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Vem aí o último capítulo da novela das trocas na NBA.
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Rafael Gonzaga

Hoje, dia 18 de fevereiro, vai ao ar o último episódio da novela das trocas da NBA. Esta quinta-feira é a data limite para que as franquias façam as trocas válidas para essa temporada. E o que acontece na véspera de todo último capítulo? Boatos, claro. E aos montes. As trocas efetivamente já estão rolando, mas nada de grande impacto. Até agora a mais relevante foi a ida de Tobias Harris para o Detroit Pistons em troca de Brandon Jennings Ersan Illyasova, que foram brincar com o Mickey em Orlando.

Mas como os boatos são sempre mais emocionantes que a realidade, separamos aqui 3 das mais melodramáticas novelas que saberemos se virarão realidade até hoje a noite.

1#
DH

 

O homem que não acerta lance livre está em leilão. Dwight Howard é a maior estrela à venda do momento. Com um contrato expirante de $22.3 milhões, o Houston quer vendê-lo principalmente porque o gigante vira agente livre irrestrito na offseason. Mas com os bons times bem servidos de pivôs e com a  recente ''desvalorização'' da função (que bonito hein, Golden State!?) não está fácil achar uma nova casa pro ex-Superman.

O mais cotado parecia ser o Celtics, que quer se livrar de David Lee e tem 4 escolhas de 1º round no draft desse ano. Sim, quatro! Mas a real é o que o time de Boston não tá lá muito empolgado com Howard e está crescendo os olhos mais em Al Horford, do Atlanta.

Veja quem também é cotado para fazer a troca com Houston e o que daria na transação:

chi
 Joakim Noah + Taj Gibson + 1st round

 

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 Al Jefferson + Marvin Willians + Protected 1st round

 

Miami_Heat_logo.svg
 Hassan Whiteside

 


orl

  Oladipo, Aaron Gordon, Channing Frye

 

Atlanta_Hawks_2015_Primary_Logo
 Al Horford + Jeff Teague

 

2#
CA

Mais um fim de janela de transferência, mais uma vez ouviremos “esse ano Carmelo sai do Knicks”. E os boatos desse anos são grandes: Carmelo poderia ir para os Cavs jogar com LeBron, Kevin Love iria para os Celtics e o Knicks receberia Mozgov, além alguns picks do time de Boston. Incrível, né? Mas o final provavelmente será aquele mais decepcionante para todos. Nada vai rolar. O próprio Carmelo, durante o All Star game, já negou o rumor.

#3
RW

Não, nem Westbrook e nem Durant sairão até o fim da janela. Mas o fato de Durant ser agente livre no fim dessa temporada e Russell, no fim da próxima está fazendo muita gente tentar abrir cap esse ano para fazer uma oferta aos garotos na offseason. Já se fala do próprio Durant  assinar um contrato de 2 anos com o Thunder, com um opt-out no final do 1º, só pra esperar Westbrook acertar com algum time e abrir cap no salário pro garoto Kevin ir no ano seguinte. Assim, pensei agora, não seria mais fácil então os 2 ficarem em Oklahoma e levarem mais algum cara bom pra lá?

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Este conteúdo foi originalmente produzido para o quadro ‘Trash Talk’ do Estação Basquete, podcast semanal do Homens Brancos não Sabem Blogar em parceria com a Central3. Vamos ao ar todas as segundas-feiras, ao vivo, às 21h.


“Pelo amor ao Jogo”, parte 25
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“Eu acordei às três da manhã com o que parecia ser uma dor de estômago. Eu não conseguia parar de vomitar e eu não conseguia dormir. Eu tomei algo pra me ajudar a ficar sonolento, mas os sintomas tavam tão fortes que eu não consegui voltar a dormir. Quando eu cheguei na arena, eu estava lutando para ficar acordado. Eu sentei no vestiário e comecei a tomar café, tentando acordar o suficiente para jogar o jogo. Eu não havia conseguido comer nada, e o café também não ajudou a me despertar. No intervalo do jogo, eu estava ficando desidratado, então eu comecei a beber o que eu achei que era Gatorade. Mas alguém havia me passado uma garrafa de GatorLode, que é uma bebida que a gente devia beber depois dos jogos. Quando voltamos para o segundo tempo, eu estava completamente exausto. Eu continuei a tomar café, o que só fez a minha desidratação piorar. No terceiro e no último quarto eu achei que iria desmaiar algumas vezes. Logo antes da bola de três que ganhou o jogo, eu estava totalmente desidratado. Eu estava tremendo e suando ao mesmo tempo. Naquele último chute, eu nem vi se a bola entrou ou não. Eu mal conseguia ficar de pé. Quando eu voltei pro vestiário, os médicos estavam muito preocupados. Eu joguei aquela partida com determinação e com o coração, nada mais. Eu nunca me senti tão mal fisicamente quanto naquele jogo.” (Michael Jordan)

