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Top 5 piores momentos dos brasileiros na NBA
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Marcos Jorge

andersonvarejao
A temporada da NBA está (finalmente) prestes a começar e, cara, a novidade estampada em todas as matérias dos jornalões é o número recorde de brasileiros. Ao todo são nove filhos da pátria que vão nos representar na liga. Se você não conhece, não sabe bem o que esperar deles ou precisa de alguma informação pra apostar no bolão, o colega Bala na Cesta deu todas as dicas neste post.

A proposta aqui é outra. A gente vai sair um pouco deste lugar comum da celebração e lembrar que se hoje temos um recorde de participantes, é porque muita gente comeu o pão que o David Stern amassou nos últimos anos na liga. Segue agora a dura coletânea dos piores momentos do Brasil na NBA.

Número 5

Nenê é nosso maior veterano na NBA e já enterrou na cabeça de muita gente consagrada na liga. Façam uma busca no Youtube que vocês vão ver o que eu estou falando. O brasileiro, entretanto, já levou caneta de jogador argentino, algo que é lamentável no campo, imagina na quadra. Mas se é pra escolher um momento constrangedor, prefiro Nenê, menino de tudo, em 2004, sentindo o gostinho dos playoffs pela primeira vez e encarando o melhor time do Oeste liderado pela lenda Kevin Garnett. Resultado: um belo pôster e aquela cara de “pô, lá no Vascão ninguém fazia dessas coisas comigo”.

Número 4

Este é um clássico. Anderson Varejão fez mais que aparecer no pôster com Dwayne Wade. Ele apareceu em toda e qualquer coletânea dos melhores momentos da carreira de Dwyane Wade daqui até a eternidade. Sério, daqui a alguns anos, na cerimônia de entrada no Hall da Fama, vão mostrar um vídeo do Wade e o Varejão vai estar lá. Isso não é pouco, cara! O mais legal é que o Varejão é um cara esperto, ele toma consciência do que acabou de fazer. Olha pra cara dele ali no chão, espremido na base da tabela, ele está sorrindo. Isso é um cara que tem noção que acaba de entrar para a história!

Número 3

Leandrinho passou muita vergonha como ator principal do cineasta-amador Steve Nash, seja como cantor frustrado de karaoke ou personagem do Avatar de baixo custo. Mas nada se compara ao dia que ele tentou parar o contra-ataque de Monta Ellis no aro.

Número 2

Tiago Splitter teve sorte que o Ray Allen meteu aquela bola de três no jogo 6 das finais de 2013. Se não, o momento icônica do título do Miami Heat seria o toco incrível que LeBron James deu no brasileiro. Ok, esse lance foi constrangedor, mas nada demais para quem foi garoto propaganda de uma concessionária de automóveis do Texas.

Número 1

Rafael Araújo, o Baby, ou Babby, não sei, foi a oitava escolha do Draft de 2004, o que convenhamos é uma bela condição para se entrar na NBA. Em quadra, Hoffa fazia o tipo xerife do garrafão, durão, trombador, “cada enxadada uma minhoca”, como eles diziam lá em São José do Rio Preto. Seu pior momento, entretanto, talvez tenha sido do alto dos seus 2m11 menosprezar o bola ao alto com esse “anão” de 1m75 chamado Nate Robinson.


E aí, pessoal, faltou alguma coisa?


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