trás, decidi que neste chute eu não cairia pra trás por conta disso. Pense nisto: eu tive tempo suficiente para pensar em tudo isto que eu estou narrando. É incrível até pra mim. E, sim, foi assim mesmo que aconteceu. Eu saltei reto e cai reto. Eu conscientemente estendi minha mão pra cima e um pouco pra frente em direção à cesta porque os chutes estavam saindo curtos. Parecia que eu estava posando, mas era a maneira que eu tinha que chutar naquele momento. É impressionante que eu consiga pensar nessa quantidade de informação com o tempo que eu tinha e conseguir concluir a jogada. Tudo isso que eu narrei aconteceu em cerca de 11 segundos.” (Michael Jordan)#PeloAmorAoJogo

Publicado por Homens Brancos não Sabem Blogar em Quinta, 11 de fevereiro de 2016

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“Pelo amor ao Jogo”, parte 25 http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/2016/02/18/pelo-amor-ao-jogo-parte-25/ http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/2016/02/18/pelo-amor-ao-jogo-parte-25/#respond Thu, 18 Feb 2016 12:00:12 +0000 http://hbnsb.blogosfera.uol.com.br/?p=1355 “Eu acordei às três da manhã com o que parecia ser uma dor de estômago. Eu não conseguia parar de vomitar e eu não conseguia dormir. Eu tomei algo pra me ajudar a ficar sonolento, mas os sintomas tavam tão fortes que eu não consegui voltar a dormir. Quando eu cheguei na arena, eu estava lutando para ficar acordado. Eu sentei no vestiário e comecei a tomar café, tentando acordar o suficiente para jogar o jogo. Eu não havia conseguido comer nada, e o café também não ajudou a me despertar. No intervalo do jogo, eu estava ficando desidratado, então eu comecei a beber o que eu achei que era Gatorade. Mas alguém havia me passado uma garrafa de GatorLode, que é uma bebida que a gente devia beber depois dos jogos. Quando voltamos para o segundo tempo, eu estava completamente exausto. Eu continuei a tomar café, o que só fez a minha desidratação piorar. No terceiro e no último quarto eu achei que iria desmaiar algumas vezes. Logo antes da bola de três que ganhou o jogo, eu estava totalmente desidratado. Eu estava tremendo e suando ao mesmo tempo. Naquele último chute, eu nem vi se a bola entrou ou não. Eu mal conseguia ficar de pé. Quando eu voltei pro vestiário, os médicos estavam muito preocupados. Eu joguei aquela partida com determinação e com o coração, nada mais. Eu nunca me senti tão mal fisicamente quanto naquele jogo.” (Michael Jordan)

[“Pelo amor ao Jogo”, parte 25]“Eu acordei às três da manhã com o que parecia ser uma dor de estômago. Eu não conseguia parar de vomitar e eu não conseguia dormir. Eu tomei algo pra me ajudar a ficar sonolento, mas os sintomas tavam tão fortes que eu não consegui voltar a dormir. Quando eu cheguei na arena, eu estava lutando para ficar acordado. Eu sentei no vestiário e comecei a tomar café, tentando acordar o suficiente para jogar o jogo. Eu não havia conseguido comer nada, e o café também não ajudou a me despertar. No intervalo do jogo, eu estava ficando desidratado, então eu comecei a beber o que eu achei que era Gatorade. Mas alguém havia me passado uma garrafa de GatorLode, que é uma bebida que a gente devia beber depois dos jogos. Quando voltamos para o segundo tempo, eu estava completamente exausto. Eu continuei a tomar café, o que só fez a minha desidratação piorar. No terceiro e no último quarto eu achei que iria desmaiar algumas vezes. Logo antes da bola de três que ganhou o jogo, eu estava totalmente desidratado. Eu estava tremendo e suando ao mesmo tempo. Naquele último chute, eu nem vi se a bola entrou ou não. Eu mal conseguia ficar de pé. Quando eu voltei pro vestiário, os médicos estavam muito preocupados. Eu joguei aquela partida com determinação e com o coração, nada mais. Eu nunca me senti tão mal fisicamente quanto naquele jogo.” (Michael Jordan)#PeloAmorAoJogo

Publicado por Homens Brancos não Sabem Blogar em Quarta, 10 de fevereiro de 2016

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