[''Pelo amor ao Jogo'', parte 25]“Eu acordei às três da manhã com o que parecia ser uma dor de estômago. Eu não conseguia parar de vomitar e eu não conseguia dormir. Eu tomei algo pra me ajudar a ficar sonolento, mas os sintomas tavam tão fortes que eu não consegui voltar a dormir. Quando eu cheguei na arena, eu estava lutando para ficar acordado. Eu sentei no vestiário e comecei a tomar café, tentando acordar o suficiente para jogar o jogo. Eu não havia conseguido comer nada, e o café também não ajudou a me despertar. No intervalo do jogo, eu estava ficando desidratado, então eu comecei a beber o que eu achei que era Gatorade. Mas alguém havia me passado uma garrafa de GatorLode, que é uma bebida que a gente devia beber depois dos jogos. Quando voltamos para o segundo tempo, eu estava completamente exausto. Eu continuei a tomar café, o que só fez a minha desidratação piorar. No terceiro e no último quarto eu achei que iria desmaiar algumas vezes. Logo antes da bola de três que ganhou o jogo, eu estava totalmente desidratado. Eu estava tremendo e suando ao mesmo tempo. Naquele último chute, eu nem vi se a bola entrou ou não. Eu mal conseguia ficar de pé. Quando eu voltei pro vestiário, os médicos estavam muito preocupados. Eu joguei aquela partida com determinação e com o coração, nada mais. Eu nunca me senti tão mal fisicamente quanto naquele jogo.” (Michael Jordan)#PeloAmorAoJogo

Publicado por Homens Brancos não Sabem Blogar em Quarta, 10 de fevereiro de 2016


Feliz Aniversário, Michael
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André Cavalieri

 

Michael Jordan entrou na NBA em 1984 e foi ganhar um título apenas em 1991. Ou seja, foram seis temporadas carregando um time medíocre nas costas, levando vareio do Boston Celtics e muita porrada do Detroit Pistons, mas foi também uma época de auge atlético, vitalidade, inexperiência e pouco controle mental. E já dizia Januário de Oliveira, é disso que o povo gosta.

Este vídeo recupera alguns momentos dessa fase. Pode confiar em mim: aqui estão socadas do Jordan que você NUNCA viu antes. São grandes lances em jogos insignificantes da temporada regular, mas quem se importa? Ele já está consagrado e você já cansou de ver os mesmos lances dos three-peats. O que importa aqui é ver Jordan voando e voando alto em fitas VHS carcomidas de fungo.
Vale a reflexão: será que tudo aquilo que Jordan fez nestes curtos anos da década de 80 ficou de certa forma esquecido por conta da monstruosidade que foi sua carreira nos anos 90?

E mais: note que Jordan era careca já aos 20 e poucos anos, por isso adotou a cabeça raspada. Isso você não vai ler na autobiografia.
Isso tudo tendo sido dito: feliz aniversário, Michael, e obrigado por existir.

Quer saber mais sobre a vida do maior de todos os tempos? Siga a série ‪#‎PeloAmorAoJogo‬‬.
Estação Basquete já teve um programa especial todo dedicado ao homem: http://goo.gl/m8eqHC.


Dois cestos de pêssego e uma bola de futebol
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naismith

(Springfield, 1891) James Naismith estava em maus lençóis. Ele havia acabado de assumir o comando de um grupo de 18 homens da YMCA – que mais tarde viria a se tornar uma música do Village People, mas que na verdade significa Young Men’s Christian Association, a Associação Cristã de Moços. Essas escolas normalmente serviam como uma opção à vida nas ruas para jovens em busca de trabalho, incentivando a prática de princípios cristãos através de estudos bíblicos e orações. Acontece que era inverno e Springfield é uma cidade super fria, no nordeste dos Estados Unidos, na mesma linha de Boston, e – na época – os esportes que existiam eram quase todos jogados ao ar livre: rugby, futebol, baseball, etc. Em outras palavras, a turma de 18 homens estava puta: a grande maioria desempregada, boa parte longe de casa, frio pra cacete, sem poder praticar esporte, tava impossível de aguentar e a galera tava saindo na mão o tempo todo.

