Homens Brancos Não Sabem Blogar

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Gustavo Battaglia

– Então, Michael, este é o tênis que a NBA não queria deixar você usar?
– É.
– E por quê? Só porque é feio?
– Hahaha, ei, eu concordo com você. Eles são feios.
– Espera aí, você não ajudou a fazê-los?
– O tênis, não as cores. Eu não tenho nada a ver com as cores.
– Mas o que há de errado com as cores? Qual é a regra que o tênis viola?
– Não há nenhum branco nele.
– Ah, é? Bem, até aí na NBA também não.

O próprio Michael Jordan chamando os lendários Air Jordans de feios e o David Letterman tirando onda com Homens Brancos: isso é um clássico instantâneo!


Morris Peterson e o buzzer beater mais improvável da história
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Gustavo Battaglia

Era um jogo importante aquele entre Toronto Raptors e Washington Wizards. Os dois times estavam batalhando por posição para os playoffs de 2007.

Morris Peterson ainda não havia entrado sequer por um segundo naquela partida, mas – faltando 3.8 segundos para o encerramento, com os Wizards liderando por três pontos – ele entrou.

Ele entrou e o que aconteceu a seguir é um dos buzzer-beaters mais improváveis que eu já vi. Os Raptors empataram o jogo e acabaram por vencer a partida na prorrogação. Se você sair pelas ruas de Toronto, tem muita gente que bate o pé e puxa a faca se você falar que tem algum jogador na história do time que é maior que Morris Peterson. Não serei eu a discordar.


A enterrada da morte
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Gustavo Battaglia

Nas Olimpíadas de Sydney-2000, a França ficou com a honrosa medalha de prata. Mas, cá entre nós, a lembrança que temos da campanha francesa não é bem essa.
Foi nessa competição que uma das enterradas mais sensacionais de todos os tempos aconteceu. Vince Carter driblou a bola duas vezes e saltou. Do outro lado, o pivô Frederic Weis, do alto dos seus 2.19m, se preparou para o contato do ala estadunidense com seu corpo. A pancada nunca veio. Ao invés disso, Weis sentiu uma mão apoiar sobre seu rosto; sentiu a brisa das pernas de Carter passando rentes ao seu tronco, mas foi só.
Weis virou a tempo de ver a tabela balançando. Pela reação do time dos Estados Unidos e pela incredulidade vinda da plateia, ele entendeu. Aquilo tinha mesmo acontecido: a enterrada da morte, ''Le dunk de la mort”. E o morto, no caso, era ele.


Os 60 melhores dribles da temporada passada da NBA
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Rafael Gonzaga

Faltam exatos 30 dias para a bola voltar a girar pela NBA. Tá, a gente sabe que dia 2 de outubro começa só a pré-temporada, mas é melhor do que nada. E, pra dar uma acelerada na ansiedade, a NBA soltou um vídeo de 15 min com os 60 melhores crossovers da temporada passada.

Segura a bronca aí…

 


Shaquille O’Neal, profissão MC
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Gustavo Battaglia

Shaquille O`Neal não é só mais um jogador da NBA a tentar a sorte na música. Ele é, sem sombra de dúvidas, o mais bem sucedido de todos. O'Neal gravou quatro álbuns em estúdio, duas coletâneas, duas soundtracks, nove singles e ele ainda tem um álbum não lançado. E o brilhantismo não acaba por aí. The Diesel tem outros feitos musicais bastante interessantes.

DISCO DE PLATINA NA ESTRÉIA

Shaq Diesel

O’Neal assinou com a Jive Record em 1993 e, no mesmo ano, gravou o seu primeiro álbum, Shaq Diesel.

A preciosidade alcançou a vigésima quinta posição na parada da Billboard 200, a décima no R&B/Hip-Hop Albums e ganhou disco de platina pela Associação da Industria Musical Americana, prêmio que indica que o LP/CD teve mais de 1.000.000 de cópias vendidas!

JAY Z E NOTORIOUS B.I.G.

Quantos artistas você conhece que já gravaram com essas duas feras do rap? Poucas, com certeza. Shaq é um deles. Os dois participaram do seu terceiro álbum, o You Can't Stop the Reign,

PARCERIA COM MICHAEL JACKSON

Shaq não só gravou com Michael Jackson, um dos maiores mitos da história da música. Ele que foi convidado por Jackson para a gravação! Na faixa 2 Bad, do álbum History, de 1995, você pode ouvir a participação especial de O'Neal.

Shaq rapper

FREESTYLE

Como todo bom rapper que se preze, Shaq manda muito bem no freestyle. Conta-se que, certa vez, Shaq pegou o microfone de um night club em Nova Iorque e começou versar sobre sua relação com o então desafeto (hoje amiguinho), Kobe Bryant.