O diretor da escola então contratou Naismith e pediu para ele criar um esporte indoor que pudesse servir de distração pra essa turma. As exigências do diretor eram que o esporte não tomasse muito espaço, fosse possível de ser aprendido rapidamente, fizesse com que os alunos entrassem em forma e – obrigatoriamente – não fosse violento. Detalhe: Naismith tinha o prazo de 14 dias para cumprir essa tarefa. Como eu disse, ele estava em maus lençóis.

Para começar a criar o novo jogo, Naismith eliminou de cara qualquer coisa que dificultasse o aprendizado do esporte. Os alunos teriam pouco tempo para aprendê-lo. Então não poderia haver tacos, raquetes, nada que se intrometesse entre o atleta e o objeto que está em jogo. Em segundo, ele pensou que todo grande jogo tem que ter uma bola e resolveu que no dele haveria uma bola também. Resolveu ainda que os atletas jogariam com a mão porque com o pé seria mais difícil aprender. Por último, sobrou o mais complicado: ele tinha que pensar nas situações que faziam com que os esportes populares da época fossem violentos.

O Rugby era violento porque havia tackles. E havia tackles porque os jogadores precisavam ser parados. Os jogadores precisavam ser parados porque… porque eles correm com a bola! No novo jogo, então, correr com a bola não seria permitido. O atleta teria que ou arremessá-la ou passá-la. Isso já resolveria boa parte dos problemas. E, é claro, os punhos não poderiam ser utilizados para encostar na bola, muito menos os pés, apenas a palma das mãos.
Ele também concluiu que uma bola grande, leve e macia como a do futebol seria a mais segura.

Por fim, Naismith garantiu uma redução grande no contato ao fazer com que o objetivo do jogo estivesse acima dos defensores e, portanto, impossível de ser defendido. Ele imaginou também que os atacantes teriam que lançar a bola para cima com precisão e não com força, diminuindo a possibilidade de um jogador acertar o outro com a bola.

Com isso em mente e treze regras básicas escritas, doze dias depois de ter aceitado o desafio, em Dezembro de 1891, o primeiro jogo de um novo esporte aconteceu. Todos os 18 alunos jogaram, 9 de cada lado. Três na defesa, eram os guardas, três no centro, eram os centrais, e três no ataque, eram os avançados. Naismith não havia achado duas caixas para pendurar nas paredes e acabou pendurando duas cestas para coletar pêssegos. A partida teve muitas faltas: os garotos corriam muito com a bola, havia tackles e chutes e socos. Em pouco tempo, tornou-se um salve-se quem puder. Havia olhos roxos por todos os lados, um rapaz deslocou o ombro e mais adiante um menino ficou inconsciente. Mas esse era só o começo. Quando a regra de não poder correr com a bola ficou clara e foi obedecida, tudo mudou. Foi um verdadeiro sucesso. Cada vez mais pessoas se interessavam pelo jogo. Os rapazes brigavam menos. Naismith havia conseguido.

Dois anos depois, em 1893, o esporte havia se tornado tão popular que já era conhecido internacionalmente e, em menos de 15 anos, o basquete apareceria pela primeira vez nas olimpíadas. Da nossa parte, fica um muito obrigado ao Dr. James Naismith, ao rapazes que se arrebentavam na porrada no inverno de 1891 e ao frio maldito de Springfield.

Este conteúdo foi originalmente produzido para o quadro ‘Bola ao Cesto’ do Estação Basquete, podcast semanal do Homens Brancos não Sabem Blogar em parceria com a Central3. Vamos ao ar todas as segundas-feiras, ao vivo, às 21h. A história utilizou informações do livro “Basketball. Its origin and development” de James Naismith. Na foto, Smith e sua esposa, Maude Sherman, em 1928.