O Superman culpou seu ex-companheiro por arruinar seu casamento e, em determinado momento, perdeu completamente a linha. Com um sorrisão largo na cara implorou: ''Kobe, tell me how my ass tastes''. A tradução desse redondilho maior (se é que você me entende) deixarei para vocês.

Ah, último detalhe. Nenhum dos seus quatro álbuns publicados vendeu menos do que 100 mil cópias! Boa, Shaq!

 


Antes do basquete, Hakeem Olajuwon foi jogador de futebol
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André Cavalieri

hakeem2

Um dos maiores pivôs de todos os tempos, Hakeem Olajuwon só foi começar a jogar basquete quando tinha 15 anos. Antes disso, o nigeriano era goleiro de futebol. Dizem que, nessa época, um técnico na Nigéria pediu para que ele tentasse enterrar a bola. Acontece que Hakeem não sabia nem como, nem o que era uma enterrada. O treinador então pegou uma cadeira para fazer uma demonstração: subiu na cadeira, enterrou a bola, e na sequência pediu para que Olajuwon tentasse. A história conta que Hakeem pegou a bola de basquete, foi pra perto da cesta, também subiu na cadeira e de cima dela mesmo enterrou a bola. Quatro anos depois disso, ele chegava ao Final Four da NCAA e, mais dois anos depois, era draftado na primeira posição do Draft de 1984.

Enquanto estava na liga, Olajuwon comentou as semelhanças entre suas tarefas nos dois esportes: “De várias formas, meu trabalho no futebol era parecido com o que é meu trabalho no basquete agora. Eu tinha que proteger o gol. E é isso o que eu faço agora: não deixo o outro time pontuar.'' Como defensor no basquetebol, Hakeem se destacou. Se ele tinha a mesma qualidade do futebol, não dá pra saber, mas pelo menos embaixadinha o cara já provou que sabe.


As manias mais bizarras na NBA
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Rafael Gonzaga

Fala a real, todo mundo é um pouco supersticioso. Ou vai dizer que você nunca teve uma cueca/calcinha da sorte? Nunca repetiu um gesto sem sentido que ''trouxe sorte'' alguma vez? Não? Só eu, então?

Bom, ao menos na NBA tem uns jogadores tão – ou mais – esquisitos do que eu. Põe um 'Superstition' do Stevie Wonder pra tocar e se liga nas bizarrices.

 

short_jordan1. O SHORTS DA SORTE DE JORDAN

Depois de liderar a Universidade da Carolina do Norte ao título em 1982, o garoto Michael Jordan acreditou que o shorts era a chave do sucesso. Ao chegar no Chicago Bulls ele se viu em um dilema: não poderia jogar, obviamente, com seu shorts da faculdade. Ele então pediu um short longo só pra poder esconder por baixo a bermudinha da facul. Muita gente credita a Jordan, inclusive, a moda de shorts longos no basquete. Dorme com essa!

 

jasonterry2. OS SHORTS – DOS OUTROS – DE JASON TERRY

Jason Terry tem algumas manias bem bizarras, como usar 5 pares de meias durante os jogos e comer sempre frango antes de uma partida. Mas isso é fichinha perto da pior das superstições do cara. Ele dorme com o shorts do time adversário na noite anterior de enfrentá-lo. WTF? Só espero que ele ao menos lave antes, vai que ele ao invés de trocar de camisa ao final da partida, troca de shorts?

 

 

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3. O TOC DE RASUAL BUTLER

Essa superstição está mais pra TOC. Rasual Butler precisa se vestir sempre da esquerda pra direita antes de um jogo. Desde colocar a camiseta a amarrar os sapatos, você nunca vai vê-lo começando pela direita. E pra melhorar – ou piorar, sei lá – antes de entrar na quadra ele dá exatos 5 goles de água. Nem um gole a mais e nem um a menos. Cinco goles. Então tá.

 

 

rondo

4. OS BANHOS DE RAJON 'SUPERLIMPO' RONDO

Eu já ouvi falar em mania de limpeza, mas mania descontrolada de tomar banho pra dar sorte é a primeira vez. Rajon Rondo sempre toma banho antes de disputar um jogo. Banho, não. Banhos. CINCO BANHOS! É isso mesmo, em dias de jogos o ex-armador do Boston entra embaixo do chuveiro 5 vezes. Ainda bem que o cara não mora em São Paulo, não é? E mesmo assim dizem que Rondo joga sujo.

 

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5. O McCHICLETS COM MOUNTAIN DEW DE CARON BUTLER

As manias de Caron Butler são tão perigosas – e nojentas – que a NBA teve que proibi-las. É isso aí, o cara teve a manha de ter 2 superstições banidas. No começo da carreira, ainda no colegial, Butler tomava metade de uma garrafa de 2 LITROS de refrigerante Mountain Dew – tipo Sprite ou Dolly Limão – logo antes do jogo e a outra metade no intervalo. Quando ele foi pro Wizards eles decidiram que talvez, só talvez, não seria muito saudável para um atleta ingerir 2 litros de açúcar com sabor artificial de limão antes de uma competição de alta performance, e proibiram Butler de fazer essa pataquada. A segunda superstição de Caron proibida foi sua mania de mastigar canudos durante as partidas. Ele cortava os canudos plásticos em pedaços e mascava como um chiclete mesmo. Ele chegava a mastigar 12 canudos por jogo! Os favoritos dele eram os do McDonalds. Não dá pra negar que devia ser a coisa mais saudável que tinha lá.

 

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6. O SANDUBINHA DE KEVIN GARNETT

Exatamente 1 hora antes de todos os jogos, Kevin Garnett faz uma boquinha: um sanduíche de manteiga de amendoim com geleia. Leve, né? A superstição do ex-MVP é tão forte que quando ele jogava em Boston, vários dos outros jogadores dos Celtics começaram a comer essa bomba de energia. Imagina só quantos o Baby Davis não deveria mandar?


Estrela da internet, Jordan Kilganon impressiona em enterradas
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Giuliano Galli

Quem curte ficar procurando vídeos de basquete amador pela internet já deve ter esbarrado em Jordan Kilganon. O canadense branquelo de 1,85 metros de altura é uma verdadeira estrela das chamadas ''mixtapes'' de enterradas.

Com centenas de vídeos no YouTube, Kilganon – que se autodenomina um ''enterrador profissional'' realmente faz coisas impressionantes. Vale gastar uns minutinhos e buscar outros vídeos dele por aí.

Bem que a NBA podia chamar o cara pra participar de um desafio de enterradas do All-Star Weekend, hein? O problema é que não ia ter pra ninguém.


Falece o primeiro atleta a quebrar uma tabela da NBA na história
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André Cavalieri

Notícia triste. Hoje de manhã, faleceu, aos 58 anos, Darryl Dawkins, o Chocolate Thunder, ou – como ele mesmo se chamou uma vez – o Dr. Dunkenstein. Ainda não existem detalhes sobre a causa de sua morte.

Dawkins, que já era conhecido por suas enterradas poderosas, um dia se tornou o primeiro atleta da NBA a quebrar uma tabela no meio do jogo. Foi incrível. Mais incrível ainda foi que, três semanas depois, ele quebrou uma tabela de novo.

Por conta disso, a NBA foi forçada a criar uma regra que punia quem quebrasse tabelas dali em diante. E estamos falando da década de 70. Muito antes de Shaq, ou do próprio Dominique Wilkins. Ele, aliás, foi inspiração pros dunkers da geração seguinte: Dominique, Shawn Kemp, Bernard King, Moses Malone, James Worthy, entre outros.‪#‎respect‬

Vale ver o vídeo que a NBA separou com as 20 melhores enterradas do jogador.


“Eu estou olhando as rotações da bola”, a genialidade de Dennis Rodman.
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André Cavalieri

rodman

''Nós estávamos aquecendo pro jogo, fazendo bandejas e dando uns chutes, e o Rodman tava sentado no banco, de boa, só observando a gente. Eu falei: 'Ow, chega aí, você precisa aquecer. Tá todo mundo fazendo bandeja, você precisa fazer umas também.' Ele respondeu: 'Eu estou olhando as rotações da bola.' Eu disse que não havia entendido e ele explicou: 'Tipo, quando você chuta, sua bola gira três vezes enquanto está no ar. As bolas do Joe já giram três e meia, às vezes quatro vezes.'

Isso é o quão longe Rodman havia levado a história de pegar rebotes: para um nível completamente diferente, fora de série. Ele sabia quantas vezes a bola de cada pessoa do time girava – se girava de lado, pra onde o rebote iria, quantas vezes ele ia para a esquerda, e quantas pra direita. Era uma ciência pra ele, e eu nunca ouvi falar de alguém que conseguia pensar ou falar sobre defesa e rebotes do jeito que ele podia.

Quando se trata de QI de basquetebol, eu ponho Rodman num nível de gênio.''

– Isiah Thomas sobre Dennis Rodman, sete anos seguidos o líder de rebotes da NBA, com 16.7 rebotes por jogo de média neste intervalo de tempo.