“Pelo amor ao Jogo”, parte 24
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“Uma coisa que eu poderia ensinar aos jogadores mais novos é para que aproveitem o momento e sejam cuidadosos para não se isolarem numa caixa que outras pessoas construíram para eles. O sucesso vai fazer as expectativas aumentarem, mas isso é uma evolução natural na nossa sociedade. Você tem que entender quem você é para poder crescer como uma pessoa e um jogador. Olhe para o Kobe Bryant. Ele ainda nem sabe qual é o tipo de jogo dele. Como ele poderia? Ele foi do ensino médio direto pra um ambiente no qual ou ele nada, ou ele afunda. Ele precisa criar sua personalidade para poder se tornar um grande jogador. Ele até pode tentar descobrir seu jogo copiando o estilo de outros jogadores durante algum tempo, mas – mais cedo ou mais tarde – ele terá que encontrar o seu próprio jogo. Esta é a única maneira dele se tornar um grande jogador.

Muitos jogadores nunca entendem quem eles são. Eles acham que sabem. Eles acham que indo para boates, ou saindo com uma garota diferente toda noite é a resposta. Se é isto que você acha que te faz realmente feliz, você está ferrado, porque isto é passageiro. O que resta pra você se essas coisas são as únicas que você se preocupa? Relaxa. Aproveite a vida. Pegue leve. Não faça da vida algo difícil. Esses caras precisam aprender a viver o momento. Deixar as coisas acontecerem. Se você não curte o processo de se tornar um atleta bem-sucedido, então não há beleza na conquista. Aproveite o dia. Haverá outro amanhã.” (Michael Jordan)

jordan24


Há mais nessa história do que só uma cesta vencedora…
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Era o último jogo do ano. A Escola de Franklin estava jogando contra o Colégio Nashville. O menino de 19 anos acompanhava atentamente a partida da lateral da quadra. Mais uma cesta aconteceu e seus olhos, levemente puxados, brilharam: seu time estava ganhando! Quando o técnico pediu para que ele pegasse um uniforme, o menino atendeu o pedido prontamente. Ele estava acostumado com aqueles uniformes; era ele quem os organizava. Era ele, de fato, que cuidava de quase tudo ali. Cuidava das bolas, acompanhava os treinos, ia buscar água, torcia por cada um daquele time.
Robert Lewis esticou o braço para entregar o uniforme para o treinador e recebeu de volta um sorriso: ''É para você, Bob. Vista-se.'' Robert mal conseguiu se conter. Ele iria jogar mesmo? De verdade? Pela primeira vez depois de tanto tempo…
A situação era perfeita. Seu irmão jogava no time adversário. Talvez ele até pudesse marcá-lo. Bob se vestiu e entrou em quadra. É difícil lembrar dos detalhes. A euforia era tanta que tudo pareceu passar rápido demais. Os últimos segundos, no entanto, estão gravados na memória. A bola estava em suas mãos. O jogo estava empatado. Bob olhou pra frente e viu seu irmão. Para além do seu irmão, a cesta. A bola deixou suas mãos e a rede a acolheu como a uma velha amiga. O ginásio explodiu em vivas. A torcida dele vibrava, a torcida adversária também. Naquele momento nada mais importava. Era uma cesta deles todos. Seu irmão sorriu e acarinhou suas costas. O jogo terminou e as pessoas não quiseram se conter. Correram para a quadra e Robert foi erguido por mãos, ombros e gritos de alegria.
Foi o primeiro jogo de basquete da história em que ambas as equipes venceram a partida. Bob sorriu porque ele sabia disso.

Era o último jogo do ano. A Escola de Franklin estava jogando contra o Colégio Nashville. O menino de 19 anos acompanhava atentamente a partida da lateral da quadra. Mais uma cesta aconteceu e seus olhos, levemente puxados, brilharam: seu time estava ganhando! Quando o técnico pediu para que ele pegasse um uniforme, o menino atendeu o pedido prontamente. Ele estava acostumado com aqueles uniformes; era ele quem os organizava. Era ele, de fato, que cuidava de quase tudo ali. Cuidava das bolas, acompanhava os treinos, ia buscar água, torcia por cada um daquele time.Robert Lewis esticou o braço para entregar o uniforme para o treinador e recebeu de volta um sorriso: ''É para você, Bob. Vista-se.'' Robert mal conseguiu se conter. Ele iria jogar mesmo? De verdade? Pela primeira vez depois de tanto tempo…A situação era perfeita. Seu irmão jogava no time adversário. Talvez ele até pudesse marcá-lo. Bob se vestiu e entrou em quadra. É difícil lembrar dos detalhes. A euforia era tanta que tudo pareceu passar rápido demais. Os últimos segundos, no entanto, estão gravados na memória. A bola estava em suas mãos. O jogo estava empatado. Bob olhou pra frente e viu seu irmão. Para além do seu irmão, a cesta. A bola deixou suas mãos e a rede a acolheu como a uma velha amiga. O ginásio explodiu em vivas. A torcida dele vibrava, a torcida adversária também. Naquele momento nada mais importava. Era uma cesta deles todos. Seu irmão sorriu e acarinhou suas costas. O jogo terminou e as pessoas não quiseram se conter. Correram para a quadra e Robert foi erguido por mãos, ombros e gritos de alegria.Foi o primeiro jogo de basquete da história em que ambas as equipes venceram a partida. Bob sorriu porque ele sabia disso.

Publicado por Homens Brancos não Sabem Blogar em Sábado, 13 de fevereiro de 2016


“Pelo amor ao Jogo”, parte 23
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“Existem pouquíssimos jogadores que eu considero que atingiram a grandeza. Eu diria que o Magic Johnson e o Larry Bird a atingiram até certo ponto. Eu aprendi com eles e consegui ir além ao me tornar importante dos dois lados da quadra. Um outro jogador que eu acredito que atingiu a grandeza foi o Scottie Pippen. Dá pra contar nos dedos quantos caras entendem o que é ser um predador na defesa. O Scottie quis ser um desde o primeiro dia. Isto me mostrou o quanto ele era especial. Ele é inteligente, ele entende o jogo. Acredite: eu não acho que Scottie está muito atrás de Bird e Magic. Houve vários momentos que nós dois estávamos em quadra e parecia que eu estava jogando com meu irmão gêmeo. Eu ainda acho que poderia vencê-lo, mas seria um excelente duelo.” (Michael Jordan)

[''Pelo amor ao Jogo'', parte 23]“Existem pouquíssimos jogadores que eu considero que atingiram a grandeza. Eu diria que o Magic Johnson e o Larry Bird a atingiram até certo ponto. Eu aprendi com eles e consegui ir além ao me tornar importante dos dois lados da quadra. Um outro jogador que eu acredito que atingiu a grandeza foi o Scottie Pippen. Dá pra contar nos dedos quantos caras entendem o que é ser um predador na defesa. O Scottie quis ser um desde o primeiro dia. Isto me mostrou o quanto ele era especial. Ele é inteligente, ele entende o jogo. Acredite: eu não acho que Scottie está muito atrás de Bird e Magic. Houve vários momentos que nós dois estávamos em quadra e parecia que eu estava jogando com meu irmão gêmeo. Eu ainda acho que poderia vencê-lo, mas seria um excelente duelo.” (Michael Jordan)#PeloAmorAoJogo

Publicado por Homens Brancos não Sabem Blogar em Segunda, 8 de fevereiro de 2016


“Pelo amor ao Jogo”, parte 22
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“Eu estava muito determinado para o jogo seis das finais de 1996 contra o Seattle. Era como aquelas vezes que você fica tão nervoso que você chora de raiva. Era esse o tanto que eu estava determinado a vencer aquele jogo. Eu não tinha como controlar minhas emoções. Eu estava bravo porque eu sentia que eu tinha que ganhar outro título para que as pessoas dessem o devido valor ao meu retorno. Mas eu estava feliz porque eu havia provado o meu ponto. Eu havia amado o jogo por tanto tempo, e tinha feito tanto, e mesmo assim eu ainda era criticado. No momento em que eu agarrei aquela bola e o jogo terminou, eu entendi o que havia acabado de acontecer. Eu havia voltado para a NBA sem o meu pai, todos estavam questionando o que eu havia feito até aquele ponto, mas o que poderia ter sido mais gratificante do que vencer o campeonato no dia dos pais como um tributo para o meu pai? Não poderia ter sido melhor. Eu havia retornado. Houve algumas decepções no caminho, mas elas me ensinaram a fazer as coisas certas. Se você se esforça, você é recompensado. Não há atalhos na vida.” (Michael Jordan)

‪#‎PeloAmorAoJogo‬

[''Pelo amor ao Jogo'', parte 22]“Eu estava muito determinado para o jogo seis das finais de 1996 contra o Seattle. Era como aquelas vezes que você fica tão nervoso que você chora de raiva. Era esse o tanto que eu estava determinado a vencer aquele jogo. Eu não tinha como controlar minhas emoções. Eu estava bravo porque eu sentia que eu tinha que ganhar outro título para que as pessoas dessem o devido valor ao meu retorno. Mas eu estava feliz porque eu havia provado o meu ponto. Eu havia amado o jogo por tanto tempo, e tinha feito tanto, e mesmo assim eu ainda era criticado. No momento em que eu agarrei aquela bola e o jogo terminou, eu entendi o que havia acabado de acontecer. Eu havia voltado para a NBA sem o meu pai, todos estavam questionando o que eu havia feito até aquele ponto, mas o que poderia ter sido mais gratificante do que vencer o campeonato no dia dos pais como um tributo para o meu pai? Não poderia ter sido melhor. Eu havia retornado. Houve algumas decepções no caminho, mas elas me ensinaram a fazer as coisas certas. Se você se esforça, você é recompensado. Não há atalhos na vida.” (Michael Jordan)#PeloAmorAoJogo

Publicado por Homens Brancos não Sabem Blogar em Domingo, 7 de fevereiro de 2016


“Pelo amor ao Jogo”, parte 21
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“O Chicago Bulls era o time perfeito para o Dennis Rodman, e o Phil Jackson era o técnico perfeito. O Phil deixava o Dennis fazer o que ele quisesse, mas o Dennis conseguia ir para o Cassino, jogar a noite inteira e no dia seguinte pegar 25 rebotes. Então ele mereceu a liberdade que o Phil deu pra ele. Se você provasse pro Phil que você poderia fazer suas coisas e ainda se concentrar no jogo, ele te deixaria ter seu espaço. Ao mesmo tempo, se ele achasse que algum hábito de um jogador atrapalhava o rendimento da equipe, ele puxava as rédeas, inclusive as minhas. É por isso que Dennis achou uma casa no Bulls. Nosso ambiente permitia que Dennis tivesse a liberdade que ele queria, mesmo num contexto em que ele era peça chave de um time profissional tentando ser campeão. Nesse aspecto, o Chicago Bulls era único.” (Michael Jordan)

[''Pelo amor ao Jogo'', parte 21]“O Chicago Bulls era o time perfeito para o Dennis Rodman, e o Phil Jackson era o técnico perfeito. O Phil deixava o Dennis fazer o que ele quisesse, mas o Dennis conseguia ir para o Cassino, jogar a noite inteira e no dia seguinte pegar 25 rebotes. Então ele mereceu a liberdade que o Phil deu pra ele. Se você provasse pro Phil que você poderia fazer suas coisas e ainda se concentrar no jogo, ele te deixaria ter seu espaço. Ao mesmo tempo, se ele achasse que algum hábito de um jogador atrapalhava o rendimento da equipe, ele puxava as rédeas, inclusive as minhas. É por isso que Dennis achou uma casa no Bulls. Nosso ambiente permitia que Dennis tivesse a liberdade que ele queria, mesmo num contexto em que ele era peça chave de um time profissional tentando ser campeão. Nesse aspecto, o Chicago Bulls era único.” (Michael Jordan)#PeloAmorAoJogo

Publicado por Homens Brancos não Sabem Blogar em Sábado, 6 de fevereiro de 2016


“Pelo amor ao Jogo”, parte 20
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“Eu mal podia esperar para a temporada de 1995-96 começar. Eu sabia que eu estava pronto depois de todo o trabalho que eu tive durante o verão. Eu me sentia como uma criança saindo da universidade com algo para provar. Todo mundo achava que eu não era o mesmo. Mas não haveria como nos parar naquela temporada. Nós começamos muito bem. Ganhamos 18 seguidas e continuávamos bem. Estávamos dominando. Todos do nosso time estavam se dedicando a cumprir suas funções porque todos nós tínhamos algo para provar. Nem todos tinham um título. Todos estavam encarando a temporada da mesma maneira que eu, que era vencer o campeonato e ser dominante enquanto o fazia. 72 e 10? Numa era com 29 times? Incrível. Aquele foi o melhor ritmo que qualquer time do Bulls que eu joguei teve numa temporada.” (Michael Jordan)

#‎PeloAmorAoJogo‬

jordan20